Mostrando postagens com marcador Teatro Municipal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Teatro Municipal. Mostrar todas as postagens

A história do Teatro Municipal de São Paulo

Andando pela avenida Paulista no último dia 5 de dezembro, entro no antigo Casarão e eis que conheço a professora Rosa Corvino.

Professora conta histórias inéditas sobre o Teatro Municipal de São Paulo

O avô Alielo Corvino, casou e veio em viagem de núpcias para São Paulo. Ramos de Azedo o convidou para trabalhar no Teatro, pois era um profundo conhecedor de mármore e o teatro estava ainda sendo construído. O Teatro ficava fechado, e então Alielo ficava tomando conta. O pai de Rosa, Salvador Corvino nasceu anos mais tarde e também morou no teatro, como administrador e conservador, por volta da década de 20. Nascida em 1926, Rosa estudou música e arte e viveu toda a sua infância, adolescência e juventude no teatro. Recentemente foi responsável pelas visitações e conta histórias sobre o teatro municipal.

Rosa agora está lançando toda a história do Teatro Municipal no livro “Vida, amor e lembranças: a história do Teatro Municipal”. Trata-se de uma obra com dezenas de fotos e histórias inéditas que contam a história de um dos mais importantes símbolos do Estado de São Paulo. “Quis escrever um livro para relatar o que era o teatro”, diz.

O livro está à venda no antigo cassarão da Avenida Paulista pela própria Rosa Corvino ao preço de R$ 40,00.

acompanhe a entrevista (pena que está de ponta-cabeça)

Teatro Municipal de São Paulo - Orquestra Sinfônica

Realmente me sinto envergonhado. Sou paulistano da gema (aliás mais ou menos, pai mineiro e mãe baiana), nasci na zona leste, mais precisamente na Vila Carrão. E, já fui a quase todos os lugares turísticos do Centro de São Paulo, mas nunca tinha ido em um específicamente: Teatro Municipal.
Várias vezes passei em frente daquele prédio "imponente", em frente ao antigo Mappin, mas nunca me interessei em entrar. Na última semana, fiz esta caminhada e me deparei com um cartaz: "Apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo". Não pensei duas vezes, fui a bilheteria e reservei meu "ticket"´pela bagatela de R$ 7,50.

Ancioso, cheguei um pouco mais cedo à apresentação do dia 29 de fevereiro. Uma data especial, para a primeira vez que assistiria um concerto no Municipal, pois esta data só irá se repetir daqui há quatro anos.

No hall do salão, senhores engravatados, e senhoras maquiadas em seus vestido de gala, se misturavam as pessoas bem produzidas estilo visual "modernex". Todos convesavam e o som fazia um eco em um local, cujo teto folheado a ouro de uma arquitetura barroca dava um clima especial ao local.

A apresentação da orquestra foi de Richard Wagner - "Lohegrin" - Prelúdio do 1º Ato. Foi de arrepiar... Cerca de 30 violinistas entoavam uma melodia cuja sincronia das varetas deste instrumentos era uma dança impar. Os demais instrumentos casavam-se junto com as mãos do regente José Maria Florêncio.

O mais incrível foi a apresentação da pianista Valentina Igoshima. Ela tocou "Rapsódia sobre um tema de Paganini", de Sergei Rachmaninov. No final foi aplaudida de pé... A garota é radical... Depois disso, o piano tocado por ela, é comparado com a radicalidade do baixista do Iron Maidem Steave Harris, ou da guitarra feroz de Angus Young do AC/DC e até mesmo de Hendrix.

Sim... Sim... Foi o concerto foi tão radical quanto a um bom show de rock and roll, aliás, assisti a um verdadeiro concerto de rock and roll.