Propostas de governo... Todas furadas...

Propostas...
Em quem devo acreditar? Na candidata que vai dar internet de graça, enquanto milhares de pessoas ainda não têm acesso ao computador? No canditado da free way, para que seus "carrões" sigam o fluxo sem trânsito? No outro candidato que diz que vai construir mais Céus que inferno e, que ainda vai dar insenção de impostos aos profissionais autônomos, porém esquece de dizer que, este mesmo profissional tem que pagar uma taxa de um salário mínimo a cada trimestre. Há! Ainda tem o candidato que é tudo "plus", aerotrem... Não! Não vi nenhuma proposta. Nada de novo! É tudo antigo e todos os candidatos brigam apenas por uma coisa: o poder.
Não existe programa... alguns podem até dizer: "Não... Temos que ir contra o neoliberalismo e tal" outros ainda podem dizer: "Não... Não podemos deixar que o Estado fique cada vez mais inchado através de políticas sociais estatizantes".
Bom... O fato é que as poucas propostas que me chamaram atenção foram de Ivan Valente, no debate de ontem (28). Ele apenas disse: " É preciso que sigamos a nossa constituição, para que todos tenham acesso à educação e a saúde". Nada mais... Porém o candidato tem menos que 1% nas pesquisas. É claro... Valente não faz parte do grupo dos políticos "pops".

Coligações partidárias...

Diz à lei que trata das propagandas eleitorais que é preciso informar a coligação partidária do partido do vereador ou prefeito. No caso do rádio especificamente o caso é hilário. Começa a propaganda, o cara se apresenta e tal e depois... Mas bem depois, vem uma voz que narra a coligação tão rápida, mais tão rápida, que parece até aquelas fitas cassetes, quando apertamos o botão “avançar” e a voz do sujeito fica inaldível, e nós ouvimos um som esquisito, tipo: Coligação PPtpfpsppspaprpapsppxxsss.... É uma comédia... É lamentável!

Teoria sobre a fofoca a dentro e a de fora

Estava pensando com os meus botões e descobri que a fofoca é o que move o ser humano em todos os sentidos. Nós não podemos viver sem ela. Quando fazemos uma visita e acabamos de falar com uma pessoa, sempre estranhamos (muito ou pouco) o que ela disse. Estranhamos também as ações que ela teve em uma determinada situação. De outra parte, poderíamos pensar: Veja como EU sou inteligente, pois não faria desse jeito ou EU teria feito de outra forma, porém diria isso aos meus “botões”.
Em outras ocasiões estaríamos simplesmente pensando e, isso brota sozinho, trata-se da “fofoca de dentro”, aquela que falamos para nós mesmos. Então, todos nós somos fofoqueiros? Sim! De certa forma.
Para os psicanalistas este tipo de pensamento é chamado de “superego” (segundo aquelas aulas de psicologia), para os religiosos, pode ser a voz de Deus ou de... Sei lá o quê! Ainda outros podem falar que é a voz da consciência, etc...
Mas, na verdade para mim o maior fofoqueiro do mundo é o superego. É aí que tudo começa. Então existem duas fofocas: a de dentro (superego) e a de fora.
Podemos falar também que a fofoca é a informação ou um comentário tendencioso sobre o terceiro ausente. São muitas as definições... Vou pesquisar mais, comentem aqui o que vocês acham.

Conan

Isso é fantástico...
Criado em 1930 por Robert E. Howard, Conan adquiriu tamanha popularidade entre a galera graças ao governador da Califórnia que até então era conhecido apenas como Arnold Schwarzenegger, um desconhecido brutamontes que estrelou o filme "Conan: O Bárbaro" em 1982. Recentemente, tivemos o anúncio de um remake e um primeiro teaser pôster deu as caras, mas as coisas pararam por aí. Até agora.Graças ao estúdio Lionsgate, surgiu nesta segunda-feira na internet, o segundo teaser pôster do filme que, assim como o primeiro, não revela muita coisa. A imagem traz nada menos que a espada do bárbaro cravada numa pedra sob o entardecer e o nome "Conan". Além do pôster, surgem rumores sobre o diretor do filme, que vão desde Neil Marshall até Rob Zombie.

11 de Setembro...

Esta data é para ninguém esquecer, para muitos "um ato heróico de terrorismo" e para outros uma barbárie, onde milhares de pessoas inocentes morreram. É uma data triste de ser lembrada.

E a medalha foi para... NINGUÉM

No dia em que o Diego sentou, a vara de Fabiane Murer sumiu. Pois é... A atleta levou 10 varas, mas apenas uma sumiu! É mole? Não! É duro mesmo! Será que com as nove restantes ela não poderia competir? Sei lá?
Mas acho uma palhaçada quando tentam trazer os jogos olímpicos para o Brasil em um país que não dá a mínima para o esporte. Esta foi a maior delegação brasileira em olimpíadas 277 atletas em diversas modalidades, enquanto em Sydnei em 2000, o Brasil levou 206 e em Atenas em 2004, o país levou 247 atletas.
Bom, estes números não refletem em números de medalhas:
- Atlanta - 1996 - 3 ouros, 3 pratas e 9 bronzes
- Athenas - 2004 - 5 ouros, 2 pratas e 3 bronzes
- Sidney - 2000 - 3 ouros, 6 pratas e 6 bronzes

Confesso que torci para a derrota da seleção brasileira de futebol, pois acho que estes atletas nem deveria estar competindo. Afinal o Brasil tem uma cultura “monoesportiva”, onde só o futebol tem importância. O vôlei às vezes se destaca pelas ótimas equipes dos últimos anos. O dia que não aparecer sucessores para Bernardinho o esporte tende a cair por água baixo, como aconteceu com o basquete de Oscar.
Enquanto isso, modalidades como boxe, atletismo, entre outros estão abandonadas.

Bandeirantes: "melhor cobertura é piada"

Os jogos olímpicos começam bem antes dos jogos. Esta é a minha definição. Para se ter uma idéia do despreparo dos jornalistas quanto aos atletas brasileiros. Estava assitindo um jogo de vôlei e de repente aparece um link ao vivo da corrida de 400 metros. Era uma semifinal da modalidade. E o repórter dizia: “Temos uma brasileira correndo na raia 8”. Depois do tiro esta brasileira termina em 5º lugar e tiram o link do ar. E o cara faz um comentário: “Ela correu mal na curva e conseguiu se classificar. Segue a partida de vôlei”. Meuuu... Quem era esta atleta? Até hoje não sei. Não fomos informados. Ela consegiu chegar em 5º lugar em uma prova classificatória, é ótimo. Afinal que apoio ela teve? A Bandeirantes nunca fez uma matéria sobre esta atleta, aliás com esporte amador nenhum. Pois o punico horário esportivo da programação são para aquelas corridas de carros ridículas e aquelas mesas redondas horríveis, com exceção da maravilha da Renata Fan, é claro.

Ato falho

Caramba! Todos têm uma predisposição de uma loucura qualquer e, acho que sou um “louco” de primeira. Isso porque às vezes tenho vontades estúpidas, por exemplo: de gritar bem alto dentro do carro; tirar ceroto do nariz quando ninguém está vendo; entrar em lojas de animais e ficar minutos olhando os peixes no aquário (que imbecilidade); entregar o filme alugado da locadora sem assisti-lo; dormir com a TV ligada; esquecer onde estacionou o carro (principalmente em shoppings); procurar os óculos mesmo com eles "na cara”...
Mas nada se compara a loucura de deixar a mesma em ordem... Onde fica o computador. Aliás, ordem na minha visão, pois na visão dos outros é uma eterna bagunça. E toda vez que arrumo minhas “coisas”, nunca lembro onde as coloquei.
Bom... Se não sei onde coloco as coisas “materiais”, então imaginem as “abstratas”, principalmente detalhes de uma prova que tanto estudamos para fazê-la... Sim, sim, é cruel!
Mas anyway, para muitos trata-se de organização, porém, quando não dá certo, a acusação vem logo: relapso, relaxado, desorganizado...
Prefiro ver apenas como... “Ato falho”, certas (des)organizações são espécies de “loucuras” conscientes.

O sabor pirata


Estes dias estava com uma fome danada, então resolvi comprar um salgadinho, escolhi batas chips. Então o vendedor me perguntou: você quer de sabor churrasco, bacon ou galinha? "Hã?!", respondi de imediato, sem saber ao certo se respondi perguntando ou como interjeição.


O fato é que comprei batatas de sabor "churrasco". Depois pedi uma coca-cola, com sabor limão. Horas mais tarde, cheguei em casa e resolvi fazer "miojo", aliás, era uma marca qualquer, e acabei comendo com sabor "camarão".


À tarde, me deu uma fome danada, então resolvi fazer uma boquinha né! E eis que encontro na geladeira uma margarina com sabor de presunto. "Essa não!", pensei, deve ter sido comprada pelo meu pai, não vou comer isso não, foi o que passou pela minha cabeça, mas não resisti e comi a tal margarina com sabor de presunto com bolachas de sabor mel, uma mistura fantástica! E para beber, um kisuko de sabor uva.


Depois de tudo isso, cheguei a conclusão que "comi" apenas os sabores, o alimento em sí foi uma ilusão, pois não foi nada real. Me alimentei da verdadeira comida pirata e o pior, ninguém reclama disso! Se formos aos supermercados iremos encontrar uma série de: churrascos, bacon, galinha, farofa, pernil, presunto... Tudo falsificado ou disfarçados de outros produtos. É a modernidade alimentícia... Me deu até fome, acho que vou comer um frango... Sabor miojo!

O homem cordial

Estes dias conversando com um amigo (Pablo:http://www.caixa-registradora.blogspot.com/) descobrimos que a tecnologia é cordial, não os homens. E tudo isso é visível em nosso dia a dia, pois quando ligamos o computador o sistema Windows já faz um barulhinho de saudação, quando estamos escrevendo um texto no Word e esquecemos de salvá-lo o computador nos pergunta se desejamos salvar ou não; se desligarmos alguns aparelhos eletrônicos como Ipods ou qualquer aparelhinho de MP3, aparece uma mensagem dando tchau; em alguns carros, se a pessoa esqueceu de colocar o cinto, o sistema avisa; nos ônibus, enquanto a porta estiver aberta o motorista não pode seguir viajem; quando a bateria do celular ou da máquina fotográfica está acabando aparece uma imagem nos informando que a danada está acabando.

Enquanto isso as pessoas não se cumprimentam, não cede o assento para os idosos nos ônibus e metrô, não dizem bom dia, quanto menos boa noite. No trânsito, o errado é sempre o outro e por aí vai.

Bom, estes são apenas alguns exemplos que a cordialidade agora é de responsabilidade do “outro”, não mais dos homens. O antropólogo Sérgio Buarque de Hollanda descreve sobre o tal “homem cordial”, mas de um outro viés, pois ele fala do “jeitinho” brasileiro. Porém em tempos globalizados e nesta tal pós-modernidade, a cordialidade hoje em dia é das máquinas, da tecnologia, do consumo...

A música em mim, a fita cassete e "rippar"

A revolução tecnológica trouxe um leque de palavras novas e isso está se transformando em um fenômeno linguisitico, pois a forma como estas palavras invadem as nossas vidas é incrível. Bom, mas não é exatamente isso que gostaria de abordar nesse texto, mas sim sobre um costume básico de todos aqueles que gostam de baixar músicas da internet, cuja palavra exata é "rippar".
Lembro quando comecei a me apaixonar por músicas, foi logo que ganhei de meu pai um walkmam da Sony. Para gravar as fitas cassetes e colocá-las no meu brinquedinho, tinha que gravar alguns discos nas tais fitas. Eram três tipos específicos: Metal (a mais cara) a de Cromo (que durava séculos a gravação) e a de ferro ( a mais barata). Ia na casa de um camarada (Elcio) e lá, falávamos sobre os álbuns da Legão, U2, Smiths, Iron... E muitas faixas destas bandas ia direto para a fita.

Quando alguns amigos iam em casa passávamos pelo menos 3 horas para gravar apenas 3 fitas. Era cansativo? De forma alguma, pois curtíamos cada faixa que estava sendo gravada, além do papo e.. É claro dela... Uma geladinha né!

Bom, as fitas acabaram e agora acompanho a tecnologia, porém este avanço acontece de forma fria. Estes dias estava gravando alguns cds para amigos e não tem a mesma magia.

As músicas estavam todas no HD, abri o programa, escolhi as músicas para serem gravadas. E um detalhe, antes eram no máximo 20 músicas por fita. Agora se for no formato MP3, em um CD simples cabem 150. Selecionei uma centena de músicas, apertei o botão e em cinco minutos o cd foi cuspido pelo computador. Tava pronto. Não houve papo, não teve cerveja e nem deu para sentir o clima do cd, pois trata-se apenas de um arquivo.

Não... Não quero as fitas de volta. Prefiro os CDs, porém perdeu-se algo muito importante: a magia da música que está dentro de nós. Hoje gravamos arquivos.