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O gafanhoto é meu amigo!


Na Bíblia, quando se fala de gafanhotos, sempre é demonstrado como uma praga assoladora, devastadora. O profeta Joel escreveu uma obra prima poética, falando sobre a devastadora praga de gafanhotos que havia assolado a Palestina.


No capítulo 1 ele salienta a destruição causada pelos gafanhotos à agricultura, porém, no capítulo 2, Joel dá mais atenção ao próprio gafanhoto, isto é, mostrando como eles são e a maneira como agem. Em êxodo 10, 12 também trata do inseto: “O Senhor disse a Moisés: “Estende tua mão sobre o Egito para que venham gafanhotos sobre ele, e invadam o Egito, e devorem toda a erva da terra, tudo o que o granizo deixou.” Porém em Levítico 11, 22 o gafanhoto já é alimento: “Eis, pois, os que podereis comer: toda espécie de gafanhotos, assim como as variedades de solam, de hargol e de hagab.”


Ah! Mas, eis que um dia vejo um gafanhoto no parabrisa do carro. Não era alimento e também não era nenhuma praga, era simplesmente um simples animal. Não se tratava do gafanhoto, migrador, destruídor ou o devorador, como diz à Bíblia, mas sim, um simples inseto com suas peculiaridades.


Andei cerca de 13 quilômetros e o bicho permaneceu firme do lado de fora, mesmo quando atingia a velocidade de 100 quilômetros por hora. E quando parava nos faróis, eis que o bichinho parava, abria suas asas, esticava suas patinhas e começava a lambê-las... “Que bichinho limpinho”, pensei.


E foi assim, durante 45 minutos meu companheiro foi ele: o gafanhoto. Quando estacionei o carro em casa, o danado percebeu e esticou suas asas tipo se despedindo e fez um vôo rasante para o céu e se foi. Pois é... Meu amigo gafanhoto!