"...minhas paixões são ardentes; minhas dores de cotovelo, de
querer morrer; louco do tipo desvairado; briguento de tô de mal pra sempre;
durmo treze horas seguidas; meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre
eternos e meus dramas, mexicanos!"
Olhares curvos
Barulho faz parte do dia a dia
Sirenes, carros, pessoas na correria
Sinais vermelhos param o coração
Músicas no rádio falam sobre solidão
Farol verde indica caminho aberto
Sem ter onde ir segue a fila do tráfego
Pessoas com balas as colocam no retrovisor
Malabaristas mostram suas habilidades por migalhas
Crianças limpam os para-brisas evitando o tráfico
No retrovisor, meus olhos
Nas curvas meus olhares
Olhares curvos...
Sirenes, carros, pessoas na correria
Sinais vermelhos param o coração
Músicas no rádio falam sobre solidão
Farol verde indica caminho aberto
Sem ter onde ir segue a fila do tráfego
Pessoas com balas as colocam no retrovisor
Malabaristas mostram suas habilidades por migalhas
Crianças limpam os para-brisas evitando o tráfico
No retrovisor, meus olhos
Nas curvas meus olhares
Olhares curvos...
Ai se eu me pego!
Por muito fiquei olhando para a
telinha do Word pensando o que escrever. Várias idéias me vinham à cabeça, mas
não tive entusiasmo suficiente para digitar uma linha. Às vezes me faltavam
argumentos, outras um assunto que me interessasse de verdade.
Aí me senti um “excluído”
do tipo “desinformado”, mas não concordava com este pensamento, pois sempre
estou atento... Tento estar aTento, sempre lendo e me informando em blogs,
sites, redes sociais, e leio em textos de outras pessoas, aquilo que gostaria
de ter escrito. A minha voz tornou-se textos dos “outros” e isso acomoda.
Me senti, tipo... Sem pensamentos próprios, pois os meus, eram explorados pelos outros em crônicas, artigos e textos dos mais variados...
Um amigo falou: “Atualiza o blog,
escreve sobre a música de Ai se eu te pego do Michel Telo”... O silêncio foi minha resposta. Pensei: “Ai se
eu me pego escrevendo sobre isto”.
Clandestino
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazon
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Por una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la deje
Entre Ceuta y Gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazon
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano Negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marijuana illegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazon
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Argelino, Clandestino!
Nigeriano, Clandestino!
Boliviano, Clandestino!
Mano Negra, Ilegal!
A Cidade da Luz... Seus temperos e sua cultura
Louvre
Paris
é uma cidade maravilhosa... Cheia de novidades a cada esquina, desde os seus
monumentos, museus, restaurantes, bistrôs, cafés... Tudo é mágico e inspirador.
Visitei alguns dos principais pontos turísticos: Torre Eifel, Arco do Triunfo,
Notre-Dame, Igreja de Sacré Coeur, Versalles, Louvre, Rio Sena... Tudo isso com
calma em apenas sete dias. Foi pouco. A principal magia estava nas ruas, nas
feiras, nos mercados... Foi um choque cultural imenso.
Notre Dame
Monalisa ao fundo e todos os visitantes do Louvre tentam se aproximar para observar e tirar fotos.
Cafés e bistrôs – Como o povo lê. E como eles conseguem ser tão
magros e comendo tanto e, comida boa, de primeira, talvez o segredo esteja no
vinho que eles bebem, pois, eles bebem muito, e muito mesmo. Em cada quarteirão
presenciamos pelo menos uns cinco bistrôs, restaurantes.
E
seus cigarros... Quem assistiu ao
filme “A Primeira noite de um homem”, jamais esquece da cena do beijo de Mr. Robison,
a bela Anne Bancroft, quando solta toda a fumaça do cigarro no rosto de Dustin
Hoffman, que interpretava aquele personagem bem apático, chamado Bem. A cena é
clássica e quem não viu, deveria alugar o filme em uma locadora urgente só por
conta desta cena, que mostra o cigarro como parte do dia a dia das pessoas.
Bikes públicas
Ainda não havia as propagandas do “politicamente
correto”, ainda se fazia propagadas de cigarros no rádio, televisões,
revistas... Os fumantes eram pessoas normais e até eram vistas com charme.
Aquela cena seria impossível pelos novos padrões,
mas tudo isso, estou dizendo que, nos cafés e bistrôs da França se fuma. E
muito. Não que não haja leis que proíba, são iguais as do Brasil, porém, estes
locais respeitam os fumantes e todos, ou quase todos, possuem uma área de
fumantes.
O metrô é velho, porém eficiente; as bicicletas
fazem parte do sistema de transporte público e em cada bairro possuem certos “bolsões”
de bicicletas, onde todos que possuem um cadastro na prefeitura podem retirar
uma bike em qualquer um destes “bolsões”...
À noite, as luzes claream uma cidade que nunca se
apaga, que não dorme, e que tem um charme todo especial... E viva La France !
Se você quiser se lembrar
Hoje reencontrei uma pessoa muito querida de um passado não
tão distante. Estava na hora do almoço e após alguns minutos de conversas,
assuntos, lembranças, notei uma lágrima nos olhos dela. Não me lembro de ter
dito nada triste, mas às vezes, as lembranças doem. Talvez aquela lágrima tenha
caído de alegria. Eu não sei. Mas, tanto faz... As lembranças podem trazer algo
bom ou ruim, se você quiser se lembrar.
Celulares e Ipod a preço de sangue
O novo sonho de consumo mundial e fenômeno de vendas o iPad, iphones e androids em geral são fabulosos e revolucionários. Podem ajudar a sociedade em todas as esferas com seus inúmeros aplicativos com um preço muito barato. Ops... Não é tão barato assim. Esta tecnologia é a custo de sangue e de muito suor e com trabalho escravo mostrado no documentário Blood in the Mobile, que estará em cartaz na 1ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental que acontece até 5ª Feira que vem.
O evento acontece na Livraria Cultura da Avenida Paulista. Mais informações no site:www.ecofalante.org.br/mostra
Morrissey II
Perdido no saguão do Espaço das Americas, conheci pessoas bem animadas e hiper-fã de Morrissey, coisa exagerada mesmo. Nas ruas as camisas dos Smiths e do Morrissey sendo vendidas à baciadas e do lado interno, as camisas oficiais tinham uma cruz com a inscrição Morrissey, uma espécie de deus, com seus inúmeros seguidores. Rídiculo.
Esta foto foi tirada por Maggie, que acompanhou Morrissey em todos os seus shows no Brasil.Em seu orkut, pode-se ver a devoção que a garota tem pelo cantor inglês. Conheci também por acaso, o Nelson, responsável pela página do Facebook Morrissey Brasil, ele foi um dos articuladores e da agitação para a vinda do Morrissey.
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