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Monte Castelo: O dia em que os brasileiros massacraram os alemães

A Batalha de Monte Castelo (ou Monte Castello) foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. 
Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.
No final de fevereiro a grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 22, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas brasileiras e conquistando o local.
Renato Russo, utilizou este fato para compor uma das mais belas canções de amor, contra o ato da guerra.

Renato Russo - La Solitudine

Às veses a poesia a emoção fala direto aos nossos corações... Por mais que pareça clichê, esta é uma canção que emociona.

Dia do índio, dia do “outro”

Pelo que sei, a etnia brasileira é formada pelo índio, branco e o negro, porém o índio é sempre o “outro”. O povo brasileiro não insere o índio no contexto social, pois ele está sempre à margem.
O índio é tanto um “outro” que existem leis específicas para ele, ou seja, regras próprias, como demarcação de terras, etc. Não que isso seja errado, pelo contrário, sabemos que por “direito” a terra é deles, mas a visão que temos do índio nos faz parecer que ele não faz parte da nossa etnia, pois a visão que é passada é como se fosse um “patrimônio” brasileiro.
Renato Russo soube exemplificar isso na música “Que país é esse”, quando diz: “quando vendermos todas as almas dos nossos índios no leilão. Que país é esse?”.
Acredito que a visão do índio que o povo brasileiro ainda tem é do herói, é a imagem de Peri ou de Iracema, ambos os personagens de José de Alencar. E estes heróis permanecem vivos, são os “outros”.
Enquanto isso, os índios “reais”, são massacrados por fazendeiros que desconhecem os Peris ou as Iracemas, pois conhecem apenas a “terra”. Por isso, o dia 19 abril, dia do índio é apenas um outro dia.