Referendo
Vou votar NÃO sim!
Antes de mais nada, quero repudiar o referendo sobre a proibição das armas de fogo, que acontecerá no próximo domingo. Trata-se de uma bobagem, pois o jogo já está ganho pela ingenuidade de quem pensa que o tal desarmamento oficial dos cidadãos resolve o problema da violência. Na verdade o governo está dizendo: “É permitido proibir”.
Pois bem, teremos de aprovar o capítulo VI, das disposições finais, da lei de número 10.826, de 22 de dezembro de 2003, assinada pelo ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e, sancionada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que regulariza o porte, o uso e a comercialização de armamento. Este último capítulo diz o seguinte: “Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei. § 1º Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005. § 2º Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral." Ora, foi idéia do ministro, o mesmo que defendeu os assassinos do Índio Galdino, que foi morto queimado enquanto dormia em 1997, e o caso foi arquivado. O ministro também defendeu os acusados de matar o estudante Edison Hsueh em 1999 durante um trote da USP. O caso também foi arquivado.
Quando alguém está mal intensionado comete crimes de toda forma e as “armas brancas que que estão na cozinha – como cutelos, machadinhas, facões, tesouras e punhais – poderiam ser usados da mesma maneira. Alguém se lembra d cimitarra (objeto cortante) que Elias Maluco usou para supliciar e decapitar o jornalista Tim Lopes, não é arma de fogo – assim como não é pneu, gasolina e fósforo, que o bando usou para desmaterializar o cadáver, no chamado "microondas".
Depois de refletir sobre o assunto e cheguei à conclusão de que vou votar pelo "não", sim senhor! Faço a seguinte observação: jamais cacei animais, não porto arma de fogo e nem me acho capaz de fazê-lo e, além de tudo, antipatizo com a indústria de armas e a corrida armamentista, bem como sou contra a violência e siuy a favor da defesa dos direitos humanos acima de qualquer coisa. Há um clima de patrulha ideológica, com a igreja católica e entidades de direitos humanos. Além disso, o Congresso estão induzindo, via propaganda, ao povo aprovar o “sim” incondicionalmente. Se as pesquisas não forem viciadas, vamos a esmo ferir o mercado, a livre iniciativa, o direito à defesa e a liberdade. Afinal o Brasil perdeu a razão.
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