Pan pan pan pan!

Não é preciso fazer qualquer tipo de comentários sobre o Pan. Há vários por aí, a toda hora e a cada instante. Mas uma coisa podemos observar na televisão. Acabou o confronto entre os traficantes e a polícia do Rio... É, não há mais assalto; ninguém mais morre de bala perdida no Rio e, por aí vai. Quem agradece é o Sr. Renan Calheiros e viva o Pan!

Eleição das sete maravilhas foi uma farsa

Um jornal espanhol publicou ontem (09) em um editorial que a eleição das sete novas maravilhas mundiais - entre as quais figura a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro - foi uma "farsa em escala global". Concordo! Assisti ao “show espetáculo” onde as “maravilhas” foram reveladas. Isto é, através de votação via internet e celular. Se considerarmos que o Brasil tem 180 milhões de habitantes é claro que o Cristo Redentor teve mais chances de se eleger que Acrópole na Grécia, cuja população é bem inferior, porém o monumento Grego é bem mais importante, tanto na beleza, quanto em seu contexto histórico.
O que valeu mesmo é o show e o dinheiro que envolve todo o espetáculo, o ódio contra os americanos fez com que a estátua da liberdade ficasse de fora. Porém, pode ser considerada o símbolo deste capitalismo selvagem, dessa “liberdade globalizada”. Trata-se de um monumento importante sim, apesar de ser “americana”.
Segundo o jornal, é certo que dentro de muito pouco tempo serão organizados outros concursos para eleger as sete belezas naturais do mundo ou os onze melhores jogadores de futebol da história.

Mas fica então a pergunta: Quais são as sete maravilhas antigas?
As novas: Cristo Redentor, Muralha da China, Petra (Jordânia), Machu Picchu (Peru), Chichen Itza (México), Coliseu (Roma) e Taj Mahal (Índia). Todas eleitas via internet e celular, em uma capanha puramente comercial.
Agora as sete maravilhas antigas foram denominadas pelo historiador Heródoto (484 a.C. - cerca de 430 a.C.) e o estudioso Callímaco, de Cyrene (cerca de 310-240 a.C.), no Museu de Alexandria. Eles redigiram as primeiras listas de "sete maravilhas", mas seus escritos não sobreviveram, exceto como referências. A lista que conhecemos hoje foi compilada na Idade Média, quando muitos dos locais já não existiam mais. A lista foi baseada principalmente em escritos gregos da antiguidade, de modo que só foram incluídos locais conhecidos e visitados pelos gregos antigos.

As sete maravilhas antigas:
A Grande Pirâmide de Gizé (a única existente até hoje), construída por volta de 2650-2500 a.C. para ser o túmulo do faraó egípcio Keóps, da quarta dinastia, e ainda em pé.
Jardins Suspensos da Babilônia Os, construídos por volta de 600 a.C. Heródoto afirmava que as muralhas externas dos jardins tinham 90 quilômetros de extensão, 24 metros de espessura e 97 metros de altura. Foram destruídas por um terremoto após o século 1 a.C.

Templo de Artemis em Éfeso, construído em 550 a.C. e dedicado à deusa grega Artemis. Heróstrato queimou o templo em 356 a.C., numa tentativa de conquistar fama duradoura.
A estátua de Zeus em Olímpia, erigida em 435 a.C., com 12 metros de altura. Foi desmontada pelos governantes cristãos nos séculos 5 e 6, para desencorajar o paganismo.
O Mausoléu de Maussolos, em Halicarnasso (no que é hoje o sudeste da Turquia), construído em 351 a.C., com aproximadamente 45 metros de altura e tendo seus quatro lados adornados com altos-relevos esculturais. Deu origem à palavra "mausoléu". Danificado por um terremoto e totalmente destruído por cruzados europeus até o ano 1494 d.C.
O Colosso de Rodes, construído entre 292 e 280 a.C. Uma estátua gigantesca em bronze do deus grego Helios, mais ou menos do tamanho da Estátua da Liberdade, em Nova York. Destruído por um terremoto em 224 a.C.
O Farol de Alexandria, construído no Egito no século 3 a.C. Com altura de entre 115 e 135 metros, foi durante muitos séculos a mais alta estrutura do mundo erguida pelo homem. Destruído entre 1303 e 1480 d.C. por um terremoto.



Poesia abstrata?


Junto com as filas ficam as filhas

Não entendo quando você entra no corredor
A luz ascende, mas não o ventilador
Olhando para o teto e o quadro
Árvores pintadas e cabeças cortadas

Não entendo quando você apagou a luz
Sorrindo com seus olhos de vidro
Caiu no chão, mas começou a andar
Olhando para o teto continuou

Não entendo quando chegou na fila
Sua sombra andava enquanto ficava parada
Dentes da frente choravam
Junto com a fila estava sua filha

Eu não entendi quando cheguei lá.

Racionais...

O que é o que é??
Clara e salgada,
cabe em um olho e pesa uma tonelada,
tem sabor de mar,pode ser discreta,
inquilina da dor,morada predileta,
na calada ela vem,refém da vingança,
irmã do desespero,rival da esperança,
pode ser causada por vermes e mundanasou pelo espinho da flor,
cruel que vc ama,
amante do drama,
vem pra minha cama,
por querer,
sem me perguntar me fez sofrer,
e eu que me julguei forte,
e eu que me senti,
serei um fraco,
quando outras delas vir,se o barato é louco e o processo é lento,
no momento,
deixa eu caminhar contra o vento,
do que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável,
o vento não, ele é suave, mas é frio e implacável,
(é quente) borrou a letra triste do poeta,
(só) correu no rosto pardo do profeta.
Verme sai da reta,
a lágrima de um homem vai cair,
esse é o seu B.O. pra eternidade,
diz que homem não chora,
ta bom, falou ou vai pra grupo irmão ai
JESUS CHOROU ! ! !

Aviso: De saco cheio... (Reportagem)

Caro amigo (leitor)
Estou de saco cheio de matérias de aeroportos e corrupção. Depois de tanto ver reportagens de atrasos de aviões, estou curioso sobre os atrasos dos ônibus nas rodoviárias. Oras... Ningu´´em ainda fez esta matéria. Pois então estou "pautado" a fazer esta matéria para este blog. Aguardem nos próximos dois ou três dias irei publicá-la aqui mesmo. Ficarei algumas horas no Tietê checando o tempo de espera dos ônibus para as principais capitais do país.
FRancamete, menos de 5% da população brasileira viajam de avião, vamos ver o tempo de espera na rodoviária para que possamos tirar nossas conclusões.
Até mais...

Poesia

O pescoço e os pés

Os pés andam sobre os sapatos
Um amigo meu já anda descalço
Agora, você prefere os pés no chinelo

Eu prefiro o pescoço

Ela prefere tênis amarelo
Os pés preferem as meias
Agora, você prefere sapatos sem meias

Eu prefiro o pescoço

A língua prefere a boca
As orelhas já preferem à língua
Agora, você prefere os pés

Eu prefiro o pescoço

Poesia

O alimento
Perdidas debaixo da mesa
Estão as cadeiras
Perdidas nas cadeiras
Estão as pessoas
Elas sentam nas cadeiras
E ficam paradas
Mas depois se movimentam na mesa
Que também está parada
Os pratos ficam em cima da mesa
Que também ficam parados
Debaixo das cadeiras estão os pés
Que não ficam parados
Mexendo ficam as bocas
Parado estão os dentes dentro dela
Na verdade todos estão parados
No canibalismo em volta da mesa
Menos o alimento

Ato falho

Caramba! Todos têm uma predisposição de uma loucura qualquer e, acho que sou um “louco” de primeira. Isso porque às vezes tenho vontades estúpidas, por exemplo: de gritar bem alto dentro do carro; tirar ceroto do nariz quando ninguém está vendo; entrar em lojas de animais e ficar minutos olhando os peixes no aquário (que imbecilidade); entregar o filme alugado da locadora sem assisti-lo; dormir com a TV ligada; esquecer onde estacionou o carro (principalmente em shoppings); procurar os óculos mesmo com eles na “minha cara”... Mas nada se compara a loucura de deixar a mesma em ordem... Onde fica este computador. Aliás, ordem na minha visão, pois para outros é uma eterna bagunça. Mas toda vez que arrumo minhas “coisas” nunca lembro onde as coloquei. Bom... Se não sei onde coloco as coisas “materiais”, então imaginem as “abstratas”, principalmente detalhes de uma prova que tanto estudamos para fazê-la... Sim, sim, é cruel!
Mas anyway, para muitos trata-se de organização, porém, quando não dá certo, a acusação vem logo: relapso, relaxado, desorganizado... Prefiro ver apenas como... “Ato falho”, certas (des)organizações são espécies de “loucuras” conscientes.

Ana Paula contra o preconceito



Ela é bonita, corpo escultural, corajosa e capaz de enfrentar alguns homens que, apesar de profissionais, dizem saber jogar futebol. Mas ela está alí... Apta para enfrentar a fúria da torcida e desses profissionais, quando comete algum erro, pois isso é natural do ser humano.
Vários árbitros erram, porém quando este erro é cometido por Ana Paula... Os argumentos são sempre preconceituosos e machistas.
Sim, ela posou nua, e daí! Cada um faz o que quer, tem trabalhos paralelos, pois cada um sabe como tocar sua vida.... Por isso, esta comunidade tem o objetivo de fazer com que Ana Paula continue a "bandeirar", pelo bem do futebol e pela luta contra o machismo.
(pessoal, este o texto que está no orkut em uma comunidade especifica "Ana Paula contra o preconceito", para ingressar basta clicar no título).

Um dia no centro...

O povo sobrevive pela arte
Que pena... Fui ao centro simplesmente por um motivo fútil... Entregar uma mera sacola (não sei o conteúdo, talvez roupas ou condimentos quaisquer) a pedido de minha mãe à minha prima, uma advogada, cujo escritório fica na rua Senador Feijó, ao lado da igreja láá... Na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Que pena que não levei uma máquina fotográfica, para relatar o que iria testemunhar nas horas seguintes após a visita. Sem ter onde ir, resolvi fazer um rolê por ali
Eram 10h30, sai do escritório e comecei a andar pelas ruas, tipo a XV de Novembro (rua dos bancos) e tive a oportunidade de ver váras apresentações... A primeira foi de um sejeto tocando arpa... Sim... Era uma arpa! Nunca tinha visto tal apresentação antes. Gastei pelo menos 30 minutos ouvindo o cara tocar tipo... Som celestiais, ora! Afinal era uma arpa, e não é todo dia que se vê alguêm tocando este instrumento. De repente resolvi sair. Uma quadra adiante, ví uma outra roda de pessoas, e eis que vejo um sujeito que dizia prever/ver o futuro das pessoas através de uma boneca (minúscula) dentro de uma espécie de garrafa pendurado em um cabo de vassoura. O cara olhava para quem estava assistindo ao espetáculo e previa seu futuro por uns trocados. Antes que chegasse a minha vez... Zarpei.
À frente havia uma outra roda, e já eram 12h. Poxâ! Estava quase duas horas zanzando pelas redondezas e, eis que vejo uma nova muvuca de pessoas, e alí ví uma verdadeira "peleja", eram dois repentistas fantásticos, suas rimas levavam as pessoas que ali passavam a dar verdadeira gargalhadas com suas tiradas e rimas afiadas, todas improvisadas. Gargalhei também. Já eram 13h30.
A fome bateu. Procurei um boteco simpático, pois todos alí são iguais. Fui atendido por uma atendente chamada Márcia, em uma travessa qualquer da rua São Bento. Ouvi várias conversas picantes entre as balconistas... gargalhei internamente em devaneios. Saí.
Resolvi voltar para casa... Hummm! Lembrei que precisava ir ao banco. Após uma hora de fila, deixei a agência. O relógio marcava 14h25.
No caminho vejo um cara, uma estátua humana... olhei alguns minutos e o cara nã se movia, até que uma mãe passou em frente junto com seu filho e, o menininho colocou um dinheiro qualquer em uma caixa ao lado dessa "estátua". Ela então de moveu... E enviou um beijo ao pequenino. "No meio da multidão apenas uma criança é capaz de mover estátuas", pensei. Segui em frente e resolvi tomar uma cerveja em boteco. Ah! Alí ví coisas... Senhores vendendo jogo do bicho; uma menina me pediu trocados dizendo que era para um fundo do futebol femnino da zona leste e, de repente surge nesse boteco a dupla de repentistas, que tinha visto horas atrás. Dividi o balcão com eles por alguns minutos, dei rizadas. Fui.
No caminho, já na Praça da Sé, avistei um cara com uma biblia na mão falando sózinho... Bom, ele sentia o direito de ter o que falar... Assim como Paulo... Na Grécia (comparação ridícula né!) junto aos filósofos da época, mas alí ninguém o ouvia. Então (meio louco da beer) parei e resolvi escutá-lo. Pois é! Fiquei apenas cinco minuto ou menos e enfiei escada rolante adentro do metrô e, eram 15h15.
Que pena... Não tinha uma máquina fotográfica em mãos, pois afinal pude presenciar um show verdadeiro... E constatei que o povo vive pela arte... A arte de viver, onde os atores somos todos nós.