Para ser professor eventual ou substituto é necessário passar por uma barreira específica: o preconceito, tanto dos alunos, como também dos professores “titulares”, ou seja, dos concursados. E isso é uma tarefa árdua, que deve envolver a direção da escola, o corpo docente e até mesmo os estudantes. Somente através de um projeto específico que envolva o professor eventual é que pode acabar com este “preconceito”.
Este preconceito é de forma indireta e muitas vezes é praticado pelos professores titulares, pois a culpam a direção, quando chegam 5 minutos atrasados e o tal “eventual” já tomou o seu lugar na sala. Acho que esta é a maior reclamação, mas nunca de forma direta ao professor substituto, mas sempre com a direção. E, o professor eventual quando escuta tal reclamação, às vezes consegue captar a “indireta”. Mas, fazer o quê? Este é o papel do professor eventual.
Já o aluno, muitas vezes não o reconhece como professor, mas sim como um “tapa buracos”, ou às vezes como um “estraga prazer”, pois a aula seria “vaga”. Se a direção não resolver elaborar um projeto específico que resolva este problema na escola, o preconceito contra os “eventuais”, tende a continuar.
Afinal, muitos alunos, ou mesmo os professores concursados, mal sabem o nome dos eventuais, e sempre questionam: “Quem deu aula no meu lugar ontem?”; “Quem são os professores substitutos dessa escola?” Afinal, quem é o professor substituto? Quem? Quem...