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A CBF, Globo e Band acabaram com o brasileiro

O Campeonato Brasileiro de 2013 acabou sem antes ter chegado ao fim. O Cruzeiro foi tricampeão merecidamente com uma campanha mágica, disparado na frente. E foi completamente sem graça. Milton Neves em seu blog escreveu na coluna de hoje, "Chato, sem graça e sem emoção. A falta de carisma é tamanha que o campeão Cruzeiro não precisou nem terminar sua partida para levantar a taça. Como defender um torneio que tem seu vencedor decretado durante um intervalo de partida?", questionou.

Foi um campeonato tão chato, que, por algumas rodadas ficou interessante para saber quem iria cair, ou seja, o campeonato foi tão nivelado por baixo, que o público se preocupava mais, se o São Paulo, Vasco, Santos, Flamengo ou Corinthians iriam para a segundona. Foi mais interessante saber quem era o pior, não o melhor.

O mais triste deste campeonato, assim como em 2003, quando o Cruzeiro foi campeão, é que o público paulista não viu o Cruzeiro entrar em campo, aliás, viu bem discretamente, pois a TV aberta só transmitiu três partidas do Cruzeiro, sendo duas bem no começo do primeiro turno. A primeira partida transmitida do campeão brasileiro foi no dia 5 de junho na vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians; a segunda partida foi um minguado empate por 0 x 0 contra o Santos no dia 11 de agosto. A última partida transmitida do campeão aconteceu no dia 9 de outubro na derrota por 2 x 0 contra o São Paulo, e só.

O regionalismo neste final de semana foi uma aberração. O que a Globo e a Band fizeram com os torcedores foi um desrespeito ao campeonato, pois o jogo mais importante da rodada, Grêmio e Cruzeiro, que poderia valer o título do campeonato não foi transmitido para o país, apenas para a capital mineira - Era a partida mais importante, e as duas emissoras transmitiram a partida sem graça entre Atlético paranaense e São Paulo. Era a oportunidade das pessoas que não têm TV a cabo de assistirem a final do campeonato. Alegar a falta de audiência seria um argumento, mas teve o enfoque necessários para estas partidas, que transmitiram estes jogos como se fosse um jogo qualquer, quando não era.

Nesta rodada foi a mesma coisa. O jogo entre Corinthians e Coritiba não valia nada. Tá! Podem até alegar que o "Coxa" briga para não cair. mas assistimos a partida curiosos com os outros resultados das partidas mais interessantes que aconteciam no mesmo horário.

Enfim! A CBF, Globo e Bandeirantes desrespeitam os torcedores por meio de uma fórmula de disputa rídicula, sem graça e completamente desrespeitosa por meio das transmissão de suas partidas.

Sorte ao menos de quem paga pela televisão fechada, longe (um pouco) destas emissoras que detêm os direitos das transmissões.

Censurando a imprensa


As manifestações diárias chegaram a um ponto de retrocesso tamanho que, às vezes, é inacreditável. Estamos assistindo a uma revolta da classe média, por seus " e direitos" e "deveres" como nunca assistimos antes. Agressões aos jornalistas é o estopim de tudo, mas se esquecem, que, se não fossem as mesmas câmeras que, os manifestantes proíbem, foram as que mostraram as agressões da polícia.
Foi por meio de uma câmera de um repórter, que o "caso vinagre" veio ganhar a internet e as redes de televisão.

Proibir o trabalho de jornalistas, seja de qualquer tipo de emissora, é censura. Mostra um despreparo político dos manifestantes.
Protesto na porta de emissoras - Protestar simplesmente pelo fato de protestar, sem uma pauta prévia, o que significa? Ir até a porta da Rede Globo e dizer que ela não presta, que é isto, que é aquilo... Quer dizer o quê? Insatisfação? Será que o povo vai deixar de ver a novela, logo mais à noite? Impedir os jornalistas de trabalharem?

A classe média, com assinatura de da sky, net, plano Combo, com internet de alta velocidade, assiste HBO, Warner, Sony, National Geografic, fã incondicional de "Two and half men" e "Big bang theory",  fala que não assiste a Globo e sai às ruas para protestar contra a emissora que aliena a população. Quem é alienado de quê? Não quero defender as novelas, pois não as assisto, mas não há mal algum, assim como ver qualquer seriado enlatado.
Ah! Então é o Jornal Nacional, Jornal da Globo... Por mais que eles tenham uma linha editorial que podemos ser contra, faz parte da democracia. A internet está aí para que possamos nos manifestar a respeito.

Globo x Record: Qual o papel da mídia?

Estamos assistindo mais uma novela entre as guerras das emissoras. Há quase 10 anos a maior rival da Rede Globo é a TV do Bispo Macedo, que há tempos desbancou o Silvio Santos. Esta é a terceira vez que, declaradamente as duas emissoras se degladiam. A primeira vez, foi o “episódio da santa”, onde um pastor desrespeitou uma “imagem santa”, quando deu alguns chutes. O episódio gerou comoção nacional.
A segunda vez, foi por uso indevido do dízimo, mesma razão das acusações atuais. As reportagens mostram, de parte a parte, que muito precisa ser mudado. Conforme a denúncia do promotor Roberto Porto, a Iurd usa dinheiro dos fiéis - isento de tributos - para fortalecer a Record. A acusação envolve lavagem de dinheiro no exterior e formação de quadrilha, fatos gravíssimos. A receita anual em dízimos seria de R$ 1,4 bilhão por ano, que seriam em parte desviados para a Record e para fins particulares.
Mas a Record contra-atacou com várias denúncias no domingo, a começar pelo fato de que o promotor do caso teria beneficiado a Globo há alguns anos, ao ceder gravação feita com Fernandinho Beira-Mar, dentro de um presídio. A Record cita que Porto mantinha relação estável com a juíza titular da vara onde foi aceita a denúncia, Patrícia Cruz, embora a decisão tenha sido dada pela juíza-substituta. Isso pode invalidar o caso, no nascedouro. Além de mostrar Roberto Marinho como o mais influente colaborador civil do regime militar, a Record entrevistou o ex-ministro das Comunicações Euclides Quandt de Oliveira, que revelou que a Globo agiu ilegalmente para ampliar a rede própria de emissoras; foi citada a compra da TV Paulista, atual base da Globo em São Paulo, possivelmente feita com documentos falsos.
Diante destes embates podemos questionar: qual é o verdadeiro papel da mídia? Vemos que todas elas querem ter o poder. A informação, educação, prestação de serviço, está onde sempre esteve: em segundo plano.
E é neste momento de “crise”, que aparece um novo gênero que futuramente acabará com estes monopólios: a “web TV”, onde ferramentas como o youtube e os blogs podem revolucionar este sistema.
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