Copa do Mundo: alguém se lembra?

Em dezembro de 2009, a imprensa brasileira e a grande mídia só tinham um assunto em pauta: Copa do Mundo. Tinha uma série de reportagens específicas sobre a Copa, além da contagem regressiva para o maior torneio esportivo do planeta. Havia também aquela expectativa dos convocados por Dunga, especulações e mais especulações. Veio a convocação e aí houve a primeira decepção dos brasileiros. Coerente com seu pensamento e com o time, Dunga não trouxe nenhuma novidade referente à sua seleção, que se classificou para a Copa com uma das melhores campanhas, mesmo sem apresentar um bom futebol.

Veio a Copa do mundo com seleções fracas, futebol previsível, sem muitas novidades, e para variar e como todos esperavam a seleção canarinho foi eliminada pela Holanda e Dunga foi massacrado pela mídia. O Campeonato Brasileiro recomeça e com jogos fracos, assistimos a briga pelo título por três grandes clubes: Fluminense, Cruzeiro e Corinthians, e vimos também à empolgação que as equipes do Palmeiras e São Paulo entraram em campo para jogarem contra o Flu.

Enfim, o ano de 2010 acabou sem deixar saudades para o futebol brasileiro, principalmente para os paulistanos, que amargaram pelo segundo ano consecutivo o título brasileiro de um clube do Rio de Janeiro, nada contra os cariocas, mas sim contra os comandantes do futebol brasileiro e a grande mídia que sempre privilegia os clubes do Rio.

Professor trabalha ou dá aulas?

They are my friends teachers from Geração
Tadeu, me, myself and I, Luciana e Alessandra
Certa vez um aluno perguntou ao professor se ele trabalhava ou apenas dava aula, e ele respondeu com ironia: “O que você acha que estou fazendo aqui?”. Mas, o que parece ser um problema conceitual, é muito mais sério, pois na verdade o jargão/chavão criado “dar aulas” é um discurso ideológico e acarreta na falsa impressão de que “dar aulas” não é trabalho.

Mas os problemas dos professores não começam por aí, mas pela desvalorização de seu trabalho na escola, e quem pensa que isso é um problema explícito da escola pública, se engana, pois na rede particular os problemas ainda pioram. Enquanto no Estado existe uma política que não valoriza o trabalho do professor, na rede particular não há leis que assegurem os direitos dos docentes como, por exemplo, e acontecem problemas como: atraso de salários, corte de benefícios, além de uma política mais cruel: política que beneficia os alunos cujos pais são bons pagadores.

Não quero me estender nesse celeuma, mas afinal refletir o que faz um professor: ele trabalha ou dá aulas? Seja na escola pública ou privada a função do professor, está em crise... Que haja um reavivamento docente urgente!

Caetano e Maria Gadu...

Não sou fã de carteirinha de Caetano Velozo e recentemente aprendi a gostar do talento de Maria Gadu. Os dois juntos são ingredientes básicos para convencer a assistir ao show na Via Funchal na última quarta-feira, dia 24. No mesmo dia estavam jogando Palmeiras e Goiás e, como palmeirense, tive maus pressentimentos antes da partida e optei pelo show, e realmente estava certo. O show maravilhoso que presenciei superou a decepção da derrota palmeirense que não assisti.

Vi uma menina de voz rouca que sabe tocar violão como nunca, às vezes em suas músicas abusava do toque de violão base, valorizando as batidas, outras vezes preferia as nuances de notas puras, que combinava direitinho com sua voz.

Já Caetano... Ele é o mestre, uma voz aveludada que passeou através dos anos e de seus vários sucessos.

Show de bola!







Dia da Consciência...

No último dia 20 de novembro fui convidado a participar do evento das comemorações das raças, organizado pela RANEL (Raízes Negras do Litoral). A entidade aproveitou a data da Consciência Negra para fazer um evento onde as pessoas de várias etnias e religiões pudessem participar. O que mais me surpreendeu é que fui convidado como jornalista autônomo e o que mais me chamou atenção foram os integrantes da tribo Tupi de Peruíbe. Hoje reduzidos apenas a 15 famílias com 45 pessoas.




O Cacique da tribo é o Ubiratan, na segunda foto de preto. Na terceira imagem foi da apresentação musical da tribo no Portinho, na Praia Grande. A última imagem estou ao lado do Pagé Nhanguarê.

Futebol é coisa de mulher

As meninas da Pós-Graduação de Estudos Linguisticos e Literários da Fundação Santo André mostraram que futebol é coisa de mulher. As meninas mostraram que sabem como tratar a redondinha e correram durante 1h30 atrás da pelota.