O mundo sempre esteve em desordem, desde que o mundo é mundo, ou virou mundo, ou desde o princípio, a terra sempre foi um caos. O desequilibrio acontece através de guerras, destruição da natureza e catástrofes naturais.
Se não bastasse isso o homem acelera todo este processo destruindo nossos bens naturiais em troca de valores, comércio, lucro e desencadeia as desigualdades sociais.
Todo este caos chega até nós através dos meios de comunicação e, nos programas de televisão os apelos comerciais às vezes são maiores que o próprio programa principal. O jornalismo mistura informação-entretenimento.
O excesso de desgraças alheias faz misturar a ficção com a realidade dentro da televisão. E aí parece até normal assistir o sofrimento do outro que é vitima do caos, como uma mãe que perdeu o filho baleado, ou um grupo de amigos que foram soterrados na virada do ano... Depois do jornal vem um filme, onde o policial, prende o bandido, o vilão. E lá estabelece a ordem do “caos fictício”.
No terremoto no Haiti um pé me chamou atenção. Apenas um pé o corpo estava soterrado. A pessoa não existia, apenas um pé de uma criança inerte naquela situação. Por dois dias esta imagem era reprisada, até que mostraram o resgate daquele pezinho que se transformou em uma menina de 11 anos. Neste momento sim, me emocionei, e percebi algo diferente na cobertura da catástrofe no Haiti. A comoção. Em meio as desgraças que assolam aquele país a regra da cobertura já é não ter regras, pois o caos, o desequilíbrio está em tudo.
Responder quem será o super herói para estabelecer a ordem naquele país, não sabemos, mas temos certeza de uma coisa: nesta hora é preciso união para tentar arrumar o caos.
Eu não gosto do bom gosto
Bom gosto
Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até as estrelas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
Eu compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto do bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem…
Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu aguento até as estrelas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
Eu compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto do bom senso
Eu não gosto de bons modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem…
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