20 anos... Os discos que mudaram vidas!

Nem parece, mas em 1987, um professor levou para sala de aula o clássico dos Beatles Sargent Peppers, que naquele ano completava 20 anos após seu lançamento. E fez um longo comentário da imporância desse álbum para a cultura pop.
Naquele mesmo ano, era fã de uma banda irlandesa U2, que lançava "Joshua Tree". Hoje, este álbum lançado há 20 anos, comemora seu 20º aniversário, com o relançamento do CD e lançamento do DVD, que vai trazer o show realizado em 4 de julho de 1987 no Hipódromo de Paris e o documentário "Outside It's America". O álbum "The Joshua Tree", traz os sucessos como "With or Without You", "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e "One Tree Hill. Naquele mesmo ano, tive uma notícia muito triste: o fim dos Smiths, cujo o último ábum "Strangeways here we come", também completa 20 anos.
No Brasil, o grupo Barão Vermelho lançava seu segundo álbum sem Cazuza, entitulado "Rock´n Geral", que é pouco lembrado pela mídia, mas um disco fantástico de pura poesia, sendo que muitas letras contém ainda os vestígios de Cazuza, cujas músicas deste álbum nunca tocaram em rádios.
P0is é... O álbum dos Beatles, completando 40, e os discos do U2, Smiths e Barão, completando 20 anos. Muitas vidas mudaram, muitos anos passaram e muitos se foram.

O galo

Meu pai tinha um galo. O penoso tinha aproximadamente uns sete anos, era bem pequeno da raça “garnisé” e vivia ciscando pelo quintal de cerâmica, partes em cimento, e muito bravo com quem passava pelo quintal, chegava até a botar o cachorro para correr. O danado não gostava de mim e nem eu dele, achava ridículo um galo no quintal, mas o fato é que me acostumei com o bichinho, mesmo assim, não dava importância.
O penoso era pontual, às 5h da manhã já estava cantando nos acordando e também os vizinhos. Alguns reclamavam. Não importava. Recentemente seu relógio estava meio atrasado, às vezes adiantado... Coisas da idade do garnisé.
O bichinho tinha uma espécie de galinheiro, onde tinha uma porta que ficava sempre aberta, sendo assim, podia entrar e sair a vontade. O danado era livre no quintal. Impondo suas penas vermelhas e amarelas numa demostração de poder e vaidade, suas esporas faziam com que me afastasse imediatamente do danado.
Recentemente um rato começou a andar pelo quintal e invadir a vizinhança. Como resultado começaram a jogar chumbinho pelo quintal, para matar os roedores. Porém, certo dia, o galinho desceu de seu puleiro e foi ciscar em um belo dia de sol. Um minuto depois de sair, retorna ao puleiro cambaleante e espumando pelo bico. Ao presenciar tal cena, matei a charada: chumbinho.
O danado olhava para mim tipo pedindo ajuda... Só então percebi... Eu tinha um galo. Durante estes anos, mesmo sem aproximação Humano-Animal, com o tal garnisé, percebi que havia uma espécie de simbiose, entre nós. Ele continuava a me olhar e a espumar. “O que posso fazer? Água, leite, será que tem jeito?”, pensei. Corri para pegar cozinha atrás destes produtos, quando retornei, o vi cair do puleiro uma vez, aí ele levantou cambaleante, com muito esforço, percebendo que teria ajuda, quando de repente cai pela segunda vez... Já morto.
O penoso deixa saudades, pois durante sete anos seu canto, encheu o saco às vezes, outras alegrou, outras nos despertou.

O sabor pirata


Estava com uma fome danada, então resolvi comprar um salgadinho, decidi por batatas chips. Então o vendedor me perguntou: você quer sabor churrasco, bacon ou galinha? "Hã?!", respondi de imediato, sem saber ao certo se respondi perguntando ou como interjeição. O fato é que comprei batatas de sabor "churrasco". Depois pedi uma coca-cola, com sabor limão.

Horas mais tarde, cheguei em casa e resolvi fazer "miojo", aliás, era uma marca qualquer, e acabei comendo com sabor "camarão". À tarde, me deu uma fome danada, então resolvi fazer uma boquinha né! E eis que encontro na geladeira uma margarina com sabor de presunto. "Essa não!", pensei, deve ter sido comprada pelo meu pai, não vou isso não, foi o que passou pela minha cabeça, mas não resisti e comi a tal margarina com sabor de presunto com bolachas de sabor mel, uma mistura fantástica! E para beber, um kisuko de sabor uva.

Depois de tudo isso, cheguei a conclusão que "comi" apenas os sabores, o alimewnto em sí foi uma ilusão, pois não foi nada real.

Me alimentei da verdadeira comida pirata e o pior, ninguém reclama disto! Se formos ao supermercados iremos encontrar uma série de: churrasco, bacon, galinha, farofa, pernil, presunto... Tudo falsificado ou disfarçados de outros produtos.É a modernidade alimentícia... Me deu até fome, acho que vou comer um frango... Sabor miojo!

Looking For you - Kirk Franklin

"Passando a mão" nos seios de Julieta de Shakespeare

Meu amigo Bira esteve recentemente em Verona na Itália e, visitou uma dos lugares incríveis, a casa da "Giulietta ". Sim, sim, trata-se de uma das personagens mais famosa da literatura mundial. Segundo Bira, que também é professor, ela é quase uma "santa", nas paredes pode-se encontrar bilhetinhos amorosos na parede, onde as pessoas escrevem à personagem pedindo sorte no amor.
Mas o mais incrível é a estátua de Giulieta, com um seio à mostra, criou-se uma lenda que todos os visitantes devem "passar a mão" no seio de Giulieta e fazer um pedido. Olhem as fotos:
Esta é casa de Giulietta e o famoso "balcão" ou a famosa "sacada"



Taí um dos corredores que parece mais com o "muro das lamentações amorosas", onde as pessoas colocam seus "bilhetinhos amorosos".



Taí o Bira dando uma "pegadinha" na Giulietta.

Opinião... "Ana Paula sobre TCC e Religião"


Bom, eu havia lido o artigo na faculdade antes de ler o seu e-mail Sergio e também fiquei pensando sobre este: como será abordada a questão religiosa (caso seja aprovado tal proposta) nas escolas?

Porque religião, também sobre minha concepção e estudos, remete-se à um grau filosófico -aqui refiro-me aos estudos que estou realizando dentro da filosofia transcedental de Kant, indo até para além desta com o filósofo Ernst Cassirer, que desenvolve métodos fenomenológicos, não negando suas raízes kantianas, porém alargando os olhares para a questão em que estuda, o mito - e acredito que você não consegue explicar , pelo menos não tal fragmentado como citou - o homem somente como um ser histórico-cultural sem tocar na religião: a "apreensão" do mundo, perpassa de forma intríseca a este universo/estudo, tendo no sagrado/profano as bases para este estudo.

Agora, quanto a opçãp religiosa, isto é um ponto (final) dentro dessa grande área/estudo. Se o ensino de religião limitar-se a isso, realmente há de se concordar com o reporter da matéria, qual a finalidade dos templos, igrejas, mosteiros, etc? Não temos o projeto na íntegra, o que fica difícil avaliar. Deixo esta crônica(?) sobre o assunto, porque senti uma grande influência dos estudos míticos que estou realizando para o TCC. Um grande beijo e a gente se vê mais tarde.


O QUE É RELIGIÃO. (texto Rubens Alves)
O universo físico se estruturava em torno do drama da alama humana.e talvaez seja esta a marca de todas as religiões, por mais afastadas que estejam umas das outras: o esforço para pensar a realidade toda a partir da exigencia de que a vida faça sentido .Mas alguma coisa ocorreu, quebrou-se o encanto.

O céu, morada de Deus e seus santos, ficou de repente vazio. Virgens não mais apareceram em grutas. Milagres se tornaram cada vez mais raros, e passaram a ocorrer sempre em lugares distantes com pessoas desconhecidas.

A ciencia e a tecnologia avançaram ,construindo um mundo em que Deus não era necessário como hipótese de trabalho.Na verdade, uma das marca do saber cinetífico é o seu rigoroso ateísmo metodologico : um biólogo não invoca maus espíritos para exemplificar epidemias, nem um economista os poderes do inferno para dar contas da inflação, da mesma forma como a astronomia moderna, não busca ouvir harmonias musicais divinas.
Desapareceu a religião ? De forma alguma . Ma a religião foi expulsa dos centros do saber científico onde se tomam as decisões que concretamente determinam nossas vidas. Nunca vi os teólogos serem convidados a colaborar na elaboração de planos militares, também não vi a sensibilidade moral dos profetas senso aproveitada para o desenvolvimento de programs economicos. E nunca vi um industrial ou empresário ser convencido de que a natureza é a criação de Deus, e portanto sagrada, tenha perdido o sono por causa da poluição.
A experiencia religiosa permanece fora do mundo da ciencia, da fábricas, das usinas, das armas, do dinheiro, dos bancos , da propaganda, da venda , da compra, do lucro.
Uma pessoa sem religião era uma anomalia .No mundo dessacralizado as coisas se inverteram.
A religião não se liquida com a abstinencia dos atos sacramentais e ausencia dos lugares sagrados da mesma forma como o desejo ssexual não se elimina com os votos de castidade.E quando a dor bate a porta e se esgotam os recursos da técnica que nas pessoas acordam os videntes, os exorcistas , os curadores , as benzedeiras, os profetas e poetas , aquele que reza e suplica, sem saber direito a quem...
E surgem então as perguntas sobre o sentido da vida e os sentido da morte , perguntas das horas de insonia e diante do espelho...

O que ocorre com frequencia é que as mesmas perguntas religiosas do passado se articulam agora , travestidas, por meio de simbolos secularizados.Promessas terapeutica de paz individual, de harmonia íntima, de liberação da angustia, esperanças de ordens sociais fraternas e justas, de reslução das lutas entre homens e de harmonia com a natureaza, por mas disfaraçadas que estejam nas máscaras da psicanálise e a psicologia , ou da sociologia, da políticae da economia, serão sempre expressões dos problemas individuais e sociais em torno dos quais foram tecidas as teias religiosas.
É fácil identificar , isolar e estudar a religião como o comportamento exótico de grupos sociais restritos e distantes.mas é necessário reconhece-la como presença invisível, sutil, disfraçada, que se constitui num dos fios com que se tece o acontecer do nosso cotidiano.A religião está mais proxima de nossa experiencia pessoal do que desejamos admitir.