O que passa na cebeça de uma pessoa ao matar crianças. Não entendo a maldade humana capaz de cometer tal barbaridade. Os discursos gerados com a violência também merecem reflexão:
"... ainda bem que não foi o meu filho...".
Sorrindo de alegria por ter encontrado o filho em casa, uma mãe falou:
"...Ai... fiquei feliz de vê-lo em casa e está tudo bem com o meu filho".
Entre vários outros discursos, o pronome possessivo "meu" foi enfatizado, dando um outro contexto ao discurso, dando margens a outras interpretações. Como se, indiretamente, não importa se o filho do outro morreu, o importante é que o MEU filho está vivo. É claro que há uma alegria de saber que não aconteceu nada com a criança, mas o enfoque no pronome sustenta uma interpretação duvidosa.
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