As crianças, as mulheres e o elevador

Estes dias, fui à casa de um amigo que mora em um apartamento e quando entrei no elevador, observei duas mulheres com filhos da mesma idade, de aproximadamente cinco anos. Eram dois meninos: o primeiro estava segurando um carrinho de plástico, sem rodinhas, e as portinhas estavam soltas, e toda hora caia no piso. Ele dirigia este pequeno automóvel pelas paredes do elevador, e na sua boca saia o barulho de um motor potente; o outro tinha um carrinho de controle remoto, e apenas segurava-o com as mãos.

De repente surgiu um diálogo. "Olha que carrinho legal, me deixa ver?", perguntou o guri que tinha o carrinho de plástico. "Tó, foi meu pai que me deu", respondeu o outro. Um diálogo incrível surgiu entre as crianças, como se elas se conhecessem há muito tempo. O mais triste desta história, é que as duas mulheres, que pareciam ser a mãe dos garotos nem se olharam, eram como se fossem invisíveis. Observava a tudo e sorria para os moleques.

Fiquei pensando em como definir uma explicação para que duas crianças tão diferentes que não se conhecem, mas tornam-se amigas de uma forma tão natural e pura, não importando a classe social. 

Lembrei-me de Jesus, quando disse: "Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior reino dos céus" (Mateus 18/4). Por outro lado, o mundo adulto é cheio de justificativas, tentando explicar o inexplicável e são capazes de virar a cara e ignorar outra pessoa, como aconteceu com as duas mulheres.

Mudança de blog - Novo projeto - New Project

Olá pessoal, depois de 8 anos de Armário Mecânico, sendo 5 anos neste endereço do blogger e três anos no UOL. Resolvo parar este projeto e mudar o nome do blog e disponibilizar e trabalhar com novas propostas.
Este endereço continuará o mesmo, mas não terá mais novas postagens. Obrigado por acompanhar este blog durante estes anos.
Para o novo projeto farei uma enquete aqui na barra lateral onde todos os visitantes poderão escolher o melhor nome para o futuro blog.

Obrigado!


God Bless you all




Hello everybody, after 8 years of Armário Mecânico, with 5 years in this address of the blogger and three years in UOL. I resolved to stop this project and rename the blog and provide and work with new proposals.
This address will remain the same, but will have no more new posts. Thanks for following this blog over the years.
For the new project I will make a poll in the sidebar here, where all visitors can choose the best name for a future blog.

Thank you!


God Bless you all

Cássia Eller no Gordo a Go-Go (entrevista)


Sem querer achei uma enrevista da Cássia Eller na net, sendo entrevistada pelo João Gordo completamente inesperiente, mas o incrível é que aconteceu uma simbiose entre os dois e o papo/entrevista saiu bem legal.

Olhos e pés

Sombras te acompanham na escuridão. Sozinho calcula o próximo passo. Alguém grita pelo seu nome em vão. Mente pesada, nervos de aço. Imagina então aquela música. A mensagem poderia lhe revigorar. Seus olhos então começam a ficarem abertos. Mesmo assim, seus passos eram incertos. Olhos abertos na escuridão, uma falsa sensação de segurança. Mas a música ditava o ritmo de seus passos. Caminho certo, caminho suave. Os pés seguiam os olhos... Seus olhos então começavam a ver. Seu caminho, seu ritmo, sua luz. Foi assim... Os olhos e os pés.

Neil Young - Harvest Moon


Certo dia, estava dirigindo por uma estrada à noite e estava muito longe de casa. O tempo estava frio, porém o céu e a lua brilhavam, quando percebi estas belezas, o rádio tocava esta música. Parei no acostamento... Estava em um morro, podia ver as luzes da cidade lá embaixo... Contemplava tudo... Abri a porta do carro, deixei o som sair só para sentir... Harvest Moon... Nunca mais esqueci esta canção.

Maria Bethânia - Tigresa


Uma pérola da MPB que não toca nas rádios. Não sei qual versão é a melhor: esta com Bethânia ou a da Gal Costa.

Atalhos e caminhos



Os atalhos talvez sejam soluções rápidas para chegar ao local desejado bem mais rápido. Isso é possível observar em nosso dia quando estamos no trânsito e impacientes que somos (há exceções é claro) preferimos os atalhos para evitar transtornos. Tudo por conta do tempo demorado se formos pela via principal.
Certa vez ouvi de uma pessoa que “são nos atalhos” que acontecem os piores imprevistos. Para ilustrar isso, o conto de fadas “Chapeuzinho Vermelho” dos irmãos Grims, diz que a menina toda “inocente”, além de ter falado com estranhos, aceitou o conselho deste desconhecido que a orientou a pegar um atalho até a casa de sua vovozinha. Após pegar o atalho, conselho dado pelo mal feitor o lobo mau, todos sabem o que aconteceu no final desta história.
Aquela pessoa que me alertou sobre os perigos dos atalhos, afirmou categoricamente que: “Se atalho fosse caminho, seria a via principal”. Esta formação tomou conta da minha mente de tal forma, que esta frase me martela a mente toda a vez que vou pegar o tal atalho. E isto fez com o atalho ganhasse um novo conceito em minha mente.
Quando estou no trânsito e penso em pegar um atalho, penso e repenso duas vezes para evitar imprevistos. Uma vez, tentei me direcionar por um atalho por meio do meu senso de direção e acabei abandonando a via principal. Fui por ruas estreitas, escuras, esburacadas e sem saída. Tive que retornar a via principal e ao invés de ganhar, perdi muito tempo.
Os atalhos não são ruins quando ele já elaborado para funcionar junto com a via principal. Por conta disto, percebi que isto também vale em nosso dia a dia em nossas vidas, nas decisões que temos que tomar diariamente, onde convivemos, seja na casa, na rua ou no trabalho.
Pegar atalhos deve ser uma aventura sábia. Temos que valorizar nossos passos de caminhos por onde passamos.

Verdadeira comida de boteco I





Casa do Norte Vera Lúcia - 48 anos
Falar sobre comida ou petiscos de boteco parece clichê, pois há inúmeros livros que tratam do assunto e até concursos sobre as melhores iguarias de botecos. Tudo furado. E a razão é simples, e é preciso de um pequeno resgate histórico. Diferente dos “Salons” americanos, aqueles lá do “velho oeste” que assistimos nos filmes onde o cara chega ao balcão é bebe uma dose de “sei lá o quê”, no Brasil os Botecos, são oriundos de Portugal e vendiam sacarias, como arroz, feijão, entre outros grãos tudo a granel, e é claro: a cachaça.
Balcão original desde a inauguração da casa 
Com o passar do tempo, os botecos passaram serem chamados de mercearias, porém os botecos já instalavam seus balcões para degustar a cachaça e os petiscos oferecidos, como torresmo, ovo cozido... Este tipo de comércio se popularizou nas periferias das grandes cidades, frequentar o balcão destes locais era pejorativo.

Com o passar dos anos os “bares” invadiram os bairros nobres e seus frequentadores ganharam status de boêmios. Para ficar ainda mais requintados deram o diminutivo de “barzinho”. Nos grandes bairros esta cultura se popularizou ainda mais, até chegar aos dias de hoje, pois vemos restaurantes se rebaixarem a status de bar. É moda, é chique. Afinal todos se divertem no bar, pois frequentar restaurante parece algo formal. E deciframos quando o restaurante está disfarçado de bar/boteco pelo menu. Boteco não tem cardápio, comemos aquilo que o dono oferece na estufa.
Concurso de melhores botecos é tudo furada. São restaurantes disfarçados de bares e muitos não têm uma cultura boemia, de bar. Não que estes locais não sejam bons, mas estão longe de ser um verdadeiro boteco.
Jabá com farinha e pimenta uma das especiarias
Estes verdadeiros locais possuem frequentadores assíduos e é fácil reconhecê-los. Estes dia estive em um, chama-se Casa do Norte Vera Lúcia. Fica na Avenida Cupecê na zona sul de São Paulo, na altura do número 5 mil. O local tem 48 anos, é um dos primeiros da região. A decoração ainda é a mesma, assim como o cardápio: jabá, torresmo, carne de sol e arroz tropeiro. Vende também arroz, feijão e milho a granel. O balcão e a a estante onde ficam as garrafas de cachaças ainda são os mesmos. Os clientes também. Alguns frequentam o local há mais de 30 anos. Tem dias que a roda de pessoas que ficam ali só tem “cabeça branca”, como diz o proprietário, pois os todos os clientes possuem cabelos brancos. E o petisco principal é: jabá, servido com farinha e pimenta. Delícia.

One different world that authorities don't care


I had anopportunity to spend my time in a different world. Was one place that nobody care, and the people that live in this place are discriminate, because they live in the slum in one those poor section from São Paulo. There are a lot of houses made with wood, plastic and the kind of object to improvise the roof.
Each family has more than four kids and most of them don't have ID. Some improvised houses are the stream (brook), inside those smells not good. Whem rain, the stream stays full and get in the houses.
Inside of slum look's like a labyrinth, has many corridors, and sometimes has drug dealer, most of them are teenagers or unemployed. This is one big problem in Brazil, mainly in the big city. Most the people know that, but nobody care.
One day I get in this place to do one interview with the people from there. I was in front of mainly entrance and I asked permition for one young man. He did understand and started to ask me a lot of question, why interview? What are my goals? After explained to him, he introduces me to the place. suddenly the people from there treat me like a politician; they thought that I could resolve all problems.
Whem they show me all those problems, I stayed very sad. I did know how much problem had near for me.
One family invite me to get in a house to drink a cup of coffee. The place was very small. I sit down and I was drinking with them. I felt the smell of stream. After conversation, I prosed for them to put everything on newspaper, and I did, but the situation nothing was changed. My telephone doesn't stopped to play, because many people liked that I wrote, but the authorities don't care.

A arte que te vê


As formas de comunicação estão cada vez mais dispersas e atrativas. A plataforma de um celular ou mesmo do nosso desktop do computador é uma linguagem não explorada e pouco percebida. A disposição dos ícones na tela do celular, Ipod e desktop do nosso computador nos revelam quem somos e como podemos desenvolver uma linguagem através desta arte.
E tudo isso com uma interação direta de nosso corpo com um toque manual na tela de nosso smartphone ou tablet.
Este vídeo é bem interessante e mostra como as áreas do conhecimento estão cada vez mais interdisciplinares, um engenheiro pode interagir diretamente com as letras e em outras áreas o que possibilita descobertas e conhecimentos fantásticos. Este vídeo mostra bem toda esta simbiose magnifica que estamos testemunhando.