O mês de julho acabou e a preguiça me permitiu que eu lesse apenas dois livros. Aliás, duas obras magníficas, o primeiro foi Werther de Goethe.
"Sim, nada mais sou do que um viajante, um peregrino sobre a terra! E você é alguma coisa mais do que isso? (passagem do livro)

Uma outra obra fantástica foi "GEN Uma história de Hiroshima" com o título "Pés descalços"

Trata-se de um mangá legítimo, mas que em vez de trazer robôs futuristas, ninjas ou garotinhas combatendo alienígenas, traz uma história real, a do bombardeio de Hiroshima e suas conseqüências, escrita e desenhada de forma autobiográfica por alguém que esteve lá e testemunhou o horror quando tinha sete anos de idade.
Segundo os críticos, Gen poderia ser classificado como um gibi panfletário, mas seu ponto forte é a caracterização da vida e dos costumes do Japão no período da guerra, onde o fanatismo militarista e a escassez de alimentos imperava.
A explosão da bomba, por exemplo, só acontece no final do livro. O que chama atenção, é de um simples mangá que é capaz de trazer muito mais informações sobre o horror da bomba do que muitos filmes não conseguiram fazer.

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