Estes dias conversando com um amigo (Pablo:http://www.caixa-registradora.blogspot.com/) descobrimos que a tecnologia é cordial, não os homens. E tudo isso é visível em nosso dia a dia, pois quando ligamos o computador o sistema Windows já faz um barulhinho de saudação, quando estamos escrevendo um texto no Word e esquecemos de salvá-lo o computador nos pergunta se desejamos salvar ou não; se desligarmos alguns aparelhos eletrônicos como Ipods ou qualquer aparelhinho de MP3, aparece uma mensagem dando tchau; em alguns carros, se a pessoa esqueceu de colocar o cinto, o sistema avisa; nos ônibus, enquanto a porta estiver aberta o motorista não pode seguir viajem; quando a bateria do celular ou da máquina fotográfica está acabando aparece uma imagem nos informando que a danada está acabando.
Enquanto isso as pessoas não se cumprimentam, não cede o assento para os idosos nos ônibus e metrô, não dizem bom dia, quanto menos boa noite. No trânsito, o errado é sempre o outro e por aí vai.
Bom, estes são apenas alguns exemplos que a cordialidade agora é de responsabilidade do “outro”, não mais dos homens. O antropólogo Sérgio Buarque de Hollanda descreve sobre o tal “homem cordial”, mas de um outro viés, pois ele fala do “jeitinho” brasileiro. Porém em tempos globalizados e nesta tal pós-modernidade, a cordialidade hoje em dia é das máquinas, da tecnologia, do consumo...