O povo sobrevive pela arte
Que pena... Fui ao centro simplesmente por um motivo fútil... Entregar uma mera sacola (não sei o conteúdo, talvez roupas ou condimentos quaisquer) a pedido de minha mãe à minha prima, uma advogada, cujo escritório fica na rua Senador Feijó, ao lado da igreja láá... Na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Que pena que não levei uma máquina fotográfica, para relatar o que iria testemunhar nas horas seguintes após a visita. Sem ter onde ir, resolvi fazer um rolê por ali
Eram 10h30, sai do escritório e comecei a andar pelas ruas, tipo a XV de Novembro (rua dos bancos) e tive a oportunidade de ver váras apresentações... A primeira foi de um sejeto tocando arpa... Sim... Era uma arpa! Nunca tinha visto tal apresentação antes. Gastei pelo menos 30 minutos ouvindo o cara tocar tipo... Som celestiais, ora! Afinal era uma arpa, e não é todo dia que se vê alguêm tocando este instrumento. De repente resolvi sair. Uma quadra adiante, ví uma outra roda de pessoas, e eis que vejo um sujeito que dizia prever/ver o futuro das pessoas através de uma boneca (minúscula) dentro de uma espécie de garrafa pendurado em um cabo de vassoura. O cara olhava para quem estava assistindo ao espetáculo e previa seu futuro por uns trocados. Antes que chegasse a minha vez... Zarpei.
À frente havia uma outra roda, e já eram 12h. Poxâ! Estava quase duas horas zanzando pelas redondezas e, eis que vejo uma nova muvuca de pessoas, e alí ví uma verdadeira "peleja", eram dois repentistas fantásticos, suas rimas levavam as pessoas que ali passavam a dar verdadeira gargalhadas com suas tiradas e rimas afiadas, todas improvisadas. Gargalhei também. Já eram 13h30.
A fome bateu. Procurei um boteco simpático, pois todos alí são iguais. Fui atendido por uma atendente chamada Márcia, em uma travessa qualquer da rua São Bento. Ouvi várias conversas picantes entre as balconistas... gargalhei internamente em devaneios. Saí.
Eram 10h30, sai do escritório e comecei a andar pelas ruas, tipo a XV de Novembro (rua dos bancos) e tive a oportunidade de ver váras apresentações... A primeira foi de um sejeto tocando arpa... Sim... Era uma arpa! Nunca tinha visto tal apresentação antes. Gastei pelo menos 30 minutos ouvindo o cara tocar tipo... Som celestiais, ora! Afinal era uma arpa, e não é todo dia que se vê alguêm tocando este instrumento. De repente resolvi sair. Uma quadra adiante, ví uma outra roda de pessoas, e eis que vejo um sujeito que dizia prever/ver o futuro das pessoas através de uma boneca (minúscula) dentro de uma espécie de garrafa pendurado em um cabo de vassoura. O cara olhava para quem estava assistindo ao espetáculo e previa seu futuro por uns trocados. Antes que chegasse a minha vez... Zarpei.
À frente havia uma outra roda, e já eram 12h. Poxâ! Estava quase duas horas zanzando pelas redondezas e, eis que vejo uma nova muvuca de pessoas, e alí ví uma verdadeira "peleja", eram dois repentistas fantásticos, suas rimas levavam as pessoas que ali passavam a dar verdadeira gargalhadas com suas tiradas e rimas afiadas, todas improvisadas. Gargalhei também. Já eram 13h30.
A fome bateu. Procurei um boteco simpático, pois todos alí são iguais. Fui atendido por uma atendente chamada Márcia, em uma travessa qualquer da rua São Bento. Ouvi várias conversas picantes entre as balconistas... gargalhei internamente em devaneios. Saí.
Resolvi voltar para casa... Hummm! Lembrei que precisava ir ao banco. Após uma hora de fila, deixei a agência. O relógio marcava 14h25.
No caminho vejo um cara, uma estátua humana... olhei alguns minutos e o cara nã se movia, até que uma mãe passou em frente junto com seu filho e, o menininho colocou um dinheiro qualquer em uma caixa ao lado dessa "estátua". Ela então de moveu... E enviou um beijo ao pequenino. "No meio da multidão apenas uma criança é capaz de mover estátuas", pensei. Segui em frente e resolvi tomar uma cerveja em boteco. Ah! Alí ví coisas... Senhores vendendo jogo do bicho; uma menina me pediu trocados dizendo que era para um fundo do futebol femnino da zona leste e, de repente surge nesse boteco a dupla de repentistas, que tinha visto horas atrás. Dividi o balcão com eles por alguns minutos, dei rizadas. Fui.
No caminho, já na Praça da Sé, avistei um cara com uma biblia na mão falando sózinho... Bom, ele sentia o direito de ter o que falar... Assim como Paulo... Na Grécia (comparação ridícula né!) junto aos filósofos da época, mas alí ninguém o ouvia. Então (meio louco da beer) parei e resolvi escutá-lo. Pois é! Fiquei apenas cinco minuto ou menos e enfiei escada rolante adentro do metrô e, eram 15h15.
Que pena... Não tinha uma máquina fotográfica em mãos, pois afinal pude presenciar um show verdadeiro... E constatei que o povo vive pela arte... A arte de viver, onde os atores somos todos nós.
No caminho vejo um cara, uma estátua humana... olhei alguns minutos e o cara nã se movia, até que uma mãe passou em frente junto com seu filho e, o menininho colocou um dinheiro qualquer em uma caixa ao lado dessa "estátua". Ela então de moveu... E enviou um beijo ao pequenino. "No meio da multidão apenas uma criança é capaz de mover estátuas", pensei. Segui em frente e resolvi tomar uma cerveja em boteco. Ah! Alí ví coisas... Senhores vendendo jogo do bicho; uma menina me pediu trocados dizendo que era para um fundo do futebol femnino da zona leste e, de repente surge nesse boteco a dupla de repentistas, que tinha visto horas atrás. Dividi o balcão com eles por alguns minutos, dei rizadas. Fui.
No caminho, já na Praça da Sé, avistei um cara com uma biblia na mão falando sózinho... Bom, ele sentia o direito de ter o que falar... Assim como Paulo... Na Grécia (comparação ridícula né!) junto aos filósofos da época, mas alí ninguém o ouvia. Então (meio louco da beer) parei e resolvi escutá-lo. Pois é! Fiquei apenas cinco minuto ou menos e enfiei escada rolante adentro do metrô e, eram 15h15.
Que pena... Não tinha uma máquina fotográfica em mãos, pois afinal pude presenciar um show verdadeiro... E constatei que o povo vive pela arte... A arte de viver, onde os atores somos todos nós.
Um comentário:
Entaum Sérgio , o centro tem essa magia de fazer algumas pessoas repararem nas outras , experiência própria quando eu vou ao centro de sp reparo muito mais , tanto nas pessoas quanto na arquitetura .
É engraçado porque tem um prédio ali no fim da praça da sé , ao lado da cef , uma vez eu me peguei durante uma hora olhando para o prédio , lá no alto tem uma cúpula verde , sei lá perdi a noção tentando imaginar o que tinha ali e quantas histórias teriam naquele prédio , rsrs de vaneio com certeza .
Mais essa cidade tem essa magia de fazer com que as pessoas e os lugares mais interessantes a se descobrir estejam bem no centro .
Adorei seu blog vou entrar sempre
mega bju
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