O sonho de realizar uma simples aventura se transformou em tragédia para o padre Adelir Antônio de Carli, que desapareceu há três meses no céu com seus balões. E, infelizmente sua história se transformou em piada. Sua imagem foi satirizada por muitos, que brincam com o fato, colocando sua imagem entre um dos personagens da série americana Lost, entre outras brincadeiras. Na televisão, alguns comediantes citam o padre através das paródias ou piadas de mau gosto sobre a “burrice”, “falha humana” do padre que não sabia como manusear o aparelho de GPS. E, seu desaparecimento virou notícia, mas sempre passando a ideologia que o padre era “louco” para cometer tal ato.
No imaginário popular o herói é arrojado, corajoso, capaz de enfrentar os desafios mais improváveis. E, o padre Adelir tinha todas estas características e deveria ser tratado com mais respeito por todos nós.
A obra Dom Quixote de Miguel de Cervantes, trata da batalha dos moinhos de vento. Dom Quixote se aproxima dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, pegou sua lança em riste e apontou para os “inimigos”. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe.
Assim como a “loucura” de Quixote, podemos até comparar o comportamento da sociedade perante a “loucura” do padre Adelir, com as mesmas idéias de nossa sociedade quando se defronta com algo fora dos padrões, fora do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem.
Assim como aconteceu com Quixote quando o vento o fez cair, na batalha dos moinhos, o vento soprou o padre fora de seu percurso. O padre não se perdeu, pois o vento o soprou para o céu, fazendo com que seu sonho fosse concretizado. E isso faz dele um herói, que vai além de nosso imaginário.
No imaginário popular o herói é arrojado, corajoso, capaz de enfrentar os desafios mais improváveis. E, o padre Adelir tinha todas estas características e deveria ser tratado com mais respeito por todos nós.
A obra Dom Quixote de Miguel de Cervantes, trata da batalha dos moinhos de vento. Dom Quixote se aproxima dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, pegou sua lança em riste e apontou para os “inimigos”. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe.
Assim como a “loucura” de Quixote, podemos até comparar o comportamento da sociedade perante a “loucura” do padre Adelir, com as mesmas idéias de nossa sociedade quando se defronta com algo fora dos padrões, fora do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem.
Assim como aconteceu com Quixote quando o vento o fez cair, na batalha dos moinhos, o vento soprou o padre fora de seu percurso. O padre não se perdeu, pois o vento o soprou para o céu, fazendo com que seu sonho fosse concretizado. E isso faz dele um herói, que vai além de nosso imaginário.