O nosso comer, o nosso viver...

Nossa vida é tão acelerada que comemos tudo. Estamos inseridos em uma sociedade de consumo que, além de destruírmos o meio ambiente, acabamos com a nosso própria espécie.

As músicas de Cristina

Cristina, então com 15 anos e eu aos 4
Sabe algo que passa despercebido e só após muito tempo, recordamos de fatos que estavam bem no interior de nosso subconsciente? Foi assim que me recordei de Cristina. Ela teve uma influência dantesca de muitas bandas de rock que ouço e sou fã de carteirinha, tudo culpa desta adolescente de 15 anos lá nos anos 70. Remoendo fotos antigas encontro esta, no bairro de Vila Mascote, próximo à Vila Santa Catarina, onde minha tia Sefa morava. Na época tinha apenas 4 anos e ficava brincando pelos corredores no quintal da casa e Cristina ouvia suas músicas no volume máximo na casa ao lado.
Todos os grandes músicos e jornalistas anunciam em reportagens que seus primeiros discos comprados ou ganhados foi algum clássico do rock ou algun artista intitulado “cult” pelo mainstream jornalístico. Fico curioso e até duvido destas afirmações, pois todos se mostram bem informado e de “bom gosto” desde criancinha. Eu não. Meu primeiro disco comprado foi dos Carpenters, uma coletânea bem simples e da Som Livre; o segundo foi da Olivia Newton John, do filme Xanadu e o terceiro foi dos Paralamas do Sucesso,  O Passo do Lui.
E durante muito tempo acreditei que estes foram os primeiros artistas que consumi de fato. Mas tudo acabou esta semana quando reencontrei a foto da Cristina. Ao fazer uma viagem no tempo, relembro muito bem dela cantando  Skyline Pigeon, do Elton John e a repetia várias vezes.
Para a época, Cristina tinha um bom gosto, outras bandas que ela colocava em seu estéreo sem parar eram Chicago, América, Beatles e Led Zeppelin, entre outras bandas de rock dos anos 70. Cristina ouvia as músicas destes grupos todos os dias ao chegar da escola e, eu me lembro de cada grito que ela dava em alguns refrões.

Resolvi escrever este rascunho pela coincidência da foto e também por ter escutado “If you leave me now” de Chicago que já me remeteu a estas memórias e, me fez repensar um pouco as minhas origens musicais, quando se fala de rock.
Anos se passaram, minha tia mudou de casa, assim como Cristina. Só ficaram as músicas dela.


Hip Hop no metrô de New York


Encontrei estes dias um vídeo que estava em um cartão de celular abandonado em uma gaveta. este vídeo foi gravado em abril de 2012 em uma estação de metrô em Nova Iorque. Detalhe para um comentário: "Temos que ajudar o pessoal" (kkkkk...)

Malévola

A CBF, Globo e Band acabaram com o brasileiro

O Campeonato Brasileiro de 2013 acabou sem antes ter chegado ao fim. O Cruzeiro foi tricampeão merecidamente com uma campanha mágica, disparado na frente. E foi completamente sem graça. Milton Neves em seu blog escreveu na coluna de hoje, "Chato, sem graça e sem emoção. A falta de carisma é tamanha que o campeão Cruzeiro não precisou nem terminar sua partida para levantar a taça. Como defender um torneio que tem seu vencedor decretado durante um intervalo de partida?", questionou.

Foi um campeonato tão chato, que, por algumas rodadas ficou interessante para saber quem iria cair, ou seja, o campeonato foi tão nivelado por baixo, que o público se preocupava mais, se o São Paulo, Vasco, Santos, Flamengo ou Corinthians iriam para a segundona. Foi mais interessante saber quem era o pior, não o melhor.

O mais triste deste campeonato, assim como em 2003, quando o Cruzeiro foi campeão, é que o público paulista não viu o Cruzeiro entrar em campo, aliás, viu bem discretamente, pois a TV aberta só transmitiu três partidas do Cruzeiro, sendo duas bem no começo do primeiro turno. A primeira partida transmitida do campeão brasileiro foi no dia 5 de junho na vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians; a segunda partida foi um minguado empate por 0 x 0 contra o Santos no dia 11 de agosto. A última partida transmitida do campeão aconteceu no dia 9 de outubro na derrota por 2 x 0 contra o São Paulo, e só.

O regionalismo neste final de semana foi uma aberração. O que a Globo e a Band fizeram com os torcedores foi um desrespeito ao campeonato, pois o jogo mais importante da rodada, Grêmio e Cruzeiro, que poderia valer o título do campeonato não foi transmitido para o país, apenas para a capital mineira - Era a partida mais importante, e as duas emissoras transmitiram a partida sem graça entre Atlético paranaense e São Paulo. Era a oportunidade das pessoas que não têm TV a cabo de assistirem a final do campeonato. Alegar a falta de audiência seria um argumento, mas teve o enfoque necessários para estas partidas, que transmitiram estes jogos como se fosse um jogo qualquer, quando não era.

Nesta rodada foi a mesma coisa. O jogo entre Corinthians e Coritiba não valia nada. Tá! Podem até alegar que o "Coxa" briga para não cair. mas assistimos a partida curiosos com os outros resultados das partidas mais interessantes que aconteciam no mesmo horário.

Enfim! A CBF, Globo e Bandeirantes desrespeitam os torcedores por meio de uma fórmula de disputa rídicula, sem graça e completamente desrespeitosa por meio das transmissão de suas partidas.

Sorte ao menos de quem paga pela televisão fechada, longe (um pouco) destas emissoras que detêm os direitos das transmissões.

Não existe projeto urbanístico no ABC e em SP

O arquiteto premiado internacionalmente Jorge Bomfim esteve na Fundação na Semana de Arquitetura. Segundo ele, não existe planejamento urbanístico no ABC e, em todo o estado de São Paulo.

O Capital

França: o berço da democracia e um passado obscuro


Ao contrário dos Julgamentos de Nuremberg, a "Épuration Légale" foi conduzida como um assunto interno francês. Aproximadamente 300.000 casos foram investigados, alcançando os mais altos níveis do governo colaboracionista de Vichy. Mais da metade foram encerrados sem acusação. De 1944 a 1951, os tribunais oficiais na França condenaram 6.763 pessoas à morte por traição e outros crimes. Apenas 791 execuções foram efetivamente realizadas. No entanto, 49.723 pessoas foram condenadas a "degradação nacional", que consistia na perda total de direitos civis.

Leia mais em: O calvário das viúvas da ocupação (28 fotos) - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=28528#ixzz2jrIaBUXV

Metodista I - Simpósio de Pesquisas e Hot Dog


Após anos, retorno à Universidade Metodista para cobrir o Simpósio de Pesquisas do Grande ABC. Reencontro com alguns professores após séculos. Um professor me reconheceu após muito esforço de memória, outros, tive que relembrar da turma, etc., até ouvir: "Ahhh!!! Agora lembrrei! Mas, o que me surpreendeu mesmo foi o Enéas... Dono da barraca de hot dog mais famosa que fica em frente à Metodista. Ao passar pela calçada, Enéas me observou e disparou: "Te conheço rapaz! Há quantos anos, que bom te rever por aqui!!" Olha que eu nem comprei o sanduiche dele desta vez. Mas, o o interessante foi  a lembrança, afinal foram anos, jantando cachorro quente. E a memória de Eneas é tão grande que já foi pauta de várias reportagens de periódicos do ABC.

O primeiro tchau de João Vítor

Garotas Suecas - uma nova opção da MPB



Uma banda bem legal... Um pop com um levada rock-groove... O grupo apresenta músicas intimistas e o mais importante: possuem identidade. O som peculiar da banda traz uma nova opção de música popular. Bem legal de ouvir.

Estados Alterados de Rodrigo Pitta


Para muitos a MPB está mais viva que nunca com seus novos compositores. Realmente o número de artistas, principalmente de novas cantoras da MPB têm aumentado consideravelmente. A maioria ainda independentes, mas uma coisa podemos observar: são chatas. Não as cantoras em sí, mas por conta do nova onda que passeia pelo folk, aquela coisa meio que parada, com "vozezinhas aveludadas", uma suavidade que cansa. Tem um monte destas novas cantoras...
Alguns novos, mas nem tanto assim, apresentam bons trabalhos, como o solo de Edi Rock, Slim e sua Rimografia, e agora o cineasta Rodrigo Pitta... Bem legal.
Slim Rimografia


Rodrigo Pitta

Edi Rock

Paródia da Hornet - versão Caloi

Escritor burguês: Literatura brasileira atual para quem?

Por muito tempo pensei que fosse ignorante por não achar graça alguma nos atuais romances brasileiros. Por trabalhar com jornalismo e por ser formando em Letras, achei que sempre deveria estar “antenado” no que acontecia no meio literário em nosso país. Tanto que conclui um ótimo curso de especialização em Estudos Lingüísticos e Literário, mas às vezes sentia-me perdido em relação aos novos escritores que me foram apresentados.  Comprei pelo menos uns 13 romances destes novos escritores e confesso. Só consegui terminar um, o de Marcelino Freire. Todos os outros não passaram da página 40. Não consegui terminar de lê-los e foram para os sebos trocados por CDs .

No princípio culpava-me, achei até que não estava preparado para tal curso, pois as histórias que se revelavam nestes livros não me satisfaziam em nenhum momento. Histórias cansativas, personagens sem “personalidades”, protagonistas clichês, e, de vez em quando as figuras de linguagens fazem com que os críticos endeusem estes escritores “premiados”. Esta semana senti um alívio. Deparei-me com o trabalho da pesquisadora da UNB, Regina Dalcastagne, que revelou que o escritor brasileiro atual é um burguês "intelectual", bem antenado e na maioria das vezes jornalistas na casa dos 50.


O resultado revela porque muitas histórias destes romances são chatas, porém premiadas, pois elas são destinadas ao mesmo público que as escreve. Os números impressionam, pois, 72,7% dos escritores brasileiros são homens; 93,9% são brancos; 78,8% possuem ensino superior; 36,4 são jornalistas e a maioria mora no eixo Rio - SP e sua idade média é de 50 anos. Os personagens são: 0,4% animais; 1,3% entes sobrenaturais; 62,1% homens e 37,8% mulheres. 

De acordo com a pesquisadora, o personagem médio destas obras pode ser definido como um homem branco, heterossexual, intelectualizado, sem deficiências físicas ou doenças crônicas, membro da classe média e morador de grande centro urbano. Quando estas obras são escritas por autoras mulheres, 52% das personagens são do sexo feminino e quando são autores masculinos, 32,1% são personagens são mulheres. 

Os locais destas narrativas são distribuídos da seguinte forma: 82,6% nas metrópoles; 14,3% no meio rural e 37,2% em cidades pequenas. Um dado interessante são as ocupações dos protagonistas, que revelam muitas vezes, a profissão do escritor. 8,5% são escritores; 7% são bandidos; 6,3% artistas; 5,8% estudantes; 5,6% jornalistas; 5,4% comerciante; 5,4% professores; 4,4% sem ocupação; 4,4% religioso e 3,3% militares.

Um dado interessante é que a maioria dos personagens que não são homens ou brancos é apenas coadjuvante. Em 56,6% dos romances não existe sequer um personagem não branco e apenas 7,9% dos personagens são negros. Dos romances desta nova literatura nacional, 56,3% dos adolescentes negros retratados são dependentes químicos, contra 7,5% de adolescentes brancos na mesma situação. E a pesquisa não para por aí, pois a autora pesquisou 258 livros e encontrou apenas três protagonistas negras. Das mulheres que foram retratadas nestas histórias 25,1% eram donas-de-casa. Dos personagens negros retratados nestes romances, 73,5% eram pobres e 20,4% eram bandidos. Agora, os autores retrataram 88,9% das personagens femininas em uma relação “íntimo/familiar”.

Todos estes números da pesquisa revelam porque as histórias dos romances são chatas. Não há um trabalho de pesquisa de campo para se escrever um bom romance. Estes profissionais que lidam com a escrita, como “jornalistas”, “professores” ou áreas afins, que possuem uma boa formação, pensam que escrever é algo simples, quando de fato não é. No Brasil ninguém vive da literatura, é uma segunda opção ou um hobby de gente “intelectualizada”. Isto não quer dizer que só tem coisa ruim. Tem muita coisa legal, mas é tão pouco que é difícil até de encontrar em livrarias.

Depois desta pesquisa, me senti melhor. Percebi então que não estava errado em achar algumas histórias horríveis, romances repetitivos e extremamente burgueses. Qualquer romance de vampiro é melhor do que muitas histórias da nova literatura brasileira, claro que tem exceções.

Veja a entrevista com a autora na Cult, na matéria

Literatura brasileira é coisa de branco?


Quem é você?

Quem é você? Perguntou-me um garoto de aproximadamente uns cinco anos ao me ver com a roupa do Zorro. Do herói mexicano esquecido e que não faz parte do universo Marvel. Ele ficou impressionado com a mascara, a capa e toda a vestimenta preta. Não saia do meu lado. Quando estava longe, seu olhar me procurava. Você é o Zorro? Perguntou em seguida. Sim. Respondi. Ele ficou a sorrir sem entender e finalizou: "Quem é você?" Sou o Sérgio, respondi. Aí ele sorriu, pois todos nós somos heróis independente da fantasia.

FSA

FSA Staff

Esporte agora é para ser visto praticado pelo “outro”


Definitivamente o povo brasileiro não dá a mínima pelo esporte (com exceção do futebol, é claro). Mas ao fazer tal afirmação quero deixar claro que a “grande” mídia em geral não colabora para mudar este cenário. E, se ao analisarmos os atletas de ponta que temos, chegaremos à conclusão que eles se destacam não pelo apoio ou qualquer tipo de patrocínio, mas sim por esforço próprio. Por isso temos que ter orgulho quando atletas brasileiros se destacam em qualquer tipo de competição internacional.
As empresas ainda não se deram conta do valor que o esporte pode agregar em um indivíduo. Não apenas nos esportes competitivos, mas no investimento na formação do cidadão. Isso deveria começar lá... Desde criança, nas aulas de educação física, valorizando outras modalidades como o vôlei, basquete, handebol, atletismo, etc.
Hoje sabemos que é necessário patrocínio para montar bons times de basquete, vôlei, etc. Aliás, há anos São Paulo não conta com um bons times de basquete ou vôlei, mas para o investimento no esporte como cidadania o que falta mesmo é uma boa gestão do poder público.
Não existem bons projetos, tanto do governo municipal, estadual ou federal. O que existe é uma pequena “virada esportiva”, que este ano, vai acontecer com verba reduzida do prefeito Haddad, mas, o evento que acontece uma vez por ano, não atinge o seu objetivo.
Em resumo, não há bons projetos que envolvam o poder público (em qualquer esfera) e a sociedade. Em outras palavras, as pessoas que ocupam as pastas de secretarias de esporte são mal capacitadas, principalmente há que envolve o nosso ministro Aldo Rebelo, que faz uma administração “de cabide”, pois não vemos fruto nenhum do seu trabalho e, isto é em efeito cascata, desde a esfera federal, até as secretarias municipais. Pode até existir pessoas com boas intenções, mas como diz o ditado: “De boa intenção o inferno está cheio”.
São necessários projetos específicos para cada comunidade, isso de acordo com as suas características, tanto culturais como geográfica. É necessário fazer uma pesquisa do local para averiguar a característica da população que mora em tal bairro onde o projeto pode ser aplicado. Bom, aí as coisas começariam a funcionar.
Enquanto isso, o esporte é coisa do “outro”, de quem joga em um time qualquer, ou de quem pode pagar uma academia. “Esporte é coisa que passa na televisão e é praticado por quem não tem nada o que fazer”. Esta é a visão de muitas pessoas que não tem acesso ao esporte. Em outras palavras, o esporte perde o seu contexto de significado e passa a ser “lazer”, para ser visto e não praticado. Tanto, que várias pastas municipais as secretarias que envolvem esporte chama-se “Esporte, Cultura e Lazer”, tudo junto e misturado, é o mesmo balaio. É nesta mesma visão equivocada é que acontece a Virada Esportiva, algo para ser visto e sendo praticada pelo “outro”, ou então, aquela ideia: “Vá e pratique esporte”, como este programa acontecesse nos outros 364 dias no ano.
Não é só de futebol que vive o homem, mas de todas as atividades físicas, capazes de fazê-lo, pensar, agir e se interagir na sociedade, transformando-o em um cidadão.


O ramo e a paciência.

Estava prestes a cortar um pé de árvore que tem em frente a minha casa e que estava seco, por duas vezes fui buscar uma serra para corta-la, arrancá-la de vez. E, para minha surpresa, eis que a vida começa a brotar bem devagar e um novo ramo se faz presente. Aprendi a ter paciência.

Corrida mirim


Júlia, sobrinha da Denise, ficou em 2º lugar na Corrida Miriam, no Constâncio Vaz Guimarães - Fica o registro de um evento bem legal e o incentivo ao esporte.

Caso Snowden: a imbecilidade de Dilma de negar o asilo político

O governo norte-americano o acusa de traidor e delator, mas para muitos ele colaborou para a liberdade de imprensa e também denunciar, ao divulgar dados, que ele próprio achava “ilegal” a atitude do governo de seu país em espionagem e acesso a certos dados sigilosos. Preso em um aeroporto na Russia, o jovem Edward Snowden viveu igual ao personagem de Tom Hanks no filme O Terminal de Steven Spielberg. Snowden pediu asilo político ao Brasil, mas a incopetencia da presidente Dilma e do ministro das Relações Exteriores, na época, Antonio Patriota, antes de ser demitido,  negaram ao pedido de Snowden.
O asilo a Snowden seria a melhor resposta ao governo norte-americano, principalmente agora, que, com os dados, descobriu-se que a presidente Dilma era investigada pelos americanos. Snowden pode ter até mais dados a revelar, mas o Brasil perdeu a oportunidade.
Mas, por quê o Brasil negou o asilo ao ex-técnico da Agência Nacional de Segurança Americana (NSA), Edward Snowden? É inexplicável. Até o O cineasta americano Oliver Stone, criticou a postura do governo brasileiro ao negar o asilo. Para ele, o Brasil se posicionou rápido demais.

Alquimia na cozinha e sabores - Feast

Descobri por caso esta revista de "alquimia culinária", experimentar sabores é algo irresistível e, mais ainda é participar diretamente da produção.

The Messenger - Johnny Marr


Depois de anos acompanhando bandas inglesas e, de vez em quando, gravando um cd aqui e outro alí com pouca expressividade, o ex-guitarrita dos Smiths Johnny Marr lança talvez, o que seja, o seu melhor álbum em carreira solo pós-smiths. The Messenger mostra Johnny ocupando os vocais com mais segurança e não canta mais em falsete, como nos álbuns anteriores. 
Percebe-se logo na primeira faixa que há uma identidade própria, sem querer imitar os vocais das pops das bandas inglesas dos anos 90.
Ouvi duas faixas, "The Messenger" e "The right things right" e foram o suficiente para me convencer a adquirir o álbum inteiro.
Percebe-se um disco homogêneo, e com boas melodias... A quarta faixa "upstarts" é fantástica, um ritmo dançante com belos riffs bem estilosos, que é a sua principal característica desde os Smiths. As nuances do álbuns estão presentes em todas as 12 faixas do CD. 
A quinta faixa "Lockdown" é um arranjo simples, e a harmonia da música empolga logo nos 10 primeiros segundos da canção.
A sexta faixa leva o nome do álbum e o vídeo está disponível no youtube (http://youtu.be/d2W8aVDxeBY), é a música de trabalho do guitarrista que prova que amadureceu e produz um pop de qualidade.
O álbum passeia às vezes pelo folk, e sempre leva um ritmo contagiante. Enfim, é um álbum agradável, bem melhor que os últimos trabalhos do seu (ex)amigo de banda Morrissey. Quem sabe Marr não vem tocar um dia no Brasil em uma futura turnê para divulgar mais seu trabalho.

História de Baderna


Marietta Baderna nasceu na cidade italiana de Placência, em 1828. Ela herdou o sobrenome de seu pai, o médico e músico Antônio Baderna. Ainda adolescente, Marietta tornou-se uma bailarina muito conhecida na região em que vivia. No entanto, naquela época a Itália passava por vários conflitos internos, incluindo a luta pela unificação do país, o que fez com que Marietta e sua família buscassem refúgio no Brasil.
Ela chegou aqui em 1849 e se fixou na cidade do Rio de Janeiro. Não demorou muito para que, com seu espírito contestador e enorme talento para dança, Baderna conquistasse uma legião de admiradores. Ela costumava se apresentar no Teatro Imperial da capital carioca.
Mas a bailarina era contestadora demais para aqueles que procuravam zelar pelos “bons costumes” naquela época – ela era conhecida por introduzir, entre os passos do ballet clássico, gestos do Iundu, uma dança de origem africana; além de coreografias de origem popular brasileira.
A Sra. Baderna também gostava de sair para beber e cantar com seus amigos e vivia com um outro artista, sem estar formalmente casada com ele. Esse comportamento “inaceitável” para a sociedade da época rendeu à Baderna um novo significado: a palavra passou a ser conhecida como sinônimo de barulho e confusão.
A essa altura, seus fãs já eram conhecidos como “baderneiros” – quando os empresários cariocas passaram a rejeitá-la, por causa de suas apresentações inovadoras, eles protestavam batendo os pés no chão, tanto durante os espetáculos quanto em protestos de rua.
Não adiantou: os conservadores persistiram e Baderna passou a ser marginalizada, até que sua carreira entrou em decadência. Ela foi obrigada a voltar para a Itália, ao lado de seu pai. Mas deixou sua marca por aqui, afinal, até hoje seu nome é sinônimo de afronta e desordem.

Os 5 jogos inesquecíveis do Palmeiras.


Em homenagem ao Palmeiras selecionei 5 jogos inesquecíveis. Não são finais de campeonatos, foram jogos simples de algumas rodadas do Campeonato Paulista e da Libertadores.

Existem as finais, semi-finais que entram para a história, mas têm jogos que são eternos, este jogo Palmeiras 2 x 0 São Paulo, o Sérginho chulapa apostou com Luis Pereira e perdeu, no final ele deu uma volta olimpica com a camisa do Palmeiras.

 
 As vitórias do Palmeiras sobre o timinho que são mais lembradas são as duas libertadores, mas destaco esta aqui, do campeonato Paulista de 86, um baile do Verdão.


 Este foi um jogo sensacional, um gol de Mirandinha no final, depois o golaço olímpico de Éder...
 

 Um jogo memorável. Após perder a primeira partida por 5 a 0, todos estavam certo que o Palmeiras estava morto, mas o time devolveu a goleada 5 a 1 no Grêmio. Foi eliminado por um gol.


 Uma sacola em cima do Santos...

Literatura Infantil


Tive a oportunidade de estudar com a professora Loraine Miranda e testemunhar sua dedicação a dois temas bem específicos: literatura infantil e a paixão por quadrinhos. Hoje seu trabalho é baseado na literatura infantil junto aos pequenos, em palestras para professores de letras e pedagogia.

Fotos raras de 1958




Estas imagens foram tiradas há 54 anos - Foi em 14 de agosto de 1958, quando meu pai, Sebastião Pires Filho, um garoto de 22 anos trabalhou na reforma elétrica do aeroporto de Congonhas. No final, todos se reuniram para uma foto.

Peter Murphy em São Paulo

Peter Murphy - Bauhaus

Peter Murphy - Bauhaus
Carioca Clube em 14.08.2013

MTV: que pena! Ou... Já foi tarde!

Nunca esqueço o dia 20 de outubro de 1990. A estreia da tão esperada MTV Brasil, era o assunto dos jovens da época. Nas escolas, faculdade roda de amigos... Todos só comentavam a estreia da MTV, no canal 32. Liguei e fiquei antenado o que iria ver, o que iria passar... Nunca me esqueço do clipe do Jorge Bem Jor, “Umbabarauma, homem gol”, que passou exaustivamente naquele e em toda aquela semana, onde tudo era novidade. Daquele dia em diante, a geração dos anos 90 seria influenciada por aquele canal e toda a “contracultura” que iria nascer. Depois de tantos anos, a notícia do fim da MTV no canal aberto e, perguntamos: Que pena? Ou será: “Já vai tarde”.
Foram vários Vjs que influenciaram musicalmente a vida de muitos garotos, inclusive a minha, nos anos 90, 2000... Testemunhamos nos últimos anos, a emissora aos poucos valorizar programas de auditório e colocava menos música e tinha como foco sempre os adolescentes, aliás, pré-adolescentes, e o nível dos Vjs foram caindo cada vez mais. Os Vjs que apresentavam novidades musicais não tinham mais espaço. E a geração que começou a acompanhar a emissora lá nos anos 90 abandonou a MTV, pois já tinha espaço para este público que gosta de música e, foi isso que aconteceu. A MTV abandou a música há anos.
A emissora abraçou gravadoras e seus interesses por bandas merchandising de garotos propagandas teen, que infestaram momentaneamente algumas rádios e já desapareceram. Os garotos já não compram mais CDs, baixam da internet. Então: Como premiar os mais vendidos? Na verdade, nem sempre os mais baixados, são os mais ouvidos. Como trabalhar com a qualidade musical? São respostas que a emissora não soube solucionar. Copiava fórmula americana do mainstrem que acontece por lá, e fracassou de vez.
Como mero telespectador, vi a MTV renegar, de certa forma, o publico da geração dos anos 90. É claro que a fila anda, tudo passa. Mas o público de 30 e poucos anos, é um público ativo, que vai a shows, consome CDs, camisetas de bandas... E a MTV não soube trabalhar com este público, assim como valorizar a cultura brasileira e as centenas de bons talentos musicais espalhados pelo nosso país. Enfim... A MTV estava agonizando com sua programação de baixa audiência e infelizmente de baixa qualidade. É certo que há exceções, sempre aparecia um talento aqui, outro acolá. Mas... Já foi tarde.

Torçamos que a nova MTV possa explorar o que não explorado nos últimos anos.

Caranguejos e Ovelha(s)

Estava conversando com amigos no Ramiros Bar e, eis que surge um vendedor de carangejos em um sábado à tarde, por volta das 17h. Coisa bem atípica. Em seguida me aparece um "retratista" daqueles bem antigos com um carneiro-ovelha... Não sei fazer tal definição. O fato é: comprei os caranguejos com a intenção de salvá-los (que ignorância a minha perante o reino animal), pois desejava criá-los em uma espécie de aquário improvisado no fundo do quintal de casa. Aproveitei o retratista para que regsitra-se o tal momento. O fato é que não levei os tais caranguejos para a panela e soltei todos no quintal, fiz alguns buracos... Resultado: Todos mortos três dias depois. Alguns por morte natural, outros foram vítimas de gatos ou sei lá o quê. Sei que um foi morto por golpes de madeira ao ser confundido com escorpião por um inquilino desavisado que deparou-se com danado à noite ao descer à escada.