Os atalhos talvez sejam
soluções rápidas para chegar ao local desejado bem mais rápido. Isso é possível
observar em nosso dia quando estamos no trânsito e impacientes que somos (há
exceções é claro) preferimos os atalhos para evitar transtornos. Tudo por conta
do tempo demorado se formos pela via principal.
Certa vez ouvi de uma
pessoa que “são nos atalhos” que acontecem os piores imprevistos. Para ilustrar
isso, o conto de fadas “Chapeuzinho Vermelho” dos irmãos Grims, diz que a
menina toda “inocente”, além de ter falado com estranhos, aceitou o conselho
deste desconhecido que a orientou a pegar um atalho até a casa de sua
vovozinha. Após pegar o atalho, conselho dado pelo mal feitor o lobo mau, todos
sabem o que aconteceu no final desta história.
Aquela pessoa que me
alertou sobre os perigos dos atalhos, afirmou categoricamente que: “Se atalho
fosse caminho, seria a via principal”. Esta formação tomou conta da minha mente
de tal forma, que esta frase me martela a mente toda a vez que vou pegar o tal
atalho. E isto fez com o atalho ganhasse um novo conceito em minha mente.
Quando estou no trânsito
e penso em pegar um atalho, penso e repenso duas vezes para evitar imprevistos.
Uma vez, tentei me direcionar por um atalho por meio do meu senso de direção e
acabei abandonando a via principal. Fui por ruas estreitas, escuras,
esburacadas e sem saída. Tive que retornar a via principal e ao invés de
ganhar, perdi muito tempo.
Os atalhos não são ruins
quando ele já elaborado para funcionar junto com a via principal. Por conta
disto, percebi que isto também vale em nosso dia a dia em nossas vidas, nas
decisões que temos que tomar diariamente, onde convivemos, seja na casa, na rua
ou no trabalho.
Pegar atalhos deve ser
uma aventura sábia. Temos que valorizar nossos passos de caminhos por onde
passamos.