O Fax e a tecnologia

Liguei meu PC e conectei-me à Internet, e o Windows 7 me informou sobre um possível problema de hardware ocasionado por um software. Mesmo assim, consegui entrar no servidor e fiz alguns downloads. Tive que terminar o trabalho no lap top, como não tinha rede wireless, usei o tablets e me lembrei que ele não funciona sem rede, por isso tentei usar o Iphone 3G, também não deu certo. Liguei para o Call Center e fui informado que devido o problema de rede teria que passar um fax. Fax? O que é isso mesmo?

Copa do Mundo: alguém se lembra?

Em dezembro de 2009, a imprensa brasileira e a grande mídia só tinham um assunto em pauta: Copa do Mundo. Tinha uma série de reportagens específicas sobre a Copa, além da contagem regressiva para o maior torneio esportivo do planeta. Havia também aquela expectativa dos convocados por Dunga, especulações e mais especulações. Veio a convocação e aí houve a primeira decepção dos brasileiros. Coerente com seu pensamento e com o time, Dunga não trouxe nenhuma novidade referente à sua seleção, que se classificou para a Copa com uma das melhores campanhas, mesmo sem apresentar um bom futebol.

Veio a Copa do mundo com seleções fracas, futebol previsível, sem muitas novidades, e para variar e como todos esperavam a seleção canarinho foi eliminada pela Holanda e Dunga foi massacrado pela mídia. O Campeonato Brasileiro recomeça e com jogos fracos, assistimos a briga pelo título por três grandes clubes: Fluminense, Cruzeiro e Corinthians, e vimos também à empolgação que as equipes do Palmeiras e São Paulo entraram em campo para jogarem contra o Flu.

Enfim, o ano de 2010 acabou sem deixar saudades para o futebol brasileiro, principalmente para os paulistanos, que amargaram pelo segundo ano consecutivo o título brasileiro de um clube do Rio de Janeiro, nada contra os cariocas, mas sim contra os comandantes do futebol brasileiro e a grande mídia que sempre privilegia os clubes do Rio.

Professor trabalha ou dá aulas?

They are my friends teachers from Geração
Tadeu, me, myself and I, Luciana e Alessandra
Certa vez um aluno perguntou ao professor se ele trabalhava ou apenas dava aula, e ele respondeu com ironia: “O que você acha que estou fazendo aqui?”. Mas, o que parece ser um problema conceitual, é muito mais sério, pois na verdade o jargão/chavão criado “dar aulas” é um discurso ideológico e acarreta na falsa impressão de que “dar aulas” não é trabalho.

Mas os problemas dos professores não começam por aí, mas pela desvalorização de seu trabalho na escola, e quem pensa que isso é um problema explícito da escola pública, se engana, pois na rede particular os problemas ainda pioram. Enquanto no Estado existe uma política que não valoriza o trabalho do professor, na rede particular não há leis que assegurem os direitos dos docentes como, por exemplo, e acontecem problemas como: atraso de salários, corte de benefícios, além de uma política mais cruel: política que beneficia os alunos cujos pais são bons pagadores.

Não quero me estender nesse celeuma, mas afinal refletir o que faz um professor: ele trabalha ou dá aulas? Seja na escola pública ou privada a função do professor, está em crise... Que haja um reavivamento docente urgente!

Caetano e Maria Gadu...

Não sou fã de carteirinha de Caetano Velozo e recentemente aprendi a gostar do talento de Maria Gadu. Os dois juntos são ingredientes básicos para convencer a assistir ao show na Via Funchal na última quarta-feira, dia 24. No mesmo dia estavam jogando Palmeiras e Goiás e, como palmeirense, tive maus pressentimentos antes da partida e optei pelo show, e realmente estava certo. O show maravilhoso que presenciei superou a decepção da derrota palmeirense que não assisti.

Vi uma menina de voz rouca que sabe tocar violão como nunca, às vezes em suas músicas abusava do toque de violão base, valorizando as batidas, outras vezes preferia as nuances de notas puras, que combinava direitinho com sua voz.

Já Caetano... Ele é o mestre, uma voz aveludada que passeou através dos anos e de seus vários sucessos.

Show de bola!







Dia da Consciência...

No último dia 20 de novembro fui convidado a participar do evento das comemorações das raças, organizado pela RANEL (Raízes Negras do Litoral). A entidade aproveitou a data da Consciência Negra para fazer um evento onde as pessoas de várias etnias e religiões pudessem participar. O que mais me surpreendeu é que fui convidado como jornalista autônomo e o que mais me chamou atenção foram os integrantes da tribo Tupi de Peruíbe. Hoje reduzidos apenas a 15 famílias com 45 pessoas.




O Cacique da tribo é o Ubiratan, na segunda foto de preto. Na terceira imagem foi da apresentação musical da tribo no Portinho, na Praia Grande. A última imagem estou ao lado do Pagé Nhanguarê.

Futebol é coisa de mulher

As meninas da Pós-Graduação de Estudos Linguisticos e Literários da Fundação Santo André mostraram que futebol é coisa de mulher. As meninas mostraram que sabem como tratar a redondinha e correram durante 1h30 atrás da pelota.

20 anos de MTV Brasil: a music television… sem music



por Sylvio Micelli

E lá se vão 20 anos daquele sábado, 20 de outubro de 1990, um dia marcado na história da cultura no Brasil. Foi o dia que entrou no ar a MTV Brasil, canal que se propunha naquele último ano da década de 80, a promover entretenimento e cultura por meio do que se convencionou chamar de cultura do vídeoclipe.

Sem dúvida, foi um marco. Numa época sem TV a cabo, nossa juventude vivia catando coisas interessantes para ver na enfadonha programação da TV aberta, que permanece chata até hoje, com programa idênticos ou reciclados daquela época.

O início da MTV Brasil foi muito legal. Para quem sempre foi fanático por música – como é o meu caso – a MTV diminuía a distância abissal dos lançamentos internacionais que, geralmente, chegavam no ano seguinte por estas plagas.

Com uma programação permeada por clipes e notícias sobre o mundo da música, a gente pode acompanhar a carreira dos então desconhecidos Faith No More ou Deee-Lite, dos grupos a caminho do estrelato como o Guns N’ Roses e até o surgimento do importante movimento grunge pudemos ver, ao vivo e em cores, com as bandas Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains e por aí vai. Havia, ainda, espaço na programação para clipes alternativos, mesmo que fosse num horário pouco convidativo no meio da madrugada.

Foi um tempo, enfim, com momentos valorosos para mim e para muitos dos meu amigos que sempre relembram do tempo “que a MTV era legal”.

Com o passar dos anos, a MTV Brasil concedeu espaço na sua grade para programas “conceituais”, “comportamentais” e outros tantos que tais. Promoveu, a exaustão, bandas nacionais que não tinham tanta qualidade assim e acabou por esquecer de sua missão. Virou um canal chato como os demais da TV aberta e outros tantos da TV a cabo.

Obviamente que a molecada dessa geração, e que chega agora ao frescor dos 20 aninhos, não vai concordar comigo, mas a verdade é que a MTV Brasil perdeu sua essência. Virou uma plataforma de lançamentos musicais de gosto duvidoso, fruto da próprio deserto musical que o Brasil vive depois da explosão do rock nacional nos anos 80.

Saudoso, eu? Pode ser… Mas a verdade é que a MTV de hoje é uma TV sem música. Sobraram apenas programas para uma juventude sem pé nem cabeça.

Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme... Mas o filme dá um sono...

Fui assistir ao filme “Wall Street: O dinheiro Nunca Dorme”, aliás, na verdade não fui vê-lo, fui ao cinema tentar assistir o Bope, porém todas as sessões estavam esgotadas, então optei pelo filme que trata de economia. Tinha tanta gente que pensou igual a mim que restou apenas o assento A-10. Isso quer dizer que fiquei na primeira fila com a cara para tela. Ao começar o filme que tem o astro Michael Douglas, que vive o canastrâo Gordon Gekko, um economista que aproveita de informações alheias para a compra e venda de ações, além de fazer várias especulações e consegue se dar bem dentro deste sistema percebe-se que o filme é puro blá blá blá. Tem muita conversa, diálogos extensos e com câmera parada, não é um filme de movimentos, chega a dar sono!

Aliás, o filme não brigas intensas, são pequenas discussões, não tem perseguições, não tem grandes imagens e também não tem um trilha sonora envolvente. O filme é uma aula de economia. É o típico filme que os professores vão utilizar em sala de aula para explicar a crise econômica de 2008/2009 e se aproveitar dos pensamento de “aulas transversais” e passá-lo nas escolas e faculdades.

O herói do filme é Jacob Jake Moore (Shia LaBeouf) que é um novato corretor da Bolsa de Valores norte-americana que está namorando Winnie (Carey Mulligan), que é a filha de Gordon Gekko (Michael Douglas), aliás, como Michael Douglas envelheceu, caramba! Mas sua atuação é o que compensa ver o filme. E o filme segue sonolento, sonolento... A melhor coisa a fazer é velo em DVD em casa e com uma receita que vai além da pipoca: coca-cola e pó de guaraná para não dormir.