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Carnaval e religião


Fiquei sabendo que a escola de samba Beija Flor de Nilópolis vai levar pra avenida um enredo falando de Miséria e Violência e no carro alegórico haverá uma encenação de uma troca de tiros entre Jesus Cristo e o Diabo no qual um menino de rua sairia ferido com uma bala perdida.
A igreja já se manifestou e pretende proibir o tal carro. Me parece que no ano passado aconteceu a mesma coisa, mas com a imagem do Cristo Redentor vestido de mendigo e a imagem foi coberta.
Nesta época os valores religiosos ficam a flor da pele, mas mulheres nuas, dança do “Creu, creu, creu... Entre outras” estão fervilhando por aí, além de bundas e mais bundas, seios de fora (que beleza!) isso pode! Porque agora? Ora, carnaval é isso mesmo. Quem gosta de carnaval faz o que quer, se expressa do jeito que quer. Particularmente não gosto, nem assisto aos desfiles e, isso é a melhor democracia.
Carnaval é uma festa pagã e não dá pra ficar misturando as coisas assim. É preciso respeito com a religião? Sim. Mas o que é mais sério no carnaval é o turismo sexual, tanto que há distribuição de camisinhas pelas ruas e nos desfiles. Isso sim é sério e deve ser combatido (turismo sexual), mas é encarado com pura normalidade.
E os desfiles de escolas de samba são cada vez mais responsáveis por isso. As mulheres cada vez mais sem roupa e os camarotes cada vez mais cheios de gringos pensando que as mulheres brasileiras são meros "produtos". É claro que toda a regra há exceção.
Quem não gosta, vai dar uma volta na praia, cinema, teatro ou até mesmo na igreja, retiro ou coisa assim. Vou aproveitar estes dias para ir ao cinema, vídeos, talvez da um mergulho no mar, e se ficar em casa vou ouvir um bom cd de rock ou uma boa MPB. Poderei até mesmo ir à igreja. Mas cada um na sua, sem repressão.