Estas imagens foram tiradas há 54 anos - Foi em 14 de agosto de 1958, quando meu pai, Sebastião Pires Filho, um garoto de 22 anos trabalhou na reforma elétrica do aeroporto de Congonhas. No final, todos se reuniram para uma foto.
MTV: que pena! Ou... Já foi tarde!
Nunca esqueço o dia 20 de outubro
de 1990. A estreia da tão esperada MTV Brasil, era o assunto dos jovens da
época. Nas escolas, faculdade roda de amigos... Todos só comentavam a estreia
da MTV, no canal 32. Liguei e fiquei antenado o que iria ver, o que iria passar...
Nunca me esqueço do clipe do Jorge Bem Jor, “Umbabarauma, homem gol”, que
passou exaustivamente naquele e em toda aquela semana, onde tudo era novidade. Daquele
dia em diante, a geração dos anos 90 seria influenciada por aquele canal e toda
a “contracultura” que iria nascer. Depois de tantos anos, a notícia do fim da
MTV no canal aberto e, perguntamos: Que pena? Ou será: “Já vai tarde”.
Foram vários Vjs que
influenciaram musicalmente a vida de muitos garotos, inclusive a minha, nos
anos 90, 2000... Testemunhamos nos últimos anos, a emissora aos poucos
valorizar programas de auditório e colocava menos música e tinha como foco
sempre os adolescentes, aliás, pré-adolescentes, e o nível dos Vjs foram caindo
cada vez mais. Os Vjs que apresentavam novidades musicais não tinham mais
espaço. E a geração que começou a acompanhar a emissora lá nos anos 90
abandonou a MTV, pois já tinha espaço para este público que gosta de música e,
foi isso que aconteceu. A MTV abandou a música há anos.
A emissora abraçou gravadoras e
seus interesses por bandas merchandising de garotos propagandas teen, que
infestaram momentaneamente algumas rádios e já desapareceram. Os garotos já não
compram mais CDs, baixam da internet. Então: Como premiar os mais vendidos? Na
verdade, nem sempre os mais baixados, são os mais ouvidos. Como trabalhar com a
qualidade musical? São respostas que a emissora não soube solucionar. Copiava
fórmula americana do mainstrem que acontece por lá, e fracassou de vez.
Como mero telespectador, vi a MTV
renegar, de certa forma, o publico da geração dos anos 90. É claro que a fila
anda, tudo passa. Mas o público de 30 e poucos anos, é um público ativo, que
vai a shows, consome CDs, camisetas de bandas... E a MTV não soube trabalhar
com este público, assim como valorizar a cultura brasileira e as centenas de
bons talentos musicais espalhados pelo nosso país. Enfim... A MTV estava
agonizando com sua programação de baixa audiência e infelizmente de baixa
qualidade. É certo que há exceções, sempre aparecia um talento aqui, outro
acolá. Mas... Já foi tarde.
Torçamos que a nova MTV possa
explorar o que não explorado nos últimos anos.
Caranguejos e Ovelha(s)
Estava conversando com amigos no Ramiros Bar e, eis que surge um vendedor de carangejos em um sábado à tarde, por volta das 17h. Coisa bem atípica. Em seguida me aparece um "retratista" daqueles bem antigos com um carneiro-ovelha... Não sei fazer tal definição. O fato é: comprei os caranguejos com a intenção de salvá-los (que ignorância a minha perante o reino animal), pois desejava criá-los em uma espécie de aquário improvisado no fundo do quintal de casa. Aproveitei o retratista para que regsitra-se o tal momento. O fato é que não levei os tais caranguejos para a panela e soltei todos no quintal, fiz alguns buracos... Resultado: Todos mortos três dias depois. Alguns por morte natural, outros foram vítimas de gatos ou sei lá o quê. Sei que um foi morto por golpes de madeira ao ser confundido com escorpião por um inquilino desavisado que deparou-se com danado à noite ao descer à escada.
Like a king
Sabe aquelas coisas que vc encontra em um brechó e se apaixona?Pois é! Trata-se de uma poltrona daquelas bem antigas! ao chegar em casa e sentar na tal poltrona é algo sensacional, principalmente com o controle remoto na mão.
O PAPA E A RELIGIÃO
Gostei do Papa. Achei um cara simpático, extrovertido e com ideologias bem diferentes dos demais Papas que vi nesta pequena jornada que estamos aqui presentes. Sou um cristão praticante, nascido dentro da igreja católica e convertido ao protestantismo. Não por influência religiosa de terceiros, mas por acreditar que Jesus Cristo é o próprio Deus, dentro da trindade divina e que todos nós devemos ser “santos”, capazes de todas as proezas divinas, sem intercessor algum. Ou seja, podemos ter contato direto com Deus sem necessariamente confessarmos nossos pecados com qualquer outra pessoa, mas sim diretamente a Deus.
Acredito que a religião pode ser uma entidade social capaz de influenciar diretamente a sociedade dentro de um estado laico. Afinal, o estado só é laico por conta da Reforma Protestante. E dentro deste estado, todos nós podemos exercer nossas crenças e religiões das mais diversas, respeitando umas as outras. Pois são elas que pregam a “igualdade, fraternidade e o amor ao próximo.
Por conta disto, acredito que a religião exerce um papel preponderante dentro de nossa sociedade, mesmo aqueles que têm à crença de nada acreditar, são “crentes no ateísmo”, e fazem parte deste mesmo grupo.
Aliás, não existe maior crença burguesa que é o ateísmo. No Brasil, menos de 10% da população brasileira se declararam não acreditar em nada, e estas pessoas, de acordo com o censo, fazem parte da classe média alta, ou seja, burgueses.
Muitos destes, recortam uma pequena frase de um discurso marxista: “A religião é o ópio do povo”. E, esta mesma frase está completamente equivocada em sua essência, pois Marx nunca fez tal afirmação. A oração completa é: ”O sofrimento religioso é, a um único e mesmo tempo, a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o ópio do povo.” Karl Marx, “Uma Contribuição à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel” (1844)
Marx fala então do “sofrimento religioso”, não da religião em sí. Em outras palavras, ele até enaltece a importância social da religião. E é aí que gostaria de chegar: o discurso ecumêncio do Papa, foi extremamente importante para todas as religiões em seu contexto social.
É preciso então nos despirmos de nossa vaidade e voltarmos à cruz, e reconhecermos Aquele que morreu por nós.
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