Blog da escritora Ivana Arruda Leite
Caramba! Sem querer achei o blog da escritora Ivana Arruda Leite. Autora da obra "Falo de mulher". Meu, vale a pena conferir, seu blog é como um verdadeiro diário e cada post dela é uma aula de literatura. http://doidivana.wordpress.com/
Kiusam Oliveira: O feminino reencontrado na arte
Por Sérgio Pires
Pular, gritar, gesticular, apoiar, elogiar, sorrir, chorar e tudo isso com muito suor. “Se for preciso vamos nos desmanchar em sangue.” É desta forma que a Profª Drª Kiusam de Oliveira trabalha há mais de 28 anos, tanto na dança em seus ensaios, quanto com o movimento negro, cujos trabalhos se entrelaçam e forma uma única concepção. Foi daí que surgiu a peça “Igbá-Iwà: O feminino na criação do universo”, que está sendo ensaiada no Teatro Clara Nunes em Diadema.
Era ainda junho quando ensaiava no teatro Clara Nunes. Kiusam como uma maestrina, redigia os bailarinos em seus movimentos. “Quero garra, mais ação e com mais vontade”, dizia se dirigindo às bailarinas, cujas origens são da própria população. “Conforme vai esquentando, elas (as dançarinas) vão se aprimorando, é a superação, ir além dos limites. Se vocês desmaiarem de tanto treinar, isso já será um mérito”, dizia como forma de incentivo.
Esta garra da professora apresentada durante seus ensaios apareceu quando ainda era criança. “Fui alfabetizada cedo, aos dois anos, através da Dona Marta, ainda no chão de terra. Ela me mostrou a arte, depois fui estudar em um colégio de freira e ali conheci o racismo e de uma forma violenta. O processo de identidade foi rompido, quebrado pelo preconceito.”
Militância e a dança - No final dos anos 70, Kiusam ingressa no movimento negro “Balogun”, onde começou sua militância política. Enquanto isso, a arte caminhava paralelamente em sua vida. “Já era bebê assanhada e minha mãe me colocava para dançar e desfilar. O teatro foi uma sequência da minha família”, diz. Kiusam começou no ballet clássico e logo em seguida foi para o jazz aos 12 anos, até chegar hoje, em seu trabalho “Igbá-Iwà: O feminino na ligação do universo.”
A militância política a ajudou a revolucionar a linguagem da dança através de seus questionamentos do corpo junto à dança clássica, pois é esta a base da dança. E isso não se conquista de uma hora para outra. Até chegar a este grau de conhecimento dos movimentos do corpo, passou pela escola de samba Unidos do Peruche, nos anos 80. Com a dança, viajou por todo o Brasil e exterior. “Me encantei, pois não preciso parar de fazer o clássico e o contemporâneo, para trabalhar com a mulher e o feminino.”
Pesquisa na USP – Toda a experiência de Kiusam se canalizou em um projeto de mestrado em Psicologia e doutorado em mitologia africana. A tese traz a Umbanda, candomblé e o movimento negro. Junto com tudo isso vem a mulher negra e seus valores. “Nunca perdi de vista o que é ser mulher negra. Quando vamos trabalhar o mito, mostra uma mulher negra estereotipada, isso me deu o poder de formar a dança e os mitos associados.”
Segundo Kiusam, o feminino está muito longe em termos de características pessoais. O feminino não está atrelado a meiguice passiva. O feminino está sempre atrelado com as necessidades de compartilhamento, pois a mulher sempre deve ser pró-ativa. É um feminino que não pede a centralidade e que não está associado a coisas prezas.
Esse é o objetivo do espetáculo de Kiusam, pois o objetivo da dançar é mostrar com uma linguagem específica informando através do corpo, que o universo foi criado por uma mulher, a “dudua” (mito religioso em Iorubá). Através dos mitos urbanos mostra uma outra referência com o poder. “Trata-se do ‘apoderamento’. É uma dança social, que busca engajamento”, afirmou.
O ensaio acontece desde abril, quando começaram as audições, com os professores da rede municipal e depois aberto a população. “Este é o diferencial, são pessoas da comunidade que estão representando Diadema”, relata.
Identidade – Para Kiusam, a dança faz parte de uma linguagem utilizada para construção da identidade. “Para isso precisamos da aceitação do outro e, no ambiente escolar é difícil ver isso. Hoje defendo as questões complexas, pois não existe um assunto que não depende da realidade física.”
O trabalho de Kiusam é desenvolvido em Diadema onde conhece os Núcleos e as favelas. É um público específico e de afrodescendentes, onde o preconceito é grande e as próprias crianças negras chamam seus amigos de ‘neguinho’ ou ‘macaco’. “Houve uma construção social que os levaram a pensar desta forma. Quem tem problema de identidade com o negro é o próprio negro, pois ele se acha branco. Há uma confusão.”
A diretora também atua na Promotoria de Legião Popular, organização que apóia projetos voltados à população carente para trabalhar a questão do gênero. Trabalhou com um grupo de 84 mulheres e constatou que o papel da mãe é fundamental. “A corporeidade é construída ao longo da vida, ou seja, durante formação do indivíduo”, relata.
O espetáculo “Igbá-Iwà: O Feminino na Criação do Universo” é de tradição iorubá, onde igbá-iwà significa “Cabaça da Existência”. A montagem tem como objetivo, promover o encontro pacífico entre a sociedade civil com a cultura afro-brasileira deixada como legado pelo povo ioruba trazido à força ao Brasil no período da escravidão. Pretende também, revelar a importância do feminino no processo de criação do universo, segundo a mitologia ioruba.
Pular, gritar, gesticular, apoiar, elogiar, sorrir, chorar e tudo isso com muito suor. “Se for preciso vamos nos desmanchar em sangue.” É desta forma que a Profª Drª Kiusam de Oliveira trabalha há mais de 28 anos, tanto na dança em seus ensaios, quanto com o movimento negro, cujos trabalhos se entrelaçam e forma uma única concepção. Foi daí que surgiu a peça “Igbá-Iwà: O feminino na criação do universo”, que está sendo ensaiada no Teatro Clara Nunes em Diadema.
Era ainda junho quando ensaiava no teatro Clara Nunes. Kiusam como uma maestrina, redigia os bailarinos em seus movimentos. “Quero garra, mais ação e com mais vontade”, dizia se dirigindo às bailarinas, cujas origens são da própria população. “Conforme vai esquentando, elas (as dançarinas) vão se aprimorando, é a superação, ir além dos limites. Se vocês desmaiarem de tanto treinar, isso já será um mérito”, dizia como forma de incentivo.
Esta garra da professora apresentada durante seus ensaios apareceu quando ainda era criança. “Fui alfabetizada cedo, aos dois anos, através da Dona Marta, ainda no chão de terra. Ela me mostrou a arte, depois fui estudar em um colégio de freira e ali conheci o racismo e de uma forma violenta. O processo de identidade foi rompido, quebrado pelo preconceito.”
Militância e a dança - No final dos anos 70, Kiusam ingressa no movimento negro “Balogun”, onde começou sua militância política. Enquanto isso, a arte caminhava paralelamente em sua vida. “Já era bebê assanhada e minha mãe me colocava para dançar e desfilar. O teatro foi uma sequência da minha família”, diz. Kiusam começou no ballet clássico e logo em seguida foi para o jazz aos 12 anos, até chegar hoje, em seu trabalho “Igbá-Iwà: O feminino na ligação do universo.”
A militância política a ajudou a revolucionar a linguagem da dança através de seus questionamentos do corpo junto à dança clássica, pois é esta a base da dança. E isso não se conquista de uma hora para outra. Até chegar a este grau de conhecimento dos movimentos do corpo, passou pela escola de samba Unidos do Peruche, nos anos 80. Com a dança, viajou por todo o Brasil e exterior. “Me encantei, pois não preciso parar de fazer o clássico e o contemporâneo, para trabalhar com a mulher e o feminino.”
Pesquisa na USP – Toda a experiência de Kiusam se canalizou em um projeto de mestrado em Psicologia e doutorado em mitologia africana. A tese traz a Umbanda, candomblé e o movimento negro. Junto com tudo isso vem a mulher negra e seus valores. “Nunca perdi de vista o que é ser mulher negra. Quando vamos trabalhar o mito, mostra uma mulher negra estereotipada, isso me deu o poder de formar a dança e os mitos associados.”
Segundo Kiusam, o feminino está muito longe em termos de características pessoais. O feminino não está atrelado a meiguice passiva. O feminino está sempre atrelado com as necessidades de compartilhamento, pois a mulher sempre deve ser pró-ativa. É um feminino que não pede a centralidade e que não está associado a coisas prezas.
Esse é o objetivo do espetáculo de Kiusam, pois o objetivo da dançar é mostrar com uma linguagem específica informando através do corpo, que o universo foi criado por uma mulher, a “dudua” (mito religioso em Iorubá). Através dos mitos urbanos mostra uma outra referência com o poder. “Trata-se do ‘apoderamento’. É uma dança social, que busca engajamento”, afirmou.
O ensaio acontece desde abril, quando começaram as audições, com os professores da rede municipal e depois aberto a população. “Este é o diferencial, são pessoas da comunidade que estão representando Diadema”, relata.
Identidade – Para Kiusam, a dança faz parte de uma linguagem utilizada para construção da identidade. “Para isso precisamos da aceitação do outro e, no ambiente escolar é difícil ver isso. Hoje defendo as questões complexas, pois não existe um assunto que não depende da realidade física.”
O trabalho de Kiusam é desenvolvido em Diadema onde conhece os Núcleos e as favelas. É um público específico e de afrodescendentes, onde o preconceito é grande e as próprias crianças negras chamam seus amigos de ‘neguinho’ ou ‘macaco’. “Houve uma construção social que os levaram a pensar desta forma. Quem tem problema de identidade com o negro é o próprio negro, pois ele se acha branco. Há uma confusão.”
A diretora também atua na Promotoria de Legião Popular, organização que apóia projetos voltados à população carente para trabalhar a questão do gênero. Trabalhou com um grupo de 84 mulheres e constatou que o papel da mãe é fundamental. “A corporeidade é construída ao longo da vida, ou seja, durante formação do indivíduo”, relata.
O espetáculo “Igbá-Iwà: O Feminino na Criação do Universo” é de tradição iorubá, onde igbá-iwà significa “Cabaça da Existência”. A montagem tem como objetivo, promover o encontro pacífico entre a sociedade civil com a cultura afro-brasileira deixada como legado pelo povo ioruba trazido à força ao Brasil no período da escravidão. Pretende também, revelar a importância do feminino no processo de criação do universo, segundo a mitologia ioruba.
Fotos de Elliot Erwitt
O excelente fotógrafo Elliot Erwitt, que teve o privilégio de fotografar a Monroe...
Fotógrafo flagra cachorro de madame e junto aos pés de sua dona
Totonha
Marcelino Freire
Capim sabe ler? Escrever? Já viu cachorro letrado, científico? Já viu juízo de valor? Em quê? Não quero aprender, dispenso.
Deixa pra gente que é moço. Gente que tem ainda vontade de doutorar. De falar bonito. De salvar vida de pobre. O pobre só precisa ser pobre. E mais nada precisa. Deixa eu, aqui no meu canto. Na boca do fogão é que fico. Tô bem. Já viu fogo ir atrás de sílaba?
O governo me dê o dinheiro da feira. O dente o presidente. E o vale-doce e o vale-lingüiça. Quero ser bem ignorante. Aprender com o vento, ta me entendendo? Demente como um mosquito. Na bosta ali, da cabrita. Que ninguém respeita mais a bosta do que eu. A química.
Tem coisa mais bonita? A geografia do rio mesmo seco, mesmo esculhambado? O risco da poeira? O pó da água? Hein? O que eu vou fazer com essa cartilha? Número?
Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço? Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem?
Morrer, já sei. Comer, também. De vez em quando, ir atrás de preá, caruá. Roer osso de tatu. Adivinhar quando a coceira é só uma coceira, não uma doença. Tenha santa paciência!
Será que eu preciso mesmo garranchear meu nome? Desenhar só pra mocinha aí ficar contente? Dona professora, que valia tem o meu nome numa folha de papel, me diga honestamente. Coisa mais sem vida é um nome assim, sem gente. Quem está atrás do nome não conta?
No papel, sou menos ninguém do que aqui, no Vale do Jequitinhonha. Pelo menos aqui todo mundo me conhece. Grita, apelida. Vem me chamar de Totonha. Quase não mudo de roupa, quase não mudo de lugar. Sou sempre a mesma pessoa. Que voa.
Para mim, a melhor sabedoria é olhar na cara da pessoa. No focinho de quem for. Não tenho medo de linguagem superior. Deus que me ensinou. Só quero que me deixem sozinha. Eu e minha língua, sim, que só passarinho entende, entende?
Não preciso ler, moça. A mocinha que aprenda. O doutor. O presidente é que precisa saber o que assinou. Eu é que não vou baixar minha cabeça para escrever.
Ah, não vou.
In Contos Negreiros, pp79-81.Record, 2005
Capim sabe ler? Escrever? Já viu cachorro letrado, científico? Já viu juízo de valor? Em quê? Não quero aprender, dispenso.
Deixa pra gente que é moço. Gente que tem ainda vontade de doutorar. De falar bonito. De salvar vida de pobre. O pobre só precisa ser pobre. E mais nada precisa. Deixa eu, aqui no meu canto. Na boca do fogão é que fico. Tô bem. Já viu fogo ir atrás de sílaba?
O governo me dê o dinheiro da feira. O dente o presidente. E o vale-doce e o vale-lingüiça. Quero ser bem ignorante. Aprender com o vento, ta me entendendo? Demente como um mosquito. Na bosta ali, da cabrita. Que ninguém respeita mais a bosta do que eu. A química.
Tem coisa mais bonita? A geografia do rio mesmo seco, mesmo esculhambado? O risco da poeira? O pó da água? Hein? O que eu vou fazer com essa cartilha? Número?
Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço? Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem?
Morrer, já sei. Comer, também. De vez em quando, ir atrás de preá, caruá. Roer osso de tatu. Adivinhar quando a coceira é só uma coceira, não uma doença. Tenha santa paciência!
Será que eu preciso mesmo garranchear meu nome? Desenhar só pra mocinha aí ficar contente? Dona professora, que valia tem o meu nome numa folha de papel, me diga honestamente. Coisa mais sem vida é um nome assim, sem gente. Quem está atrás do nome não conta?
No papel, sou menos ninguém do que aqui, no Vale do Jequitinhonha. Pelo menos aqui todo mundo me conhece. Grita, apelida. Vem me chamar de Totonha. Quase não mudo de roupa, quase não mudo de lugar. Sou sempre a mesma pessoa. Que voa.
Para mim, a melhor sabedoria é olhar na cara da pessoa. No focinho de quem for. Não tenho medo de linguagem superior. Deus que me ensinou. Só quero que me deixem sozinha. Eu e minha língua, sim, que só passarinho entende, entende?
Não preciso ler, moça. A mocinha que aprenda. O doutor. O presidente é que precisa saber o que assinou. Eu é que não vou baixar minha cabeça para escrever.
Ah, não vou.
In Contos Negreiros, pp79-81.Record, 2005
O gafanhoto é meu amigo!
Na Bíblia, quando se fala de gafanhotos, sempre é demonstrado como uma praga assoladora, devastadora. O profeta Joel escreveu uma obra prima poética, falando sobre a devastadora praga de gafanhotos que havia assolado a Palestina.
No capítulo 1 ele salienta a destruição causada pelos gafanhotos à agricultura, porém, no capítulo 2, Joel dá mais atenção ao próprio gafanhoto, isto é, mostrando como eles são e a maneira como agem. Em êxodo 10, 12 também trata do inseto: “O Senhor disse a Moisés: “Estende tua mão sobre o Egito para que venham gafanhotos sobre ele, e invadam o Egito, e devorem toda a erva da terra, tudo o que o granizo deixou.” Porém em Levítico 11, 22 o gafanhoto já é alimento: “Eis, pois, os que podereis comer: toda espécie de gafanhotos, assim como as variedades de solam, de hargol e de hagab.”
Ah! Mas, eis que um dia vejo um gafanhoto no parabrisa do carro. Não era alimento e também não era nenhuma praga, era simplesmente um simples animal. Não se tratava do gafanhoto, migrador, destruídor ou o devorador, como diz à Bíblia, mas sim, um simples inseto com suas peculiaridades.
Andei cerca de 13 quilômetros e o bicho permaneceu firme do lado de fora, mesmo quando atingia a velocidade de 100 quilômetros por hora. E quando parava nos faróis, eis que o bichinho parava, abria suas asas, esticava suas patinhas e começava a lambê-las... “Que bichinho limpinho”, pensei.
E foi assim, durante 45 minutos meu companheiro foi ele: o gafanhoto. Quando estacionei o carro em casa, o danado percebeu e esticou suas asas tipo se despedindo e fez um vôo rasante para o céu e se foi. Pois é... Meu amigo gafanhoto!
Feliz aniversário para mim e viva as Casas Bahia!
Viva! Completei mais um ano de vida! Fiz aniversário! Porém, não falei nada para ninguém, não marquei nenhuma festa e, nem ao menos comemorações específicas em bares, restaurantes, etc. Nada!
Entretanto, adepto aos novos gêneros da escrita e dos meios de comunicação, fui “caguetado” pela internet, mais precisamente pelo Orkut. O tal “programa” avisa a minha “rede de amigos” que estou aniversariando. Resultado: várias congratulações.
Porém, telefonemas foram apenas... 2. Agora o que mais me surpreendeu foram as correspondências. Recebi cerca de 26 cartas... Sim, em plena era da internet recebi 26 correspondências palpáveis e algumas com carimbo dos correios e algumas até tinham selo.
E, todas elas eram direcionadas a mim me felicitando, parabenizando, homenageando... A primeira carta recebo uma semana antes, era do banco, depois do cartão de crédito, em seguida da farmácia (isso mesmo! Da Farmácia), depois do deputado... (Ih! Esqueci o nome). Recebi duas cartas da igreja, me parabenizando e também me convidando a dizimar... O clube onde freqüento também me parabenizou, assim como a Rede Drogão, Lojas Americanas, Bradesco, Banco Santander, Nossa Caixa, Pizza Hut, Morrison Bar, Elefante (???? Não descobri ainda o que é)... E, finalmente das Casas Bahia.
Sim gostei da Casas Bahia, foi curto e direto. “Obrigado por ser nosso cliente. Estamos a sua disposição sempre que for necessário”. E, logo abaixo: “Tenha um feliz aniversário”.
Pois é... Descobri que meus amigos são “corporativos” e, estão sempre a minha disposição em todos os momentos da minha vida. Desde a hora em que preciso de grana ou consumir qualquer coisa, até um pedaço de pizza, assim como ir para uma balada de rock. Então... Um feliz aniversário e viva as Casas Bahia!
Entretanto, adepto aos novos gêneros da escrita e dos meios de comunicação, fui “caguetado” pela internet, mais precisamente pelo Orkut. O tal “programa” avisa a minha “rede de amigos” que estou aniversariando. Resultado: várias congratulações.
Porém, telefonemas foram apenas... 2. Agora o que mais me surpreendeu foram as correspondências. Recebi cerca de 26 cartas... Sim, em plena era da internet recebi 26 correspondências palpáveis e algumas com carimbo dos correios e algumas até tinham selo.
E, todas elas eram direcionadas a mim me felicitando, parabenizando, homenageando... A primeira carta recebo uma semana antes, era do banco, depois do cartão de crédito, em seguida da farmácia (isso mesmo! Da Farmácia), depois do deputado... (Ih! Esqueci o nome). Recebi duas cartas da igreja, me parabenizando e também me convidando a dizimar... O clube onde freqüento também me parabenizou, assim como a Rede Drogão, Lojas Americanas, Bradesco, Banco Santander, Nossa Caixa, Pizza Hut, Morrison Bar, Elefante (???? Não descobri ainda o que é)... E, finalmente das Casas Bahia.
Sim gostei da Casas Bahia, foi curto e direto. “Obrigado por ser nosso cliente. Estamos a sua disposição sempre que for necessário”. E, logo abaixo: “Tenha um feliz aniversário”.
Pois é... Descobri que meus amigos são “corporativos” e, estão sempre a minha disposição em todos os momentos da minha vida. Desde a hora em que preciso de grana ou consumir qualquer coisa, até um pedaço de pizza, assim como ir para uma balada de rock. Então... Um feliz aniversário e viva as Casas Bahia!
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