Porque a menina que roubava livros é um poema


Toda a obra literária quando adaptada para o cinema perde a sua originalidade, desfaz aquele imaginário que as palavras foram capazes de construir em um mundo de fantasia inatingível na interpretação de quem o lê. Mesmo assim, ficamos felizes e ansiosos para ver qualquer adaptação de algum livro que lemos ou que pretendemos um dia ler.
Existem várias adaptações de livros fantásticos que, quando adaptados nos sentimos extremamente frustrados e ofendidos, mas não é o caso de “A menina que roubava livros”, do diretor Brian Percival, em sua adaptação da obra de Markus Zusak de 2007.
O livro é bem atual, mas a história se passa na Alemanha de Hitler e acontece entre 1939 e 1943. O nome do livro já me chamou atenção por várias vezes em que visitei algumas livrarias, e pelo nome interessantíssimo despertou-me uma curiosidade imensa em lê-lo, porém, nunca cheguei a compra-lo. Ao vê-lo no cinema, não titubeei e fui assisti-lo e achei um verdadeiro encanto. Se a adaptação é inferior ao livro, quero lê-lo imediatamente.
Ao chegar à sala de cinema completamente despretensioso quanto ao filme, me surpreendi com o enredo. Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger, interpretada por Sophie Nélisse, uma garota linda, com aquele olhar “oblíquo” de Capitu, sobrevive com muitas dificuldades pela situação financeira de sua família e também pelo preconceito de ingressar na escola completamente analfabeta. Seu pai adotivo, um velhinho bem legal, interpretado por Georffrey Rush começa a contar-lhe algumas histórias e a educar e ela toma gosto pela literatura.
Logo em seguida ela começa a partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu, Max, interpretado por Ben Schnetzer, que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe, que no começo do parecia uma bruxa, mas no decorrer da história seu coração vai se transformando em uma pessoa maravilhosa, interpretada por Emily Watson. Todo o enredo é compartilhado pelo apaixonado garoto Rudy, que sonha um dia ser beijado Liesel.
O roteiro em si, que parece simples tem um narrador nada comum: a morte. Ela fala com o telespectador como a testemunha da história. A morte omite opiniões sobre todas as pessoas, é um personagem onisciente, com uma visão diferente de cada personagem do enredo. É impossível não se emocionar com o olhar inocente de Liesel em uma escola nazista sem entender o que estava acontecendo ao seu redor.

O diretor foi capaz de prender o telespectador do começo ao fim, com as imagens de um bairro simples, pequeno e pobre no inicio da Alemanha Nazista, e informa como o povo daquela época vivia e que o ingressar no exército nazista poderia proporcionar para aquelas pessoas. Tudo isto, faz o filme e o livro ingressar no roll dos “clássicos”.

Ontem parei atrás da...


Ontem, dia 11 de fevereiro fui até o Dante Pazzanese e no meu caminho apareceu uma "Chana", e por coincidência ela estacionou na minha frente. Fiquei atrás da danada.