Se há um local bem interessante nos dias de jogos em São Paulo, este lugar se chama: Artur Alvin. Bem na saída do metrô, no caminho do estádio, a rua fica fechada. Como ela é repleta de "botequins", aqueles bem simples, tornou-se um "point" para quem não tem ingressos. Lá várias torcidas das demais seleções que estão sem ingressos, assistem aos jogos nestes botecos. "Nunca imaginei que isto iria acontecer aqui", disse um atendente de um destes "points" alternativo. A mímica é a única forma de expressão para se comunicar com os gringos.
Lá, tem "comidinhas" para todos os gostos: churrasquinho, torresmo, mocotó, carne seca, jabá... Tem os mais variados pratos de botecos. Claro! Existem alguns com infra-estrutura um pouco melhor, com a tradicional pizza. Com cervejas a R$ 7,00 a garrafa, o movimento não para em todos os botecos. Fui para assistir o jogo da Argentina e Suíça e acabei ficando até a segunda partida entre EUA e Bélgica.
A confraternização era algo bem legal, e podia-se notar vários torcedores trocando camisas. Eu, como não levei nenhuma para troca, ganhei a confiança de um grupo de mexicanos que me presentearam com a camisa do Chivas, autografada por Chichiarito. Com certeza vou retribuir com a camisa da seleção e e também uma do Palmeiras.