O rídiculo "Fantástico" da Globo e os fantasmas

Durante décadas o programa Fantástico da Globo era líder de audiência pela competência de inúmeros jornalistas e com matérias de alto padrão de profissionalismo. Nos últimos domingos percebemos uma decadência total, reportagens fracas que não mostram interesse algum ao público. De vez em quando tem uma denúncia aqui, outra alí, mas tornou-se um programa chato. O melhor exemplo da decadência é esta série de "fantasmas" e o tempo dedicado a isto. É triste ver um programa de "alto grau de jornalismo" global se transformar em algo tão sem importância e rídiculo.

Voo de Balão - Boituva

Uma aventura bem tranquila e segura, voamos a 7,5 mil pés de altura, ou seja, quase 3km de altura. Foi uma sensação única de alegria, medo, segurança e ao mesmo tempo o quanto somos insignificantes neste mundo e só podemos existir pela presença de Deus.

Usando a lâmina - Como se barbear sem irritar a pele


Meu Deus, tanto tempo eu levei para saber que nada sei. Confesso que faço a barba 3 ou 4 vezes por semana e só agora, depois dos 4.0 descubro que a vida inteira fiz a barba de modo errado, sempre debaixo do chuveiro sem passar absolutamente nada, apenas sabão.

O Sapo e as Formigas

Moradores de rua acham dinheiro e perdem a identidade


Todos os jornais e noticiaram falam hoje, dia 9 de julho, sobre um casal de “mendigos ou moradores de rua” que acharam cerca de R$ 20 mil e entregaram à polícia. A história “comovente” é tratada como um caso inusitado por conta da honestidade do casal. Na entrevista o morador de rua ainda diz: “Minha mãe me ensinou a não pegar nada dos outros”. Bonito. Em exemplo da mais “pura honestidade” para contrapor com os inúmeros casos de corrupção que assola o país em todos os níveis, seja no governo, nas repartições públicas, empresas...


O caso dos “moradores de rua” que encontraram este montante é ainda mais grave. Isso, porque em todas as matérias veiculadas pela imprensa identificam o casal como: mendigos ou moradores de rua. Não possuem identidade alguma, nem nome ou sobrenome. São tratados como “os outros”, no inconsciente coletivo, como aqueles que moram ali, debaixo do viaduto, que pedem esmolas, que não tomam banho, que usam drogas, pois, são mendigos, moram na rua.


Os moradores de ruas vivem nestas condições por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico. Para muitos, estas pessoas não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.  Estas pessoas vivem fora do contexto social e a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social. São pessoas “invisíveis”, esquecidas pela sociedade, por uma política pública de qualidade capaz de trazer o sonho de volta para estas pessoas “sem nome”.

Confesso que fiquei indignado por não saber o nome destas pessoas, isso me incomodou muito e procurei em várias reportagens e não encontrei. E no final, o casal de “mendigos” voltou para debaixo do viaduto sem identidade e perdidas, pois ninguém as acha, nem o governo, apenas encontram o “dinheiro” que era a pauta da matéria e não as pessoas a honestidade do casal foi apenas o pretexto.

Em tempo: No dia seguinte todos os jornais noticiaram que os empresários donos do restaurante deu uma oportunidade de emprego ao casal e ainda pagaram um hotel para os dois. Bela atitude.

Funk... We got funk!

Sabe... A música move montanhas, nossos sonhos, sentimentos... Não importa o estilo e hoje a batida do verdadeiro funk fez com que eu ficasse quase por meia hora a fazer esta virada nas pick ups do "vistual Dj".

Batman: Piada Mortal de Alan Moore

Revirando a net encontrei uma preciosidade: a fantástica história em quadrinhos do Batman. Para muitos críticos, esta é a melhor história do homem morcego, pois esta história já foi premiada como melhor roteiro, história e também pelo traço fantástico do Coringa, que nesta história é o verdadeiro protagonista. Aqui as imagens estão perfeitas e adaptadas para o youtube em 2 partes.

Parte 1 Parte 2

Voo em Boituva, voo de balão...


Foi uma grande experiência... Voar sem asas, voar sem motor de avião, voar apenas com a força do ar... E nele sentir toda a liberdade e ver como o vento pode nos levar a lugares incríveis e jamais explorados... Por isso, a lição que tirei deste dia é de alcançar voos mais altos, cada vez mais altos.
Boituva - 02.06.2012 - 10h da manhã.

O poderio global, Xuxa e a vida pop



A entrevista concedida ao fantástico da rainha dos baixinhos Xuxa Meneguel ganhou destaque em todas as mídias e a repercussão foi enorme, com direito a vários comentários nas redes sociais. Mas não li o que gostaria de ter lido nos sites, blogs e nos jornais. Quem sou eu para (in)formar ou (des)informar sobre um assunto tão complexo, sério e de um certo ponto de vista banal (não o caso de estupro).

Antes de começar, é importante esclarecer que a Xuxa é, e sempre será a “rainha dos baixinhos”, que influenciou e continua influenciando gerações, pois desde os anos 80 ela aparece nas telinhas e com seu trabalho conquistou o país.


Isso tem um alto custo. Ela é pop. Assim como os grandes astros do cinema, das bandas de rock ou os maiores atores e atrizes da televisão. Sua privacidade é, e sempre será invadida, pois sua vida é compartilhada por milhares de fãs.

A entrevista do Fantástico que foi ao ar no último domingo, foi um “golpe fantástico” armado pelo alto escalão global com uma entrevista meticulosamente bem editada. Dá dá até para imaginar a reunião de pauta do programa formada pelos diretores globais, afinal, a audiência do Fantástico está caindo a cada semana e trazer o depoimento com as revelações de Xuxa, cai como um diamante. Para tanto, a transformaram na protagonista do domingo à noite, conquistando alto índice no ibope. A audiência foi tamanha que dá até uma expectativa do que vai acontecer na semana que vem, será que a Xuxa volta?

Mas, tudo foi muito bem trabalhado. A luz, o cenário, os closes, as lágrimas, tudo, tudo bem enquadrado e, possibilitava a criação de um "envelope visual" da trama narrada. 
Em certos pontos da entrevista, quando ela falou corajosamente que sofria abusos, há closes em seu rosto, e quando se afastava, criava-se uma penumbra ao fundo, assim como o programa Provocações da TV Cultura, com Antônio Abujamra, mas aqui, o casaco vermelho se destaca com a camisa branca. Será alguma semelhança com o casaco vermelho de Michael Jackon em Thriller?

O cenário para a o depoimento da Xuxa teve uma fotografia excelente a textura, o fundo escuro com uma luz bem suave fazia sua pele brilhar, enfim... Um roteiro perfeito.

Xuxa citou Pelé e sua importância em sua vida, mas não falou seu nome, assim como o nome do pai de sua filha Sacha, Luciano Szafir e nem a própria Sacha foi citada. Por que, Se o nome do quadro era “O Que eu Vi da Vida?” Talvez porque Szafir agora é de outra emissora, então não pode.

Quando ela fala que foi pedida em casamento por Michael Jackson, aí soa estranho. Primeiro ela fala que a proposta veio de um assessor e não do Michael, hora, se a vida de Xuxa era administrada por Marlene Mattos, imagina então a vida do maior astro pop do mundo? Mas estava no roteiro... Lembram-se do casaco vermelho que ela usava? Seria uma mensagem subliminar?

A parte divertida para alguns e triste para outros, foi quando ela falou das dificuldades de relacionamento quando está com algum homem, e ela disse: “... Será que pensam: tá na hora, tá na hora...” Foi sério, mas impossível de não dar rizadas.

Indelicadeza – Isso foi com a ex possível paquita Adriane Galisteu. Segundo a ex de Senna, ela participou uma vez do programa da Xuxa há anos e recebeu o convite para ser paquita, porém recusou. Tempos depois, após Xuxa e Senna terminarem um namoro, ela começa o relacionamento que durou quase dois anos até a morte do piloto. E, sabendo disso, Xuxa revela no ar que estaria reatando com Senna (que na época morava junto com Galisteu) e que falou com ele na véspera de sua morte. Muito deselegante. Isso, ela não precisava fazer. Mas, se voltarmos no tempo, ela já sido indelicada com Galisteu no velório de Airton.

No final, revela os abusos, revelando uma mulher de coragem. Tanto que ela e a nadadora Joanna Maranhão, que também revelou ter sofrido abusos de seu técnico, vão participar a promulgação da lei de pedofilia. No caso de Xuxa, a polícia e o Ministério Público se manifestaram, porém, informaram que o crime prescreveu.

E a repercussão da entrevista continuará em todos os meios de comunicação, pois, a vida destes artistas que pertencem ao mainstream é pop, o mundo é pop, e como diz a letra da banda Engenheiros do Havai: “... Qualquer coisa, Quase nova, Qualquer coisa, Que se mova, É um alvo, E ninguém tá salvo... O Papa é Pop, O Papa é Pop! O Pop não poupa ninguém...”.
O casaco vermelho de Xuxa na entrevista foi coincidência?


32 dentes e boca vazia


“Não acredito em ninguém; não acredito em ninguém com mais de 30; não acredito em ninguém com 32 dentes". É interessantes esta relação bucal, já relatada em uma música dos Titãs, com a nossa vida cotidiana. Principalmente quando vemos os escândalos na política, argh!

A boca é a parte do corpo mais importante, pois é por ela que nos alimentamos, mastigando os preciosos alimentos, através de nossos maravilhosos dentes, incisivos, pré-molares, caninos e os sisos (se adulto). Mas, a dança canibalesca dentro da boca é inabalável com as palavras, pois é por aí que saem os sons, as informações mais inteligentes ou torpes através da nossa língua.
Mas é absurdo como testemunhamos o péssimo uso da boca. Tanto para se comunicar ou para alimentação. Estudos mostram que a população brasileira está ficando cada vez mais obesa, por conta dos enlatados e dos fast food proliferados pelo país, ou ainda pessoas que não têm o que por na boca. E as conversas saudáveis que existiam nas praças, nos cafés, nos bares estão desaparecendo ou sendo trocados pelas fofocas, ou conversas que não levam a lugar nenhum, a não ser um assunto em moda: mensalão.
Ultimamente estamos vendo bocas vazias tanto de comida quanto de conteúdo. Ao ligarmos a televisão assistimos programas vazios. Até o programa do Jô, que às vezes, aparecia entrevistados e entrevistas maravilhosas, hoje é horrível, sem conteúdo, perguntas imbecís e entrevistados "chapa branca". Nos telejornais ouvimos depoimentos de pessoas envolvidas em casos de corrupções, escândalos e continuamos a testemunhar as bocas vazias.
Como diz o poeta Manoel de Barros, que brinca com as preposições, "ninguém leva isso de sério", pois na verdade as bocas nada mais são que instrumentos individuais de comer.