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Palmeiras e a influência na black music do Brasil

Platéia lotam o a sede social do Palmeiras em um dos bailes da Chic Show
Nos anos 70 e 80 a equipe da Chic Show difundia a cultura da música negra para o Brasil, especificamente para o estado de São Paulo. Durante o mês aconteciam vários shows espalhados pela cidade promovidos pela equipe, mas no final de cada mês, o evento acontecia na sede social da Sociedade Esportiva Palmeiras. Sim. Era no Palmeiras, um clube tipicamente italiano, que a cultura negra se difundiu em São Paulo por meio de seus bailes.
As galerias da 24 de maio, ainda não abrigavam as lojas de rock, mas sim, os salões de cabelereiros e dezenas de lojas que vendiam discos e produtos da cultura negra, e alí, também vendiam os ingressos para o baile do Palmeiras. Lá, passaram artistas como Earth, Wind and Fire, Cool and the Gang, James Brown, Areta Franklin, Betty Wright, Zapp, Tim Maia, Jorge Ben... Era o maior polo cultural da cultura negra do país. 
É algo bem interessante de se lembrar, pois pouco se fala disto, como um clube em um bairro tipicamente "burguês" como o Palmeiras e com toda a sua origem italiana abriu as portas para a cultura da periferia, ao contrário dos demais clubes "populares" de São Paulo.

Palmeiras e seus temperos errados


Imagine aquele bife suculento de filet mignon; uma sopa de legumes das mais variadas espécies de vegetais; uma feijoada light e uma farofa. Coloque tudo na mesma panela e mexa bem até ficar ao ponto. Ao ponto de quê?


Pois é! Isso é o time do Palmeiras. Uma equipe que no papel poderia ser boa teve alguns lampejos no inicio do campeonato, mas depois sucumbiu a brigas e divergências dentro e fora do campo. Não que o Verdão seja uma equipe ruim, mas percebe-se que alguns jogadores não estão nem aí com o Palestra, pois sabem que seus empresários irão recolocá-los em outras equipes na próxima temporada.

O que é visível é a falta de interesse de alguns atletas em jogar com Felipão. O primeiro foi Lincon, que publicamente deixou o clube e preferiu ser rebaixado com o Avaí; depois Valdivia, que em uma coletiva afirmou que não tem um relacionamento amigável com o técnico, apenas profissional. E isso deve acontecer com os demais atletas que não tiveram coragem de vir a público.

 Isso é o Palmeiras. É uma mistura de talentos e de vaidades que não se combinam e não viram um prato a ser degustado. Não tem “liga” como diriam os grandes mestres da cozinha ao misturarem temperos e alimentos que se combinam.

A solução é simples: Limpeza. Sabe quando o prato está cheio de alimentos e os colocamos de lado e depois jogamos fora. É isso. Dispensa. Todo mundo embora, pelo bem do Verdão, campeão do século!