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13 reason Why e os bullings...


A grande série da Netflix “13 Reason Why” trouxe à tona alguns temas “pesados” pelas quais os jovens enfrentam, ou sempre enfrentaram na história da humanidade, dentre eles, dois polêmicos, que são: o bulling e o problema da humanidade, que é o suicídio. Por conta disto e também da superprodução, com um bom roteiro, ótima trilha sonora, assim como a interpretação dos atores que conquistaram o público, o filme ganhou todos os sites especializados, como a mídia em geral.
A série ainda vai mais longe e toca em vários temas importantes que são as causas das violências nas escolas, tratando o bulling como uma consequência natural do ambiente escolar e aborda os adolescentes, principalmente a protagonista Hannah Baker, uma garota solitária (filha única) que possui pais dedicados por sua educação, porém, há uma distância neste relacionamento, ao ponto de não existir relação de amizades “pai-filho”, que não é capaz de preencher um vazio existencial na adolescente.
É este vazio existencial que preenche praticamente todos os personagens da série, talvez uma visão característica da adolescência que o diretor/autor do filme tentou abordar, principalmente na auto-descoberta da identidade de cada personagem, e a descoberta do amor e do ódio passeiam lado a lado.
A trilha sonora de bandas dos anos 80, 90 e 2000 temperam a série com vários hits e diante de tantos problemas, a ebulição do bulling é latente, assim como as razões que ocasionaram o suicídio começam a serem enumeradas a cada episódio. Estas razões apontam para uma fraqueza incrível da garota, que passa por situações humilhantes, que não soube como enfrentar seus problemas e também resolveu não procurar ajuda em sua casa, pois mesmo sendo mimada pelos pais, não contava com o apoio dos mesmos.
Aliás, estes eram os perfis dos pais de praticamente todos os personagens, pois estes pais sempre estão longe dos filhos, ao contrário dos pais do personagem Clay, onde os pais tentam ingressar no mundo do jovem, porém, o mesmo é relutante ao aceitar seus pais como amigo, mas sim, seus colegas de escola que não dão a mínima para ele.
Estes “amigos” e a “turma” mostram uma amizade bem superficial, capaz de mudar a qualquer instante, e esta “amizade” pode ser destruída a qualquer momento, desde que destrua a identidade do personagem perante ao grupo. Mesmo assim, é neste meio que estes jovens se sentem “aceitos” e “acolhidos” e é dentro deste meio que acontecem as frustrações.
Vingança acaba sendo o tema principal da série - A protagonista principal narra sua história triste e e de como foi abusada pelos seus amigos como uma espécie de “vingança”. Para que eles se sintam arrependidos e culpados pela sua morte. E mesmo morta, sua voz ainda ecoasse em 13 fitas cassetes destinados aos 13 amigos, que, segundo ela, que ocasionaram o fato. Ou seja, em outras palavras, o seu suicídio, sendo transformado em um “homicídio-psicológico”. Pois cada personagem a feriu e estas feridas a mataram, talvez esta seria a “síntese” deste drama.
Esta série em 13 episódios, aborda o desespero, a desesperança, vazio existencial e retrata uma angustia do começo ao fim, como se não houvesse esperança, como um retrato de nossa sociedade atual.
Estes mesmos temas, são abordados em outros filmes bem atuais como “As vantagens de ser Invisível”, que aborda o suicídio, depressão e um vazio existencial dos adolescentes dos anos 80. Mais atual, “Anne with an E” da Netflix, é uma obra prima. No final do século 19, um casal de irmãos idosos que não se casaram, resolve adotar uma menina órfã de 13 anos. Bulling e o preconceito, são abordados diretamente, mas a menina consegue ter forças por conta de sua imaginação e da literatura, mas o roteiro e com um diálogo lírico e bem feito, o filme é uma obra prima.

Todos estes filmes trazem algo bem legal aos jovens e merecem ser bem debatidos e vistos, pela crítica social bem atual.



As Vantagens de Ser Invisível - Seria já um clássico?


Estes dias conversando com alguns amigos sobre o que foi a juventude dos anos 90, começamos a divagar sobre algo que pudesse representar, ao menos, um pouco, o que foi aquela geração, principalmente baseada nos filmes. Lembramos de alguns títulos como “Singles” (Vida de Solteiro) e alguns outros. A turma falou que sentia falta de filmes desta geração e, para minha surpresa, me deparei com o filme “As vantagens de ser solteiro”, história baseada no livro.

Comecei assisti ao filme sem intenções, e aos poucos, a cada quadro, me surpreendia com o personagem Charlie que é o personagem que narra o filme em primeira pessoa e percebe-se que é um jovem traumatizado, e as revelações acontecem aos poucos, por conta do suicídio de seu melhor amigo e também sobre a morte de sua tia, tudo isto somados aos problemas de sua escola com “bulling” que ele sofria. Este roteiro, parece clichê, mas a forma como os fatos são narrados revelam ao público as sensações deste protagonista.

Charlie era um cara tímido, mais com um potencial de “louco”, no sentido que vale a pena fazer tudo para curtir a vida ao máximo, e acaba fazendo amizades com um grupo que tinha as suas mesmas características.

Seus amigos Patrick e Sam a eterna ex-Harry Porter Emma Watson, são fundamentais para a reconstrução da identidade de Charlie, assim como o seu professor de literatura, interpretado por John Cusack. Um dos traumas deste herói, era o amor pela sua tia de uma forma doentia (não vou entrar em detalhes para não atrapalhar que ainda não assistiu ao filme).

Duas cenas inesquecíveis são essenciais para este belo filme e, a primeira com a belíssima interpretação de Emma Watson, quando Sam escuta pela primeira vez a música Heroes de David Bowie e no final esta cena é repetida por Charlie. Não que o filme seja um clássico, mas ele deixa marcas profundas sobre o que foi os anos 90 e sua geração, mas talvez sim. A vantagem de ser invisível já nasce “Clássico”.

Porque a menina que roubava livros é um poema


Toda a obra literária quando adaptada para o cinema perde a sua originalidade, desfaz aquele imaginário que as palavras foram capazes de construir em um mundo de fantasia inatingível na interpretação de quem o lê. Mesmo assim, ficamos felizes e ansiosos para ver qualquer adaptação de algum livro que lemos ou que pretendemos um dia ler.
Existem várias adaptações de livros fantásticos que, quando adaptados nos sentimos extremamente frustrados e ofendidos, mas não é o caso de “A menina que roubava livros”, do diretor Brian Percival, em sua adaptação da obra de Markus Zusak de 2007.
O livro é bem atual, mas a história se passa na Alemanha de Hitler e acontece entre 1939 e 1943. O nome do livro já me chamou atenção por várias vezes em que visitei algumas livrarias, e pelo nome interessantíssimo despertou-me uma curiosidade imensa em lê-lo, porém, nunca cheguei a compra-lo. Ao vê-lo no cinema, não titubeei e fui assisti-lo e achei um verdadeiro encanto. Se a adaptação é inferior ao livro, quero lê-lo imediatamente.
Ao chegar à sala de cinema completamente despretensioso quanto ao filme, me surpreendi com o enredo. Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger, interpretada por Sophie Nélisse, uma garota linda, com aquele olhar “oblíquo” de Capitu, sobrevive com muitas dificuldades pela situação financeira de sua família e também pelo preconceito de ingressar na escola completamente analfabeta. Seu pai adotivo, um velhinho bem legal, interpretado por Georffrey Rush começa a contar-lhe algumas histórias e a educar e ela toma gosto pela literatura.
Logo em seguida ela começa a partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu, Max, interpretado por Ben Schnetzer, que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe, que no começo do parecia uma bruxa, mas no decorrer da história seu coração vai se transformando em uma pessoa maravilhosa, interpretada por Emily Watson. Todo o enredo é compartilhado pelo apaixonado garoto Rudy, que sonha um dia ser beijado Liesel.
O roteiro em si, que parece simples tem um narrador nada comum: a morte. Ela fala com o telespectador como a testemunha da história. A morte omite opiniões sobre todas as pessoas, é um personagem onisciente, com uma visão diferente de cada personagem do enredo. É impossível não se emocionar com o olhar inocente de Liesel em uma escola nazista sem entender o que estava acontecendo ao seu redor.

O diretor foi capaz de prender o telespectador do começo ao fim, com as imagens de um bairro simples, pequeno e pobre no inicio da Alemanha Nazista, e informa como o povo daquela época vivia e que o ingressar no exército nazista poderia proporcionar para aquelas pessoas. Tudo isto, faz o filme e o livro ingressar no roll dos “clássicos”.

Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme... Mas o filme dá um sono...

Fui assistir ao filme “Wall Street: O dinheiro Nunca Dorme”, aliás, na verdade não fui vê-lo, fui ao cinema tentar assistir o Bope, porém todas as sessões estavam esgotadas, então optei pelo filme que trata de economia. Tinha tanta gente que pensou igual a mim que restou apenas o assento A-10. Isso quer dizer que fiquei na primeira fila com a cara para tela. Ao começar o filme que tem o astro Michael Douglas, que vive o canastrâo Gordon Gekko, um economista que aproveita de informações alheias para a compra e venda de ações, além de fazer várias especulações e consegue se dar bem dentro deste sistema percebe-se que o filme é puro blá blá blá. Tem muita conversa, diálogos extensos e com câmera parada, não é um filme de movimentos, chega a dar sono!

Aliás, o filme não brigas intensas, são pequenas discussões, não tem perseguições, não tem grandes imagens e também não tem um trilha sonora envolvente. O filme é uma aula de economia. É o típico filme que os professores vão utilizar em sala de aula para explicar a crise econômica de 2008/2009 e se aproveitar dos pensamento de “aulas transversais” e passá-lo nas escolas e faculdades.

O herói do filme é Jacob Jake Moore (Shia LaBeouf) que é um novato corretor da Bolsa de Valores norte-americana que está namorando Winnie (Carey Mulligan), que é a filha de Gordon Gekko (Michael Douglas), aliás, como Michael Douglas envelheceu, caramba! Mas sua atuação é o que compensa ver o filme. E o filme segue sonolento, sonolento... A melhor coisa a fazer é velo em DVD em casa e com uma receita que vai além da pipoca: coca-cola e pó de guaraná para não dormir.

Os 10 maiores filmes de terror de todos os tempos

Galera, taí algo realmente interessante: uma lista dos 10 maiores filmes de terror. Bom, é correr para a locadora mais próxima e preparar a pipoca. Clique aqui e confira.

Conan

Isso é fantástico...
Criado em 1930 por Robert E. Howard, Conan adquiriu tamanha popularidade entre a galera graças ao governador da Califórnia que até então era conhecido apenas como Arnold Schwarzenegger, um desconhecido brutamontes que estrelou o filme "Conan: O Bárbaro" em 1982. Recentemente, tivemos o anúncio de um remake e um primeiro teaser pôster deu as caras, mas as coisas pararam por aí. Até agora.Graças ao estúdio Lionsgate, surgiu nesta segunda-feira na internet, o segundo teaser pôster do filme que, assim como o primeiro, não revela muita coisa. A imagem traz nada menos que a espada do bárbaro cravada numa pedra sob o entardecer e o nome "Conan". Além do pôster, surgem rumores sobre o diretor do filme, que vão desde Neil Marshall até Rob Zombie.