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Imprensa quer ridicularizar Dilma


Nos últimos dias é notório que a imprensa quer, de certa forma, ridicularizar a presidente Dilma. Todas as imagens dela quando são veiculadas, seu semblante mostra preocupação, e, às vezes, com "caretas", quando ela fala ao público.
Muitas vão dizer que a imagem espelha a realidade. Mas como demonstrar a realidade de uma expressão em fragmentos de segundos?
A folha de São Paulo, publicou esta foto na edição de hoje. Ontem, no Jornal da Globo havia uma foto parecida, porém com um semblante bem mais preocupado.
A situação do país é preocupante? Pode até ser. Mas em todas as fotos, nunca ela está falando. Nunca ela está em movimento. Todos os discursos há movimentos, gestos, ações que os fotógrafos amam registrar. Com a Dilma é diferente. Suas fotos são paradas demonstrando inércia. Para quem vê, demonstra incertezas. Fica óbvio então que a imprensa está batendo de frente.

O povo é rato

O rato é um bicho nojento que devemos combater, traz inúmeras doenças, mas a mídia e algumas empresas multinacionais talvez não pensem desta forma, pois existem vários personagens com o formato destes roedores. Talvez, exista uma comparação entre o "povo" proletariado com esses bichos que vivem à margem de todo o reino animal na visão humana. Nos desenhos animados existem inúmeros personagens como: Mickey Mouse, Ligeirinho, Super Mouse, Tom e "Jerry" , Bernardo e Bianca, Topo Gigio, Stwart Litle, entre outros.

Quem conhece o apresentador Roberto Carlos Massa?, ninguém, mas o seu apelido "ratinho" o transformou em um dos mais importantes homens do meio de comunicação brasileira.

A Folha de São de São Paulo já alguns anos tem como mascote um rato para vender anúncios classificados. O Banco Bradesco tem o "Chip", mais um ratinho simpático para agradar o gosto da população. Os ratos não só invadem a mídia, mas aparecem também em nomes de bandas musicais, e até mesmo marca de roupas.

Gostaria de saber por que nós nos identificamos com os "ratos". Talvez porque a população mais carente vive nos escombros, moram em lugares difíceis de se viver e a luta pela sobrevivência em busca do alimento e do bem estar social é intensa. Os ratos são sempre perseguidos e comparando com os seres humanos, a ratoeira da vida é o desemprego, fome miséria que nenhum político será capaz de resolver.

A Folha e a "ditabranda"...

Quem diria, o jornal Folha de São Paulo, considerado de "vanguarda", de "intelectuais" e até mesmo considerada no passado como um jornal de "esquerda", mostrou sua cara no editorial de 17 de fevereiro, quando chamou a ditadura de "ditabranda".
O fato repercurtiu de forma tão negativa, que o jornal da Record, lá do bispo Macedo, estão produzindo um material jornalístico sobre o papel da Folha de São Paulo no período militar. Uma das reportagens traz uma manchete da Folha com um político assassinado. Mas o mais incrível é que esta pessoa foi assassinada dias depois da reportagem.

Entenda o caso

Em editorial publicado em 17 de fevereiro, no qual o jornal comentava a vitória de Hugo Chávez em referendo que deu ao presidente venezuelano o direito de candidatar-se à reeleição quantas vezes quiser, o jornal classificou o regime militar instaurado no Brasil como "ditabranda", se comparado a ditaduras de outros países da América Latina.

O texto rendeu uma série de comentários e reações por parte dos leitores da Folha. Segundo informa o jornal, foram publicadas 21 cartas sobre o tema no "Painel do Leitor", sendo 18 contrárias ao diário. Entre elas, as cartas enviadas pelos professores Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato foram respondidas com rispidez, outro fato causador de polêmica.

O descontentamento de parte dos leitores culminou no protesto realizado em frente ao jornal, com a presença de familiares de vítimas da ditadura, sindicalistas e estudantes. O ato foi organizado pelo Movimento dos Sem-Mídia.