A essência da música é universal

A música tem uma linguagem universal e não tem nacionalidade. A música é mais que um movimento cultural, faz parte de uma linguagem com regras próprias. Cada um deve ter a liberdade de poder escolher o estilo de música com a qual se identifica melhor, pois ela é capaz de falar ao coração, seja ela americana, italiana, brasileira, etc.
Acontece que existe a “cultura pop” dominado pela maioria dos artistas da língua inglesa, capaz de ditar o estilo de música que devemos ouvir no mundo inteiro. Ela faz parte do dia a dia de todos os seres humanos do globo terrestre. Podemos definir e distinguir o que é bom ou não.
Então acontece alguns fenômenos em países de outras línguas, desde os países do primeiro mundo, como dos subdesenvolvidos, pois ficam a procura de uma música nacional. É claro que ela existe. A “cultura pop” não apaga os movimentos culturais e sociais, que são responsáveis pelo surgimento da música em um determinado local.
A música brasileira é riquíssima com os seus estilos múltiplos e peculiar em cada região do país. O interessante é quando esta riqueza se mistura com a cultura pop, viabilizando a popularidade da música.
A cultura pop, por mais que seja considerada “dominante” há muita coisa boa, pois já faz parte também direta ou indiretamente da nossa cultura. Tentar limitar o “estrangeirismo” é recuar, dar volta para trás no desenvolvimento de nossa própria cultura que é miscigenada.
Quando os holandeses vieram ao Brasil, não foi uma “invasão”, foi uma tentativa de “colonização” (Recife é o exemplo) e, por motivos religiosos foram expulsos, já que acontecia a Reforma Protestante na Europa.
A evolução da língua, assim como da música, acontece de acordo com os movimentos sociais, portanto devemos apenas tentar observar a qualidade da música que é tocada no país, pois todas elas cantadas em português ou não, tem a essência da cultura brasileira.

Globo x Record: Qual o papel da mídia?

Estamos assistindo mais uma novela entre as guerras das emissoras. Há quase 10 anos a maior rival da Rede Globo é a TV do Bispo Macedo, que há tempos desbancou o Silvio Santos. Esta é a terceira vez que, declaradamente as duas emissoras se degladiam. A primeira vez, foi o “episódio da santa”, onde um pastor desrespeitou uma “imagem santa”, quando deu alguns chutes. O episódio gerou comoção nacional.
A segunda vez, foi por uso indevido do dízimo, mesma razão das acusações atuais. As reportagens mostram, de parte a parte, que muito precisa ser mudado. Conforme a denúncia do promotor Roberto Porto, a Iurd usa dinheiro dos fiéis - isento de tributos - para fortalecer a Record. A acusação envolve lavagem de dinheiro no exterior e formação de quadrilha, fatos gravíssimos. A receita anual em dízimos seria de R$ 1,4 bilhão por ano, que seriam em parte desviados para a Record e para fins particulares.
Mas a Record contra-atacou com várias denúncias no domingo, a começar pelo fato de que o promotor do caso teria beneficiado a Globo há alguns anos, ao ceder gravação feita com Fernandinho Beira-Mar, dentro de um presídio. A Record cita que Porto mantinha relação estável com a juíza titular da vara onde foi aceita a denúncia, Patrícia Cruz, embora a decisão tenha sido dada pela juíza-substituta. Isso pode invalidar o caso, no nascedouro. Além de mostrar Roberto Marinho como o mais influente colaborador civil do regime militar, a Record entrevistou o ex-ministro das Comunicações Euclides Quandt de Oliveira, que revelou que a Globo agiu ilegalmente para ampliar a rede própria de emissoras; foi citada a compra da TV Paulista, atual base da Globo em São Paulo, possivelmente feita com documentos falsos.
Diante destes embates podemos questionar: qual é o verdadeiro papel da mídia? Vemos que todas elas querem ter o poder. A informação, educação, prestação de serviço, está onde sempre esteve: em segundo plano.
E é neste momento de “crise”, que aparece um novo gênero que futuramente acabará com estes monopólios: a “web TV”, onde ferramentas como o youtube e os blogs podem revolucionar este sistema.
Veja as reportagens
Rede Globo
Rede Record

Homenagem aos professores da FAD

Estes foram alguns de dezenas de e-mails lamentando as demissões de professores, e o descumprimento com a educação que a Uniesp tem. Afinal, todos têm o direito de se expressar, sem nenhum tipo de censura ou ameaças.


Suely, Dina, Shirley, Leila...e todos que agora não tenho e-mail e são tão especiais quanto

Demorei em responder sobre a os ocorridos com a uniesp (em minúscula mesmo) mas esclareço: gostaria que, quando escrevesse, pudesse expor alguns sentimentos que passei ao ser aluna da 'saudosa' FAD nos anos de 2005 até meados de março de 2008.
Mas, mesmo assim, sei que me faltará significados, significantes... a própria limitação conceitual de que, quando algo é muito intenso, transformador, fica difícil dizer ou explicar...ainda bem...a palavra como campo inesgotável de transposição de nossa vivência; cada um conta, do seu jeito, a sua história. A minha, nesse momento, é breve.

A exceção pode atordoar-nos um pouco e o que aconteceu prova isso : a regra era que todos os cursos que se destinam a habilitar alguém para exercer uma função realmente cumprissem sua tarefa; do contrário, essa seria a exceção e com a FAD fomos além: aprendemos a olhar as situações com foco, objetivos (A Dina disse “Estou atrás de foco.....e não é o da dengue"!!!......belíssima!!!); a transformação continuada como um incessante movimento de pessoas que não se acomodam com o momento ou situação em que se encontram...como escreveu o professor Mário Sérgio Cortella, pessoas que vão se fazendo todos os dias, nunca encerradas dentro de sua própria visão ou mundo, que muitas vezes parece ser confortável por fazer acreditar que o já é o bastante...Não bastou sermos suficientes para vocês; tínhamos que saber o que somos e onde poderemos chegar, o que me faz acreditar em um grande potencial que realmente faz a diferença; não nos recuperaremos mais!!!Tiro isso pelas incessantes e desenfreadas conversas que eu e as meninas sempre travamos: o que fazer para melhorarmos, para irmos pelo caminho certo(?); inquietudes que não cessarão...Ainda bem que foi assim.
A faculdade será para vida; vocês serão para vida: como parâmetros de comparação, espelhamento e inspiração.

Obrigada!

Ana Paula Moraes

Bom dia a todos,
Hoje recebi este email sobre as demissões das professoras Shirley, Leila e Suely, conclui o curso de Letras em 2008 e sinto por todos os alunos da FAD porque serão os mais prejudicados, talvez os únicos, pois tenha a certeza que como profissionais competentes que são, logo estarão trabalhando em uma Instituição à altura de sua capacidade.

Gostaria de aproveitar a oportunidade e agradecê-las, por toda o profissionalismo, pois ao longo do curso não aprendi apenas conteúdos e disciplinas, mas, houve uma transformação pessoal, não sei se para melhor ou pior, uma transformação que mudou a minha vida para sempre, mas, posso afirmar com certeza que hoje sou mais feliz.

Acredito que esse seja o objetivo de toda Instituição de educação: transformar as pessoas para que conquistem seus objetivos, além disso, sejam felizes.Não tenho palavras para explicar a tristeza que sinto, pois a faculdade era nosso porto, hoje "Portos de passagem", embora tivessemos concluído o curso, como Instituição preocupada com qualidade de ensino que oferecia aos alunos, importava saber também como esses estavam no mercado e isso ultrapassa a tênue linha entre a mercadoria (produto de um curso) e o ser humano (cidadão que pretende "construir" outros cidadãos).

Mais um vez, agradeço à Deus por tê-las colocado em minha vida, vocês sempre ocuparão um lugar especial em meu coração, tenho a certeza de que logo teremos outro porto para as nossas pesquisas.

Um grande abraço,
Regiane

boa noite,
Meu nome é Fábio sou do quinto semestre do curso de Letras, curso este que foi muito bem dirigido por pessoas que acredito, confio e tenho muito carinho,Suely Amaral e Shirley e todas as pessoas envolvidas, pois um bom curso não se faz somente com o nome de faculdade, mas sim com os mestres nela presente,então pergunto para os meus caros colegas de faculdade, como podemos confiar em uma empresa como a UNIESP, pois é o que ela é somente uma empresa, onde o lema é lucrar e não educar, mas tudo bem! como representante de sala que sou, participei de algumas apresentações CIRCENSES desta empresa e ouvir muitas MENTIRAS, como por exemplo:´´Mestres e Doutores estão garantidos no emprego``, pois bem vimos o que aconteceu! Poderia me calar e ficar quieto, pois estou no último ano e não sofrerei muito as consequencias, mas como já disse tenho um enorme carinho e acima de tudo muito respeito por essas senhoras citadas, coisa que a empresa UNIESP não teve, pois demitir uma pessoa via telegrama, não preciso terminar o meu pensamento, então lanço um desafio à todos aqueles que tem coragem e não querem somente um diploma para enquadrar, mas sim querem dar continuidade a um trabalho sério e humano, que foi iniciado e estúpidamente interrompido por pessoas de carater duvidoso, que é no primeiro dia de aula simplesmente não entrar na empresa UNIESP e orientar as próximas vitimas destes senhores empresários de como funciona a empresa UNIESP, obrigado, pois esse foi um simples desabafo de um aluno que acabou de ficar orfão e ainda não aceitou esse crime.

Juventus rumo a Tóquio


"Ódio eterno ao futebol moderno"
Depois de Grêmio, Corinthians, Internacional e São Paulo lançarem-se no cinema nacional, chegou a vez do Juventus. O tradicional clube Mooca, que se auto-entitula o segundo do coração dos paulistanos, chega às telonas com “Juventus Rumo a Tóquio”, curta-metragem que registra o ambiente no estádio da Rua Javari na conquista da Copa Federação Paulista de 2007 e que será exibido no Festival Internacional de Curtas de São Paulo.
Dirigida por Rogério Zagallo, Helena Tahira e Andréa Kurachi, a obra de 15 minutos faz parte do projeto Passaporte de Futebol, que reúne uma série de documentários rodados no interior do Brasil sobre comunidades que tenham o time de futebol local como elemento fundamental na formação de sua identidade.
Filmado durante a derrota por 3 a 2 para a Linense, que ainda assim lhe valeu o título ao "Moleque Travesso", “Juventus Rumo a Tóquio” é uma crônica sobre um dia de jogo na Rua Javari. Mostra as reações dos torcedores, desde a velha guarda até os juventinos mirins. O romantismo está explícito no subtítulo da obra: “Ódio eterno ao futebol moderno”.
O sonho de chegar a Tóquio, no entanto, ficou adiado. A conquista da Copa Federação Paulista valeu a vaga na Copa do Brasil de 2008, em que o time não teve vida longa. Passou dramaticamente pelo Coruripe na primeira fase, perdendo o primeiro jogo por 4 a 1 e vencendo o segundo por 5 a 1, mas não resistiu ao Náutico na etapa seguinte. Bateu os pernambucanos por 2 a 0 na Javari, mas caiu por 3 a 0 nos Aflitos e foi eliminado.
“Juventus Rumo a Tóquio” terá quatro exibições no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que começa no dia 20 de agosto.
Confira:
- 21/8, 16h, Centro Cutural São Paulo- 22/8, 20h, CCJ Ruth Cardoso- 23/8, 17h, Cine Olido- 27/8, 18h, Cineclube Grajaú