A arma de espoleta e game de sangue

O dia das crianças está se aproximando e com ele a expectativa dos pequeninos em ganharem um brinquedo. Quando tinha seis anos, lembro de ter ganhado do meu pai, um revólver 38 de espoleta. Era identico a um verdadeiro. Um outro amigo, que não lembro o nome, somente o apelido "kekinha", tinha ganhado uma pistola automática, também de espoleta; um outro amigo de escola ganhou um revólver com um cano alto prateado. Éramos um trio, que fazíamos muito barulhos com as espoletas.
Nesta época nem se falava em "desarmamento infantil", e a palavra violência nem passava pela nossa cabeça. Hoje, não existem mais estes tipos de brinquedos, é proibido, pois um revólver de espoleta pode transformar uma criança em um homicida, assassino, bandido, ladrão, traficante, homicida, ou seja, um ceifador da vida. Que coisa não? Assim como os vídeos games, onde existem cenas de violência, com muito sangue. Para alguns isso pode acarretar no psicológico da criança e poderá transformá-la no futuro em um adulto problemático. Alguns pais e psicólogos querem restringir estes tipos de brinquedoas às crianças.
Com esta onda de proibição, futuramente, os educadores irão proibir a bola, pois a criança em contato com a redondinha, pode causar lesões sérias, além de incentivar a violência, na ânsia de vencer. Além do mais o futebol deve ser algo perigoso, pois há juízes que não são confiáveis. Afinal, algum pai pode tentar subornar o ditocujo para favorecer a equipe de seu filho.
Então qual será o melhor brinquedo para as crianças? Com certeza seria mais atenção por parte de nossas autoridades, com políticas públicas para que os menores não fiquem nos faróis das esquinas. E uma educação digna. Assim, as espoletas e os vídeos games não farão mal algum a nenhum adulto.

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