The Cult: a mesma força, sem o mesmo glamour

por Sylvio Micelli


No último final de semana, São Paulo recebeu uma das mais importantes e influentes bandas britânicas dos anos 80. Formada, historicamente, pelo vocalista Ian Astbury e pelo guitarrista Billy Duffy, a lendária banda The Cult nasceu no começo dos anos 80, no berço do chamado pós-punk, misturado ao gótico, movimento capitaneado principalmente por The Cure, Siouxsie & The Banshees, Joy Division, Bauhaus e tantas outras.

Nesta linha, em 1982, nasce o Southern Death Cult com Ian Astbury nos vocais. Ele se juntou a membros de outra bandas de pouca expressão à época, como Theatre Of Hate e Death Cult e surge o The Cult. Pois foi essa história que Astbury e Duffy, ao lado de Mike Dimkich, Chris Wyse e John Tempesta contaram na excelente acústica do HSBC Brasil.

Astbury, que completou 49 anos naquela noite, “errou” o figurino. Travestido de Jim Morrison, histórico vocalista e mentor da banda The Doors, (com a qual Ian tocou recentemente sob a alcunha “Riders on the Storm”) o cantor conversou com o público o show inteiro, ironizou Bono Vox e os megashows do U2, fez piadas com Bom Jovi, tocou um pandeiro que era irritantemente era arremeçado ao chão e, mais importante de tudo, mostrou ainda, uma voz potente para desfilar os clássicos do Cult. Seu eterno parceiro Billy Duffy, um cinquentenário jovem senhor de cabelos grisalhos, mostrou que ainda sabe tocar guitarra como poucos e os demais membros não comprometeram.

O show foi mesclado com canções novas do EP The Capsule do ano passado e com os clássicos. A banda começou tocando o single lançado no ano passado “Every Man And Woman Is A Star” e já emendou a histórica “Rain” do álbum Love (1985). Conversando com os mais de 2 mil presentes, Ian foi comandando a plateia e apresentando as músicas. Clássicos não faltaram: “She Sells Sanctuary“, que fez tremer o local; “Love Removal Machine” emendada ao “Happy Birthday” ao aniversariante do dia; “Spiritwalker“, “Wild Flower“, “Lil’ Devil“, “Fire Woman“, “Sweet Soul Sister“, entre outras, também deram as caras.

Estranhamente, o The Cult não tocou um de seus maiores clássicos “Revolution” e o público sentiu a ausência de baladas mais românticas como “Edie (Ciao Baby)” ou “Painted on My Heart” do filme “60 Segundos“. Para compensar tais faltas e o visual, Ian encerra o show com a maravilhosa “Break on Through“, clássico dos clássicos do The Doors. Missão cumprida.

O The Cult continua “na ponta dos cascos”, com a mesma potência e ainda relevante. O glamour gótico, porém, fica apenas na retina da memória.

O futebol e a farsa - O roubo premeditado

O Corinthians venceu o Palmeiras com todos os méritos, porém no jogo de loterias, como foi a disputa nos pênaltis. Quanto a isso tudo bem. O que não me conformo é a forma como o jogo chegou a tal situação. O árbitro corintiano Paulo César entrou já premeditado a fazer o que fez, prejudicar a equipe do palestra. A arbitragem já proporcionava polêmicas antes de a bola rolar, sobretudo pela informação do Jornal da Tarde que Paulo César seria o juiz da partida antes mesmo do sorteio. É coincidência? Só o fato do vazamento desta informação eram necessárias mudanças, mas não! Lá foi o juiz que expulsou injustamente o zagueiro palmeirense que entrou com um carrinho desnecessário e o Liedson maldosamente sola a canela de Danilo. Lance para amarelo para os dois atletas, mas o juiz prefere expulsar somente o palmeirense.
Logo na sequência expulsa Scolari e para piorar toda a imprensa corintiana apóia o árbitro. Tive que abaixar o volume da TV para continuar vendo a partida. Absurdo! Tal jogo me faz sentir vergonha do futebol brasileiro e sua roubalheira!

Mas valeu verdão pela honra e pelo sangue!

Renato Russo - La Solitudine

Às veses a poesia a emoção fala direto aos nossos corações... Por mais que pareça clichê, esta é uma canção que emociona.

12º Dia: Voltando ao Brasil

Enfim! Chegou a hoara de voltar. Agrader as bençãos divinas por uma jornada toda planejada pela internet e que deu super certo. Passamos por lugares desconhecidos, lugares maravilhosos e o contato com uma outra cultura faz com que cresçamos cada vez mais, como pessoas e como cidadãos.
O contato com amigos também foi um ponto crucial nesta jornada que já está sendo planejada para 2012.
É hora de partir e agradecer a Deus pelo sucesso e o suporte desta viagem que será repetida no ano que vem e quem sabe com mais amigos que podem se juntar a nós nesta empreitada.
Let's Runnnn...

11º Dia: arrumando as malas...

É o último dia nos EUA. Tínhamos combinado uma caminhada nas montanhas no estado de New Hampshire, com a nossa amiga Marlucia, porém com o frio, neblina e chuva o passeio foi cancelado. Aproveitamos o dia então para arrumar as malas, e marcar um encontro com um velho amigo: o Celso.

O Celso é um corintiano fanático que trabalhou comigo no Diário Regional. O muleke ( no bom sentido é um ótimo diagramador) deixou o trampo para ir trampar nos states na construção civil. Hoje com o inglês na ponta da língua pensa em voltar ao Brasil.
Aproveitamos o encontro para tentar a convencer o celso a retornar ao país e na mesa uma bela chinese food.

10º Dia - De volta a Boston

Retornar ao estado de Massachusetts foi um prazer. NY é fantástica, mas a tranquilidade de Boston é bem melhor. Ficamos na cidade de Bedford, próximo a Boston em um hotel de estrada que conseguimos através do site http://www.hoteis.com/. O local era bem simples e fantástico com tudo que precisávamos: supermercado, restaurantes e várias lojas bem próxima ao hotel.

9º Dia: Chuva e frio e...

No 9º Dia em NY percebicomo a cidade é cara, tudo mo olho da cara. E os brasileiros que encontrava pelas calçadas ou pelas lojas mal se cumprimentavam. Em algumas lojas parecia uma 25 de março mais chique. Ao falar português próximo a um brasileiro ao invés de receber cumprimentos os brasilians guys viravam a cara. Eu hein!
Mas o dia de frio e garoa parecia bem com o clima de São Paulo, valeu a pena pelo passeio no Central Park e Times Square.