PFL vira Democratas, o Partido do Demo

O PFL- o velho Partido da Frente Liberal que surfa no poder desde a ditadura- comemora a mudança de nome. Contratou um webdesigner e um publicitário jovem e "esperto" e agora se chama "Democratas". Simples assim. O site agora tem videozinhos do YouTube e blogs. Dizem que é a "renovação natural" do partido, a chegada dos jovens...Sim, realmente. Dá para ver de longe os jovens. São eles: o deputado federal Paulo Bornhausen (SC), filho do atual presidente do partido Jorge Bornhausen; Rodrigo Maia (RJ), filho do prefeito do Rio, Cesar Maia; Efraim Filho, filho do senador Efraim Morais (PB); Felipe Maia (RN), filho no líder do PFL no Senado, José Agripino; e, last but not least, Antônio Carlos Magalhães Neto, cujo nome e sobre nome já dizem tudo.Este é o "novo" PFL, rebatizado de Democratas. O suingado Deputado Aleluia gostaria que chamássemos o partido pelo apelido de "Democras". Desculpe, seu Aleluia, mas vou prefir chamá-lo de PD, o Partido do Demo.

Para ministra, racismo contra brancos é natural



Ontem (28) foi publicado em todos os jornais a declaração da ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), quando ela considera natural a discriminação dos negros contra os brancos. É realmente lamentável uma pessoa que ocupa tal cargo fazer uma afirmação destas.
A entrevista foi dada à BBC Brasil para lembrar os 200 anos da proibição do comércio de escravos pelo Império Britânico – tido como o ponto de partida para o fim da escravidão em todo o mundo –, ela afirmou que "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco".
A ministra foi mais longe ainda quando disse que “A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural. Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou", justificou a ministra.
Ela disse ainda que vai demorar até que as políticas públicas implantadas nos últimos anos comecem a dar resultados concretos. Bom se os resultados que ela espera tem a ver com suas declarações... Vamos ter muito mais racismo, mas enfim! Segundo a ministra isso é natural! Fazer o que né?
Sérgio Pires

Educação

Boa gestão, e não orçamento maior, determina boas notas

Diretores de unidades que perseguem metas e monitoram cumprimento de aulas melhoram desempenho escolar

Simone Iwasso - उओल - २३.०३.07

Gerenciar bem os recursos na escola faz mais diferença para um bom desempenho dos estudantes do que apenas investir muito dinheiro। A afirmação, óbvia para economistas e administradores, mas ainda tabu no setor pedagógico por envolver conceitos como metas, objetivos, avaliações e resultados, é uma das principais conclusões de um estudo inédito feito a partir de dados do Sistema Nacional da Avaliação Básica (Saeb) e da Prova Brasil, aplicados pelo Ministério da Educação।

“O cruzamento mostra que não há relação direta entre os recursos e a nota dos alunos”, explica o economista Naércio Menezes Filho, autor da pesquisa “Determinantes do Desempenho Escolar do Brasil”, obtida com exclusividade pelo Estado e que será apresentada amanhã em evento em São Paulo. Um exemplo dessa constatação é o caso de municípios que gastaram quase R$ 1 mil por aluno ao ano e tiveram estudantes da 8ª série com média de 250 pontos em matemática no Saeb, enquanto outras cidades obtiveram o mesmo resultado com R$ 250. “É claro que dinheiro é importante, mas diferenças na gestão, na forma de alocá-lo são mais importantes para explicar melhores resultados do que a simples quantidade de recursos”, diz Menezes Filho, que é coordenador do Centro de Pesquisa Acadêmica do Ibmec São Paulo e professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.

O professor comparou as notas dos exames, divulgadas pelo ministério, com os recursos no orçamento da educação dos municípios, que constam no Tesouro Nacional. O Saeb é uma prova feita a cada dois anos por amostragem para alunos da 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3º ano do médio. Avalia o aprendizado de língua portuguesa e matemática. Já a Prova Brasil foi feita pela primeira vez em 2005 em todas as escolas públicas de Estados e municípios que aderiram ao projeto.

A EFICIÊNCIAPelo cruzamento, o município de São Paulo gastou ao ano por aluno da 4ª série R$ 1.060 e teve média de 168 pontos na Prova Brasil - o que quer dizer que eles conseguem só fazer soma e subtração, não chegando à multiplicação. Por outro lado, os estudantes de Rio Branco (AC), com média de 177 pontos, custaram R$ 589. Já os de Porto Alegre custaram R$ 843 e tiveram média de 184 pontos - nessa escala, o aluno faz multiplicações simples, mas não lê as horas num relógio de ponteiros.Variações maiores são percebidas no interior.

O município de Areias (SP) investiu R$ 2.681 e seus alunos tiveram 167 pontos; em Presidente Kennedy (ES), foram R$ 2.254 e 165 pontos. Na outra ponta, Birigüi (SP) teve bom resultado: média de 209 pontos e investimento de R$ 889.

A partir dos 200 pontos, eles usam relógio de ponteiros e multiplicam números de dois algarismos.“A partir de outros relatórios tínhamos mesmo esse indicativo de que o gasto não influenciava diretamente o desempenho. O que esse cruzamento faz agora é reforçar o conceito de que um dos grandes problemas da educação é a falta de gestão”, diz a secretária da Educação do Distrito Federal, Maria Helena Guimarães de Castro.

Ela também comprovou essa indicação numa pesquisa recém-concluída. “As melhores escolas que encontramos aqui foram as que o diretor estava empenhado”, diz Maria Helena. “Todas recebem o mesmo valor, mas o desempenho do aluno varia até 30% entre elas. E algumas das melhores estavam em bairros periféricos”, afirma.

As variantes percebidas pela secretária como diferenciais são as mesmas encontradas no cruzamento feito por Menezes: diretor estável, que independe da iniciativa da secretaria, controla faltas de professores e monitora o cumprimento das aulas.“O ambiente dos educadores ainda rechaça a visão de que a educação é um serviço, que deve prestar contas de seus resultados e ter uma gestão profissional.

Temos dados de uma pesquisa que vamos divulgar que mostram que os professores, quando trabalham na escola pública e na privada, admitem faltar muito mais na pública, porque na privada são cobrados por suas faltas”, afirma Ilona Becskeházy, diretora-executiva da Fundação Lemann, que atua na formação de gestores da educação. Resultados de um dos projetos da fundação, aplicados em 2005 em Santa Catarina e São Paulo, mostraram acréscimo de 18% nas notas de português dos alunos da 4ª série depois que diretores receberam aulas.

O processo foi repetido ano passado com resultado semelhante em Tocantins e Ceará. No entanto, segundo Ilona, ainda estamos longe da profissionalização, já que nomeação direta ou política para diretor é comum em pelo menos oito Estados, como na Bahia. “Se dependesse só de volume de recursos, era para a situação ter mudado. Prestar contas não é só mostrar nota fiscal, é ter resultado”, diz Maria Auxiliadora Resende, secretária da Educação de Tocantins e presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação.

Em Tocantins, com mudança na gestão (metas para professor, controle de falta e nomeação de diretor por capacidade técnica) houve, de 2001 a 2005, melhora de 30% no Saeb.

Dia da audiência

Dia da audiência... E a testemunha?
Em algumas horas estarei diante de um juiz! Trata-se de uma ação trabalhista que movi contra uma empresa, isso após ter trabalhado 45 dias e não ter recebido um vintém. É duro... Tenho várias provas que realmente trabalhei, porém o advogado quer "testemunhas". Caramba! Ligo para várias pessoas, mas e o medo, ou mesmo até a falta de vontade de estar alí, diante de um juiz, incomoda.
Mas, reconheço, é culpa minha! Afinal só fui me dar conta de convidar as pessoas no próprio dia da audiência. Isso já é um ótimo motivo para receber um não. "Ah! Se tivesse me avisado antes, eu até iria", foi a resposta mais ouvida, mesmo que não haja nenhum compromisso, agora passa existir.
Bem... Vou ao encontro do juiz, da sentença.... Mas me pergunto: cadê as testemunhas?