Moralmente rebaixado, o Palmeiras luta contra tudo e contra
todos. Depois de um bom primeiro semestre, o Palmeiras revela todas suas crises
políticas, de relacionamentos e desentendimento, tanto dentro, como fora de
campo.
No primeiro semestre no campeonato Paulista, o Palmeiras
fazia uma campanha sensacional, com 10 partidas invictas e perdeu por 2 a 1 para o Corinthians. O
time ganhou uma cara, estava jogando muito bem sendo um dos candidatos ao título
do Paulista, até a derrota para o Guarani, por 3 a 2 e o fim da era Deola
(nome do principal substituto de Marcos).
Pois é, depois veio a Copa do Brasil e invicto o Verdão
comandado por Felipão consegue a taça e a vaga para a Libertadores. Porém, os
primeiros quatro ou cinco jogos foram ignorados e perdidos, como se fosse algo
fácil de reconquistar.
As rodadas se passaram e o martírio palmeirense começou a
piorar. E, para maior tristeza palmeirense, a arbitragem tirou pelo menos12
pontos do Verdão contanto com o último jogo contra o Corinthians.
Aliás, o jogo de hoje foi uma piada. Uma expulsão injusta do
Luan; um pênalti não marcado quando o jogador corintiano desvia a bola com a mão;
um gol anulado; a não expulsão de Danilo, pois já tinha amarelo e fez uma falta
pra cartão em cima do Valdivia... Tudo isso, não justifica a derrota, mas
ilustra uma partida onde o Palmeiras jogou bem, foi superior ao Corinthians por
boa parte do jogo. Mas encontrou um adversário ranzinza, acostumado a este tipo
de partida e soube administrar o resultado conquistado com as falhas palmeirenses.
Escândalo – Agora a pior parte da história é descobrir que
Felipão, Galeano e parte da diretoria, junto com empresários tenham favorecidos
a contratação de 9 jogadores do São Caetano. Isso mesmo. De todo o elenco do
Palmeiras, cerca de 40% são de jogadores e de empresários do time do ABC. Esta
denúncia partiu do ex-jogador Edmundo, que deve ter fontes seguras sobre isto,
e mostra uma máfia entre empresários, dirigentes e pessoas envolvidas
diretamente com o futebol.
Agora só resta torcer, pois ainda há esperança, pois o “manto
verde” é maior que tudo.