São ruídos
São bons quando os sons agradam
Corpos se mechem em busca da batida
O coração acelera na cadência retorcida
Como os sentimentos que no coração badalam
São ruídos
Com uma freada no asfalto
Ao pisar nos freios da emoção
O coração acelera na cadência da fricção
São os sons do alívio deste ato
São ruídos
O controle em nossas mãos
Mudar o compasso em um botão
Ao som de notícias agradáveis
Assim como colarinhos com palavras miseráveis
São ruídos
O vento sopra o amor na face
As árvores cantam para a chuva
Assim como as ondas acariciam as pedras
E os olhos presenciam apenas um som
O ruído.
Agosto/2007
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