O caminhãozinho e o gramado



Hoje (sábado, dia 7), um sábado bonito e completamente ensolarado. Logo de manhã recebo a notícia do falecimento de um vizinho. Meu pai se prontificou a ir junto comigo, foi uma intimação direta para que eu o levasse ao Cemitério São Luis, na zona sul de São Paulo. Antes de mais nada, para dar continuidade a este texto, gostaria de me apresentar: meu nome é Sérgio, como jornalista assino Sérgio Pires, mas, por se tratar de um nome comum, na web, passo a me identificar como sergios, um “s” a mais, não por conta de numerologia, ou coisas parecidas, mas sim, pela situação e facilitação para que eu encontre a mim mesmo na web! Se nem eu me encontro, como os outros irão me encontrar? Bom, antes escrevia em um blog chamado Armário Mecânico (Pensando em acabar com este blog), isso há sete anos, então, resolvi mudar de ares, coisas novas. E por isso resolvi escrever este primeiro texto.
Continuando… Fui ao enterro do Natal, um senhor de meia idade que trabalhava como padeiro, confeiteiro e foi um dos melhores em sua profissão. Ultimamente não estava trabalhando, adoeceu… E sua vida mudou de endereço e foi se encontrar com Deus. No caminho para o enterro, aliás em todos os cemitérios em vou, fico reparando nas lápides, nas pessoas que se foram. Algumas morreram muito jovens, outras já de alguma idade, mas, neste sábado, o que me chamou atenção foi um carrinho. Era um carrinho jogado no meio de uma grama bem alta, e ao chegar um pouco mais perto descobri que era uma cova de uma criança. A lápide tinha uma foto de um menino que estava quase apagada deviso as interpéries do tempo. Pude ler que nasceu em 2009 e se foi em 2011. Apenas dois anos. E vi aquele caminhãozinho atolado naquele gramado com extrema tristeza, a mesma do Senhor Natal.
O velório acabou, o enterro também e o caminhãozinho… Ele continua lá. Esperando ser desatolado.

Meu País - Um filme de reconquista


Meu último filme de 2011 foi nacional. Tive a sorte de assistir a este filme fantástico chamado Meu País com Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Debora Falabella e demais elenco. O filme chama atenção pela interpretação de Rodrigo Santoro e Debora Falabella, aliás, o filme é uma aula de interpretação.
 O filme trata de amor e reconquista... Manuela interpretada por Debora Falabella, é uma doente mental, que acaba sendo o pivô desta reconquista e reconstrução de uma familia, que parecia estar acabada. Uma "doente" que se torna a cura de todos.

Under my 2012 umbrella



Queridos (as), de certa forma, é até clichê utilizar blog, facebook, Orkut, twitter, entre outras redes sociais para desejar boas festas, feliz Natal e feliz Ano Novo. Acredito, particularmente, que o ideal ainda é o velho e o bom, telefone, cartão postal (que coisa antiga!) ou o e-mail. Talvez este último seja o mais ideal, mas não aquele e-mail coletivo, mas sim o individual. Aquele e-mail que você endereça realmente para a pessoa que você deseja se comunicar.
Estes dias ao sair pela cidade, achei um guarda-chuvas, e confesso que odeio este objeto que só serve para ser perdido ou achado. Mas, foi um engano da minha parte. Com o tal guarda-chuvas caminhei pela 25 de Março com um sol danado e, quando estava quase jogando fora, o céu mudou de opinião e mandou uma chuva daquela. O povo se enfiou nas lojinhas, e eu apenas abri o tal guarda-chuvas. Andei tranquilamente protegido e pude usufruir daquele objeto que pensava ser imprestável.
Foi uma pequena lição em 2011. Das pequenas coisas que apareceram se tornaram grandes, com vitórias e conquistas significativas. Ter um guarda-chuvas não é sinônimo de estar protegido, é saber preciso abri-lo na hora certa, para proteger também quem estava comigo. Foi assim, e assim será sempre, o maior Guarda-Chuvas de todos: Deus. Nas horas mais importantes sempre esteve presente.
Isso não quer dizer que mudei a minha opinião sobre o tal guarda-chuvas que detesto, mesmo tendo me ajudado. O negócio chato! Mas, que em 2012 podemos ser abençoado por Deus debaixo do seu guarda-chuvas e, que nossos objetivos sejam conquistados! Como diz a Rihanna: “Under my umbrella... He he he...


Estradas e caminhos de Minas



Uma pequena viagem para Minas Gerais é possível ver paisagens exorbitantes. O que me chamou atenção foi a conservação das estradas, que estão ótimas e uma pequena cachoeira na entrada de Onça de Pitangui.

Tranquilino

Tranquilino: Este é o nome da figura carismática que frequenta a Câmara Municipal de Diadema, entre outras do ABC. Tranquilino é príncipe, herdeiro, candidato à Presidência da República. Já foi entrevistado por vários jornais, revistas... E, agora, diz ele: "começo a campanha para as próximas eleições". Com um modo peculiar de cumprimentar, Tranquilino por onde passa, vai com a mesma indumentária, sempre pregando: tranquilidade e sorrisos.

Mortadela, luzes e Igreja



Três momentos diferentes registrados nestas imagens acima.
A primeira, trata-se do maravilhoso sanduba de mortadela do centro de sampa. Não... Não é aquele do Mercadão que também é maravilhoso. Este é da casa da Mortadela, que fica na esquina mais famosa do Brasil, na São João com Ipiranga.
A segunda imagem foi ainda em setembro quando as primeiras luzes de Natal brilharam em Interlagos. E, a última foi tirada no dia 22 de dezembro, todas às vezes que passo no Largo São Bento, olho para esta igreja, que tem uma arquitetura fantástica.

Verme que roeu as carnes

“É melhor viver 10 anos a mil do que mil anos a 10”, frase de uma música popular que tem suas verdades. Depois de ver as notícias horríveis nos jornais, sobre violência, corrupção, crise econômica, entre outros fatos horripilantes, cheguei a seguinte conclusão: quero aproveitar todas as oportunidades que aparecerem a minha frente.

Se aparecer um vendedor de jogo do bicho e da loteria federal não vou perder a oportunidade de comprar; quando passar em frente a casa lotérica vou fazer aquela “fezinha” para tentar ganhar o prêmio acumulado.

Vou passar em frente de um restaurante chinês e comer aquele prato gigantesco de frango xadrez. À tarde, comerei hot dog do carrinho da esquina com muita maionese e quando sentir fome novamente vou entrar em um boteco e comer aquela coxinha com uma coca-cola e aos sábados é de lei: Pastel Especial na feira com um caldo de cana grande. E, também sair à noite, teatro, cinema, shows, restaurantes...

É isso aí, aproveitar a vida sem culpa em todos os sentidos. Tudo isso sem tirar a nossa responsabilidade que temos perante a casa, a rua e o trabalho e da nossa própria vida pessoal com os nossos objetivos.

Afinal de contas não podemos nos dar o direito de levar a vida igual ao personagem de Machado de Assis, Brás Cubas, que morreu aos 64 anos, sem alcançar seus objetivos. A história é contada por um defunto, que não aproveitou a vida em nada e diz em sua dedicatória: “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”. É isso aí! Ops! Fiz a dedicatória a esta crônica!