Todos os anos alguns casos de polícia ganham as páginas policiais, como a morte do menino João Hélio, o caso Eloá, a morte de Isabella Nardoni, e agora o caso Bruno e sua amante Eliza Samudio e da morte da advogada Mércia e da professora Telma, encontrada soterrada em uma praia no Paraná. Lembrando que esses casos ganharam destaque na imprensa, pois casos semelhantes explodem nos Boletins de Ocorrência das delegacias do país. Todos estes casos contêm elementos de pura maldade. Como um ser racional como o homem é capaz de cometer tais atos.
Segundo Rousseau, o homem é bom, a sociedade o corrompe. Como a sociedade que é composta por pessoas “boas” são capazes de corromper um indivíduo? Ora, se o ser é bom por natureza, deveria conservar suas virtudes ao invés de trocá-las pelos vícios e pela prática da maldade produzida por essa dita "sociedade", que é formada justamente por outros seres "bons por natureza", ou será que o homem é bom até conhecer outro?
Para Kant o homem não é bom nem mau, pois não é um ser moral por natureza, por isso é o único ser que precisa ser educado. Então por isso, o homem torna-se moral quando a sua razão vai até conhecer os conceitos do dever e da lei.
Estas maldades comprovam que o homem é ruim por natureza e deve ser vigiado constantemente. Os valores impostos pela sociedade são recheados de moralidade, imposta pela religião, mas a ainda assim confronta-se com uma sociedade que anseia pelo consumo. Consumo de tudo, de bens materiais e até em “bens humanos”, onde o homem consume o próprio homem, através da corrupção, prostituição, chantagens e vantagens de qualquer tipo, onde o antropofagismo fica inserido no cerne humano.
Desta forma, esta sociedade que é culpada por tais crimes, luta pela condenação dos destes “culpados” e, ao mesmo tempo tenta, através das leis a absolvição dos mesmos. Porém a opinião pública desta sociedade já fez o julgamento condenando todos os envolvidos e transforma tudo em um balaio de gato.
Na verdade, o homem é mau em sua natureza humana e ao mesmo tempo, bom, em sua natureza divina. A herança genética do ser humano é o amor e a bondade de seu criador.