Música soul, groove, acid jazz

Poi é! É um grupo gospel. Gospel? O auge da música gospel no Brasil foi no inicio da década, por volta de 2000/01, na época do rock in rio III. Lembro que tinha uma tenda gospel com apresentações de bandas que estavam no auge na época, como Resgate e Oficina G3. Foi um verdadeiro fiasco. Primeiro pq as igrejas boicotaram as bandas que participaram do evento, alegando qye era copisa do demo, e também pq nenhum roqueiro entrou no maracanã àss 14h para ver estes grupos. Resultado: as bandas se apresentaram para as moscas. De lá para cá, muitos grupos, ditos "gospel" se dissolveram, e as igrejas começaram a fazer estas musicas (Lagoinha, etc.) e alguns artistas isolados ganharam destaque, como Aline Barros. Mas houve uma mudança no cenário iniciado pelos grupos de São Paulo.
O surgimento de grupos como: Raiz Coral, Coral Kades, FLG, Sérgio Saas, Templo Soul e Grove Soul, mostram um outro cenário pouco explorado. O soul raiz, o groove e o acid jazz, iniciado pelos norte-americanos no século passado. A influência é bem visivel e audível de Incognito, Brand New Heavies e James Taylor Quartet, entre outros.
Aqui em destaque o grupo paulista Groove Soul, que brinca com a suavidade, da guitarra e do baixo que sincronizam com a voz da Danny e Simone Soul.

As digitais de Muddy Waters

Entrou segurando dois CDs ainda emplástificados, nunca tinham sido abertos ou escutados por alguém. O prazer de abri-los foi imensurável. Ao colocar o Muddy no cd player, a loira gelada enchia os dois copos com dois dedos de colarinho regados a um bom papo, conversas, filosofias, amores e regados aos acordes do Muddy.

O som limpo, assim como a conversa, assim como a bebida deve ser bebida, apreciada com as nuances do momento, da conversa, da música e do futuro. Quando acabou o Muddy, entrou Led Zeppelin, o prazer de tirar o plástico de um cd novo é como se desvirginasse a música. Os dois CDs eram novos, porém, as músicas velhas e os estavam nascendo, ressurgindo, esquecendo as coisas antigas.

Anos depois, parte dos sonhos se foi, hoje resta apenas um copo com dois colarinhos, e os blues do Muddy Waters insistem em pular, isso porque ficaram os vestígios daquele dia, as digitais de nossos dedos no cd que me recuso a limpar.

Ei de achar motivos para as palavras...

Meus queridos amigos visitantes... Há tempos não escrevo, não fotografo, não rascunho, não abro o Word, nem folhas de cadernos, sulfites, papéis, enfim, papéis em geral onde possa me comunicar, extravasar, idéias, metáforas, aliterações diversas...

Não vejo novidades perante as desgraças noticiadas, perante as notícias anunciadas... Perante as imagens compradas em televisores tela planas em LCD. Enquanto o Bope é cultuado nos cinemas e na vida real, não vejo mais heróis, personagens de cinema, de filmes, ou de qualquer tipo de programação. Parafraseando o Mano Brown dos Racionais, simpatizo com os heróis que estão presos.

Cadê as palavras? Cadê o suor?

Ei de ressurgir!

Pacotinho de Nada.



Este vídeo é do meu primo, que é escritor, professor e especialista em novas tecnologia. Já tem dezenas de contos e histórias publicadas no youtube, que podem ser utilizadas em sala de aula ou para apreciar as histórias dos novos escritores.
Enjoy!

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A tecnologia e as pessoas. Temos que valorizar as pessoas que estão em nossa volta. Sabemos a importância da tecnologia, mas é tempo de saber valorizar, pais, mães, esposas, amigos...