“Costumo ver o tempo como forma de ansiedade”, disse o vilão Coringa, na clássica história “Piada Mortal”, de Alan Moore. Concordo plenamente com o “heróico vilão”, pois vejo as horas com uma enorme ansiedade.
Mas, o que me chamou a atenção é que os relógios são os grandes responsáveis e, não as horas. Como assim? Bom, é que me deparei que ao olhar o meu relógio digital, percebi que nunca vejo as horas, mas sim o “tempo que falta”: “faltam 10 para 2h; faltam 20 para 3h, e assim sucessivamente”, pois é assim que falo quando me perguntam ou quando penso nas horas.
Nesta visão, não temos tempo para nada, pois sempre está “faltando o tempo”, o que nos obriga a correr e estar sempre correndo atrás do “tempo perdido”.
Dizem alguns estudiosos que o relógio digital não torna as pessoas “viciadas em horas”, justamente por este motivo, pois olhamos para o “fragmento das horas”, já os relógios analógicos a pessoa quando bate os olhos no relógio consegue ver o tempo como um “todo”, pois se trata da mágica dos ponteiros e, isso torna de certa forma as pessoas mais “dependentes do tempo”, esta visão “geral” das horas faz com que as pessoas sejam mais pontuais e sempre estão de olho nele: no relógio.
Só para se ter uma idéia, se em um relógio digital estiver marcando “14:59”, a pessoa fala ou pensa: “Falta 1 minuto para as 3h”, agora se olhamos no relógio analógico, somos diretos: “São 3h”, nesse caso, somos mais diretos, sem frescura, não falta tempo algum e se faltar, nós completamos.
Talvez isso explica porque tenho relógio digital e nunca ando com eles, pois nele realmente vejo o “tempo que me falta” e não o “tempo que tenho”, mas deixando os devaneios para lá... Para uma outra hora, já dizia o poeta Renato Russo: “Temos todo o tempo do mundo”.
Walt Whitman
O Me! O Life!
O ME! O life!... of the questions of these recurring;
Of the endless trains of the faithless—of cities fill’d with the foolish;
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I, and who more
faithless?)
Of eyes that vainly crave the light—of the objects mean—of the struggle ever
renew’d;
Of the poor results of all—of the plodding and sordid crowds I see around me;
Of the empty and useless years of the rest—with the rest me intertwined;
The question, O me! so sad, recurring—What good amid these, O me, O life?
Answer.
That you are here—that life exists, and identity;
That the powerful play goes on, and you will contribute a verse.
Full Of Life Now (original)
Full of life now, compact, visible,I, forty years old the eighty-third year of the Sates,To one a century hence or any number of centuries hence,To you yet unborn these, seeking you.When you read these I that was visible am become invisible,Now it is you, compact, visible, realizing my poems, seeking me,Fancying how happy you were if I could be with you and become your comrade,Be it as if I were with you. (Be not too certain but I am now with you.)
From “Calamus” – Leaves Of Grass
Pleno de Vida Agora (tradução)
Pleno de vida agora, concreto, visível,Eu, aos quarenta anos de idade e aos oitenta e três dos Estados Unidos,A ti que viverás dentro de um século ou vários séculos mais,A ti, que ainda não nasceste, me dirijo, procurando-te.Quando leres isto, eu que era visível, serei invisível,Agora és tu, concreto, visível, aquele que me lê, aquele que me procura,Imagino como serias feliz se eu estivesse a teu lado e fosse teu companheiro,Sê tão feliz como se eu estivesse contigo. (Não penses que não estou agora junto a ti.)
Tradução José Agostinho Baptista
O ME! O life!... of the questions of these recurring;
Of the endless trains of the faithless—of cities fill’d with the foolish;
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I, and who more
faithless?)
Of eyes that vainly crave the light—of the objects mean—of the struggle ever
renew’d;
Of the poor results of all—of the plodding and sordid crowds I see around me;
Of the empty and useless years of the rest—with the rest me intertwined;
The question, O me! so sad, recurring—What good amid these, O me, O life?
Answer.
That you are here—that life exists, and identity;
That the powerful play goes on, and you will contribute a verse.
Full Of Life Now (original)
Full of life now, compact, visible,I, forty years old the eighty-third year of the Sates,To one a century hence or any number of centuries hence,To you yet unborn these, seeking you.When you read these I that was visible am become invisible,Now it is you, compact, visible, realizing my poems, seeking me,Fancying how happy you were if I could be with you and become your comrade,Be it as if I were with you. (Be not too certain but I am now with you.)
From “Calamus” – Leaves Of Grass
Pleno de Vida Agora (tradução)
Pleno de vida agora, concreto, visível,Eu, aos quarenta anos de idade e aos oitenta e três dos Estados Unidos,A ti que viverás dentro de um século ou vários séculos mais,A ti, que ainda não nasceste, me dirijo, procurando-te.Quando leres isto, eu que era visível, serei invisível,Agora és tu, concreto, visível, aquele que me lê, aquele que me procura,Imagino como serias feliz se eu estivesse a teu lado e fosse teu companheiro,Sê tão feliz como se eu estivesse contigo. (Não penses que não estou agora junto a ti.)
Tradução José Agostinho Baptista
"Mário Quintana"
Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
Existe somente uma idade para ser feliz...
Somente uma época na vidade cada pessoa em que é possível sonhar...
E fazer planos e ter alegria bastantepara realizá-los...
Essa idade tão fugaz na vida da gentechama-se PRESENTE.E tem a duração do instante que passa
"Mario Quintana"
Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
Existe somente uma idade para ser feliz...
Somente uma época na vidade cada pessoa em que é possível sonhar...
E fazer planos e ter alegria bastantepara realizá-los...
Essa idade tão fugaz na vida da gentechama-se PRESENTE.E tem a duração do instante que passa
"Mario Quintana"
Lula e a leitura que dá azia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à revista Piauí do mês de janeiro, afirmou que não lê jornais, blogs, sites ou revistas informativas. E não é por falta de tempo, e sim por não ter interesse. "Porque eu tenho problema de azia", justificou. Segundo ele, a leitura prejudica o seu fígado... Ops! Esta é nova hein! É que nem a história da azeitona, na verdade o nosso o presidente andou tomando umas e diz estar com azia devido às notícias... Convenhamos... Acho que o presidente tem razão! rsrsrsrs...Então ao lermos ou assistirmos quaisquer tipos de noticiários temos que ter um simples somrisal.
Camelô e os Camelos...
A prefeitura de São Paulo vai realizar um policiamento ostensivo contra os Camelôs de São Paulo. Ao ficar sabendo disso, resolvi escrever sobre este tema, então fui atrás das figuras dos Camelôs na internet e digitei a palavra sem o acento circunflexo e apareceram 3 camelos. Porém, vou falar só de um, que diz respeito ao camelo "acentuado".
Ops! Não é este Camelo...
Esta foi a primeira figura que apareceu... Trata-se do Marcelo Camelo... Ex-vocalista da banda Los Hermanos, e está famoso por namorar a teen, Malu Magalhães... Mas, este camelo, não é o "acentuado", portanto, não vou falar dele. Sempre quando vou ao centro ou a grandes praças os camelos "acentuados" fazem a festa e nós também, afinal sempre achamos algo interessante em suas barracas.
Ops! Não é este camelo não...
Mas, parece que os camelos "acentuados" terão grande problema, pois o prefeito Gilberto Kassab vai aumentar a fiscalização para que nenhum, camelo acentuado, possa vender qualquer coisa se tiver ilegal.
Aê... Taí os camelos "acentuados"
A prefeitura tinha Mil... MIL ... 1.000 homens que faziam a tal fiscalização, agora serão 6.836. Não é mole não... Os camelos acentuados terão que rebolar para ganhar seu ganha pão. E, enquanto isso, as escolas onde os tais GCMs teriam que vigiar, vão ao léo, pois parece que o efetivo da GCM tem outras prioridades.
Catástrofes...
Na enquete promovida pelo Armário Mecãnico o evento que mais marcou o ano de 2008 foi a catástrofe de Santa Catarina com as chuvas intermináveis. Este fato superou até mesmo as Olimpiadas de Pequin, que foi a maior de todos os tempos.
Este ano, o mundo começou mal, devido a guerra entre Israel x Hamas e pelo jeito muita água vai rolar... E não cair... Veremos!
Este ano, o mundo começou mal, devido a guerra entre Israel x Hamas e pelo jeito muita água vai rolar... E não cair... Veremos!
Chegada final da São Silvestre...13.949/2:08:57
Sempre soube que correr a São Silvestre é uma tarefa bem dificil. Mas, mesmo assim me arrisquei em correr. Preparo pensei que tinha, afinal estava correndo 20 minutos uma vez por semana. Bom... Pensei que fosse o suficiente.
Ao começar a prova no meio da multidão dá uma certa emoção. Afinal eram muitas fotos e mais fotos na Paulista... É uma passarela e me senti um corredor profissional... Peito para frente e passos largos...
Ao chegar na Consolação já estava cansado. E só fui me deparar da bomba que tinha pela frente quando lá... Perto do Cemitério estava a placa de 1km. De repente me veio um desespero, pois já estava morrendo e derretendo. Quando olhava para os lados não via ninguém desistindo, apenas multidões de pessoas a passos largos, era uma verdadeira marcha e quando olhava para a calçada: aplausos.
Sim. Foram os aplausos que não deixavam ninguém parar, pois todos estavam nas calçadas tirando fotos e aplaudindo e quando olhei para uma das placas, a informação é que já tinha corrido 5km.
Estava já no Minhocão e quando olhava para as janelas caiam papéis picados e... Aplausos. Quando me aproximava da Barra Funda o cansaço realmente me bateu. E, lá em frente ao Memorial da América Latina, fiz a primeira parada. Não exatamente, pois continuei a caminhar com passos fortes. Esta caminhada perdurou por 1,5 km. Em seguida retornei a correr... E quando percebi, já estava em frete ao Teatro Municipal e ao aproximar da Brigadeiro Luis Antônio, veio um alívio e um desespero ao mesmo tempo, pois subir esta via correndo nem pensar. Porém, já estava bem próximo. Subi a Brigadeiro caminhando... E achegar na Paulista dei um pequeno pique final... Aplausos... O tempo: 2:08:57 e a colocação 13.949. Esta foi a primeira São Silvestre de muitas que virão e, com certeza, com um tempo menor.
Eu sou o 11.257 da São Silvestre, o café e as músicas
Enfim! Sempre tive vontade, mas nunca tive coragem de me inscrever na famosa corrida de São Silvestre. Tive coragem e finalmente me inscrevi, e sou o número 11.257. Semana passada retirei meu “Kit”, onde tinha uma camiseta, instruções, um “cartão de atleta” (oh!), um chip e um pacote de café. Êpa! Café? Sim... Um pacote de café em pó (?). Não entendi, poderiam dar barras de chocolate com cereais, ou uma garrafinha de água, sei lá!
Bom... Deixando o café de lado, a minha preocupação é com a trilha sonora. Pensei em ouvir apenas heavy metal, música pesada mesmo, mas decidi em ouvir alguns álbuns que marcaram e marcam até hoje.
O primeiro álbum a entrar foi:
O passo do lui – Paralamas do Sucesso. (foi o primeiro disco que comprei)
For thouse about to Rock – AC/DC (foi o primeiro disco de rock que comprei)
Ride the Lighting – Metallica (a revolução do rock)
Hatfull of hollow – Smiths (o música é inglesa)
Low Life – New Order (simplesmente fantástico)
The Best of Stray Cats – Stray Cats (rock and roll puro, raiz)
Incognito – Eleven (o que mais me influenciou nos últimos cinco anos)
Happyness - Groove Soul (o último CD que comprei, simplesmente fantástico)
E vamos nós aos 16km de prova! Vichhhhhhh...
A essencia do Natal...
Jesus...
Jesus é a essencia do Natal.
Para muitos, o Natal é simplesmente um feriado. Viagens, festas, confraternizações, etc. Mas todos se esquecem da razão desta data tão importante. Para muitos Jesus não nasceu nesta data, bom... Não importa, pois hoje comemoramos a vinda Daquele que veio à terra como salvador, filho de Deus... O próprio Deus... Ele é a razão de tudo.
Tempo de reflexão...
Feliz Natal...
Amor engessado
Não conheço nenhum ser humano que gostaria de se machucar ou ter algum osso fraturado. Sabemos que a dor é imensa, sem falar da dor de cabeça em ir até o hospital, enfrentar filas para ser atendido e aguardar e aguardar até ser chamado pelo tal “Dr.”
Quando pivete... Lá da época do ginásio, eu vivia com arranhões, cascas de feridas pelo cotovelo e nos joelhos, mas nunca... Nunca quebrei nada! De fato, não tenho nenhum orgulho por isso. Aliás, quem se orgulhava de se machucar era o João Carlos, quando estávamos na 6ª série.
Ele tinha quebrado o pulso. E daí? Hum... A questão é que, a forma de sua narrativa como tinha se machucado, chamava atenção de todos! Era um herói. E exibia como troféu um gesso no braço esquerdo. E, o melhor é que todos escreviam ali desenjando-lhe boa recuperação, os amigos escreviam seus nomes, desenhos, pintura etc. Já as meninas... Ah! As meninas deixavam coraçõeszinhos... Beijos de baton... Inclusive os beijos de Ana Claudia. A mais bonita. Andar com os beijos das meninas no braço era algo desejado.
Certa vez jogando bola cai e senti uma enorme dor no pulso direito... Já pensei comigo: quebrou. Senti muita dor. Fui ao médico e realmente estava doendo, mas exagerava um pouco para que o médico colocasse gesso. Sonhava com o gesso no braço e as marcas de baton de Ana Claudia, Sônia, Paula... Junto com alguns desenhos radicais... Seria o herói, desfilaria como herói e o meu troféu seria o gesso, que guardaria pra toda vida.
Mas minha tristeza acabou quando o médico disse: “Foi só uma luxação. Basta fazer compressa e usar uma faixa por uma semana”.
Estes dias, ao fazer um exame médico, o “Dr.” Me pergunta: “Você já fraturou algum osso?” Respondi com firmeza: “Nunca! Graças a Deus”. Mas, juro que gostaria de ter de recordação um beijo, uma marca de baton e um gesso.
Quando pivete... Lá da época do ginásio, eu vivia com arranhões, cascas de feridas pelo cotovelo e nos joelhos, mas nunca... Nunca quebrei nada! De fato, não tenho nenhum orgulho por isso. Aliás, quem se orgulhava de se machucar era o João Carlos, quando estávamos na 6ª série.
Ele tinha quebrado o pulso. E daí? Hum... A questão é que, a forma de sua narrativa como tinha se machucado, chamava atenção de todos! Era um herói. E exibia como troféu um gesso no braço esquerdo. E, o melhor é que todos escreviam ali desenjando-lhe boa recuperação, os amigos escreviam seus nomes, desenhos, pintura etc. Já as meninas... Ah! As meninas deixavam coraçõeszinhos... Beijos de baton... Inclusive os beijos de Ana Claudia. A mais bonita. Andar com os beijos das meninas no braço era algo desejado.
Certa vez jogando bola cai e senti uma enorme dor no pulso direito... Já pensei comigo: quebrou. Senti muita dor. Fui ao médico e realmente estava doendo, mas exagerava um pouco para que o médico colocasse gesso. Sonhava com o gesso no braço e as marcas de baton de Ana Claudia, Sônia, Paula... Junto com alguns desenhos radicais... Seria o herói, desfilaria como herói e o meu troféu seria o gesso, que guardaria pra toda vida.
Mas minha tristeza acabou quando o médico disse: “Foi só uma luxação. Basta fazer compressa e usar uma faixa por uma semana”.
Estes dias, ao fazer um exame médico, o “Dr.” Me pergunta: “Você já fraturou algum osso?” Respondi com firmeza: “Nunca! Graças a Deus”. Mas, juro que gostaria de ter de recordação um beijo, uma marca de baton e um gesso.
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