A impunidade do ministro do Esporte e dos cartolas do futebol
O cadastro do torcedor que está sendo promovido pelo ministro do Esporte Orlando Silva é completamente inviável, anticonstitucional e ridícula. Dizer que este “cadastro” será capaz de inibir a violência nos estádios é tremenda balela, para não dizer: mentira.
Os fatos marcantes foram os confrontos entre São Paulo e Corinthians e Corinthians e Santos. Nestes dois jogos foram entregues menos de 10% de ingressos para a torcida visitante. E, estes poucos ingressos foram direcionados para as uniformizadas. Em resumo: o torcedor comum não pode ir mais aos estádios, pois não tem mais ingressos. Os poucos bilhetes são entregues as uniformizadas que em minoria, ficam ainda no pior local do estádio, que fere a regra do Código de Defesa do Consumidor.
Não importa se querem copiar o futebol europeu, pois estamos no Brasil, temos que adaptar o futebol aos moldes brasileiros e melhorá-los. A partir do princípio constitucional, todos têm o direito de ir e vir... Qualquer pessoa tem o direito de ficar onde quiser no estádio. Cabe a organização reservar um local para ele.
No jogo Corinthians e São Paulo, o tumulto aconteceu na torcida do Corinthians, pois estavam acuados. No clássico Corinthians e Santos, o tumulto foi no lado santista, porque também estavam acuados. E assim será. Todos os visitantes terão problemas, pois além de estarem “acuados”, estão sendo hostilizados e a vigiados pela polícia, pois nessa situação ele passa a ser o “outro”, como se fosse o invasor ou o intruso, pois aquele local não lhe pertence. Esta é a filosofia que está sendo pregada pelos cartolas.
E o ministro... Nosso querido ministro depois de fazer estágio na UNE, com suas carteirinhas de estudante, agora se profissionalizou, com a criação do cadastro do torcedor. Isso quer dizer, que se eu não poderei levar minha mãe ao estádio, porque ela não tem cadastro. Para ele isso acaba com a violência.
Parece que todos os brasileiros estão ao “deus dará”, como se nós não possuíssemos identidade, CPF, Certificado de reservista, Titulo de Eleitor, Carteira de Habilitação... Parece que não possuímos nenhum documento, pois é preciso que todos que vão aos estádios tenham um cadastro. Sim... Este cadastro será infalível, será a primeira medida contra o crime. Que a polícia faça o mesmo nas ruas, nos bancos... Pois a legislação que pune não serve... Temos que ter um cadastro.
Fazer o quê? O jeito é assistir aos jogos pela televisão. Epa... Isso se não inventarem um cadastro dos telespectadores... Não tem jeito, afinal seria apenas mais cadastro!
Os fatos marcantes foram os confrontos entre São Paulo e Corinthians e Corinthians e Santos. Nestes dois jogos foram entregues menos de 10% de ingressos para a torcida visitante. E, estes poucos ingressos foram direcionados para as uniformizadas. Em resumo: o torcedor comum não pode ir mais aos estádios, pois não tem mais ingressos. Os poucos bilhetes são entregues as uniformizadas que em minoria, ficam ainda no pior local do estádio, que fere a regra do Código de Defesa do Consumidor.
Não importa se querem copiar o futebol europeu, pois estamos no Brasil, temos que adaptar o futebol aos moldes brasileiros e melhorá-los. A partir do princípio constitucional, todos têm o direito de ir e vir... Qualquer pessoa tem o direito de ficar onde quiser no estádio. Cabe a organização reservar um local para ele.
No jogo Corinthians e São Paulo, o tumulto aconteceu na torcida do Corinthians, pois estavam acuados. No clássico Corinthians e Santos, o tumulto foi no lado santista, porque também estavam acuados. E assim será. Todos os visitantes terão problemas, pois além de estarem “acuados”, estão sendo hostilizados e a vigiados pela polícia, pois nessa situação ele passa a ser o “outro”, como se fosse o invasor ou o intruso, pois aquele local não lhe pertence. Esta é a filosofia que está sendo pregada pelos cartolas.
E o ministro... Nosso querido ministro depois de fazer estágio na UNE, com suas carteirinhas de estudante, agora se profissionalizou, com a criação do cadastro do torcedor. Isso quer dizer, que se eu não poderei levar minha mãe ao estádio, porque ela não tem cadastro. Para ele isso acaba com a violência.
Parece que todos os brasileiros estão ao “deus dará”, como se nós não possuíssemos identidade, CPF, Certificado de reservista, Titulo de Eleitor, Carteira de Habilitação... Parece que não possuímos nenhum documento, pois é preciso que todos que vão aos estádios tenham um cadastro. Sim... Este cadastro será infalível, será a primeira medida contra o crime. Que a polícia faça o mesmo nas ruas, nos bancos... Pois a legislação que pune não serve... Temos que ter um cadastro.
Fazer o quê? O jeito é assistir aos jogos pela televisão. Epa... Isso se não inventarem um cadastro dos telespectadores... Não tem jeito, afinal seria apenas mais cadastro!
Pet Shop Boys homenageia brasileiro morto
listening com Keane
Everybody's Changing
Keane
You say you wander your own land
But when I think about it
I don't see how you can
You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says, everybody's changing
And I don't know why
CHORUS:
So little time, try to understand I am
That I'm trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same
You're gone from here
Soon you will disappear
Fading into beautiful light'Cause everybody's changing
And I don't feel right
CHORUS TWICE:
So little time, try to understand I am
That I'm trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same
Literatura de Cordel: A excomunhão da vítima
História enviada pela Elizabete de Letras da FAD
Nossa literatura de cordel é realmente interessante.
A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA
Miguezim de Princesa
I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
Mas o bispo Dom Jo sé,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
& gt; VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o minist ro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.
Nossa literatura de cordel é realmente interessante.
A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA
Miguezim de Princesa
I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
Mas o bispo Dom Jo sé,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
& gt; VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o minist ro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.
A TV, os dinossauros e a memória afetiva
Assistir televisão em canal aberto é uma tarefa árdua, pois a programação está cada vez mais velha. Velha não! Pré-histórica! Silvio Santos, Hebe, Xuxa, Raul Gil, Faustão... São apenas alguns nomes.
Essas velharadas na televisão chamou a atenção da professora Maria Thereza Fraga Rocco, especialista do Núcleo de teledramaturgia da USP. Ela explica que a sobrevivência dessas atrações se deve a um fenômeno: memória afetiva.
Segundo ela, o carisma e os jargões dessas pessoas os transformam em “familiares”.
Essas velharadas na televisão chamou a atenção da professora Maria Thereza Fraga Rocco, especialista do Núcleo de teledramaturgia da USP. Ela explica que a sobrevivência dessas atrações se deve a um fenômeno: memória afetiva.
Segundo ela, o carisma e os jargões dessas pessoas os transformam em “familiares”.
O computador do papai se conectou ao da mamãe
Pois é meus caros, a cegonha já era! Aquela pergunta que não se cala quando somos crianças, tipo: como nasci? Agora já tem uma resposta cibernética: “O computador do papai se conectou ao computador da mamãe e você nasceu”. Sim... Aliás, como assim? Isso porque o número de casais que estão se encontrando via Internet tem aumentado cada vez mais.
Além do mais popular de todos, o orkut, a Internet conta com inúmeras páginas de relacionamentos e de diversão, fazendo com que muitos internautas passem seus finais de semana em frente à telinha do monitor. Só para se ter uma idéia, o site de relacionamento “ParPerfeito” conta com 5 milhões de usuários.
Isso quer dizer que, o que antes era tão temido, aquele “encontro as escuras”, está virando comum. Ainda não existe uma pesquisa que trate de números reais de quantos casais existem devido à Internet, mas uma coisa é certa... Sempre haverá tempo para uma “conexão amorosa”.
Além do mais popular de todos, o orkut, a Internet conta com inúmeras páginas de relacionamentos e de diversão, fazendo com que muitos internautas passem seus finais de semana em frente à telinha do monitor. Só para se ter uma idéia, o site de relacionamento “ParPerfeito” conta com 5 milhões de usuários.
Isso quer dizer que, o que antes era tão temido, aquele “encontro as escuras”, está virando comum. Ainda não existe uma pesquisa que trate de números reais de quantos casais existem devido à Internet, mas uma coisa é certa... Sempre haverá tempo para uma “conexão amorosa”.
Prof. temporário é um "dador de aulas"
Com as atuais condições de trabalho, o professor temporário é um "dador de aulas" e não um "professor" na opinião da socióloga Marilse Araújo. Integrante da ONG Ação Educativa, a ex-professora da rede estadual paulista, Marilse comenta a prova para os temporários do Estado de SP: "Quando o Estado propõe uma avaliação está instituicionalizando essa figura [do temporário em vez de ter professores concursados]".
Quantos lados tem uma notícia?
Um vídeo de um jornal que circula pela Internet diz como mensagem que a "verdade tem apenas um lado". Um slogan bem simples e direto, mas ao mesmo tempo merece uma reflexão, pois a notícia pode ter "várias verdades", "várias versões". Mas, uma coisa é certa: a notícia tem que ter os dois lados. Nas escolas de jornalismo os profissionais aprendem que o jornalista deve ser "imparcial" em seu textos. E, de fato, a maioria pensa que são imparciais. Porém, a análise do discurso vemos que não há imparcialidade nenhuma. Mesmo quando vemos todos os lados da moeda. Então, se a notícia é uma verdade, ela só tem um lado, isso na visão do jornal em questão. Na visão de quem sofre o ato (no caso, os personagens do vídeo), realmente a verdade é uma só. Porém, as "testemunhas" as pessoas que assistiram ao vídeo, as que leem jornais e revistas. Sabem que há uma verdade, porém com os dois lados da moeda. Assistam o vídeo!
Compro pirata e sou “Legal”
Em matéria publicada no Jornal da Tarde da última segunda-feira (16) revela que 68 milhões de brasileiros compraram produtos falsificados em 2008. E certamente, faço parte desse contingente de pessoas e com orgulho.
Há certos produtos “piratas” que ao serem consumidos é dizer não ao “original” devido aos seus preços abusivos, caso especificamente do CD e do DVD. Uma mera pesquisa nas lojas e vamos ver estes produtos serem vendidos por R$ 30, R$ 40 e até R$ 65, dependendo do CD e da loja. Ora... Porquê iremos pagar tal preço se o pirata custa R$ 3,00.
Ai então vem os discursos... “O cd ou dvd ‘pirata’ estraga o aparelho, e coisa e tal’”. Mentira! Primeiro, o tal do cd pirata, nada mais é do que uma mídia “CDR” ou “CDRW”, iguaizinhas das que são vendidas nos supermercados. No caso do dvd é a mesma coisa, são mídias “DVDR” ou “DVDRW” e não estragam nenhum aparelho, pois no próprio manual está escrito: “Leitor de DVD, DVDR, DVDRW ou CD, CDR ou CDRW”. Se o aparelho quebrar ou pifar não foi por conta dessas mídias, mas sim por outros motivos. Particularmente compro cds ou dvds piratas e se forem bons, vou até a loja e compro o original, desde que tenha: encarte, letras, ficha técnica, etc. Caso contrário fico com o pirata.
A pirataria do mal – Agora, há também a pirataria do mal, como roupas, óculos, relógios, brinquedos, perfumes e cigarros. Olha lá, cigarro já faz mal e pirata ainda, vichh... Deve ter veneno puro! Bom, então qual é a diferença entre os piratas dos cds e dvds para os demais? Bom: a música é cultura, trata-se de uma manifestação artística que é restringida por grandes empresários, com preços abusivos. E estes piratas, sabemos de sua qualidade duvidosa do produto que estamos adquirindo, porém funciona como se fosse um cartão de visita, pois se for bom, queremos ter o original.
Já os demais produtos são “marcas”, status... Merece um outro olhar... Um óculos da Oakley custa cerca R$ 1 mil, enquanto o pirata R$ 20, a diferença é gritante. Além disso, pode prejudicar a saúde dos olhos. Assim como os brinquedos, onde as peças soltam-se facilmente.
Portanto... Acredito na pirataria dos cds e dvds por questões políticas, pois acredito que consumi-los é um ato “legal”.
Há certos produtos “piratas” que ao serem consumidos é dizer não ao “original” devido aos seus preços abusivos, caso especificamente do CD e do DVD. Uma mera pesquisa nas lojas e vamos ver estes produtos serem vendidos por R$ 30, R$ 40 e até R$ 65, dependendo do CD e da loja. Ora... Porquê iremos pagar tal preço se o pirata custa R$ 3,00.
Ai então vem os discursos... “O cd ou dvd ‘pirata’ estraga o aparelho, e coisa e tal’”. Mentira! Primeiro, o tal do cd pirata, nada mais é do que uma mídia “CDR” ou “CDRW”, iguaizinhas das que são vendidas nos supermercados. No caso do dvd é a mesma coisa, são mídias “DVDR” ou “DVDRW” e não estragam nenhum aparelho, pois no próprio manual está escrito: “Leitor de DVD, DVDR, DVDRW ou CD, CDR ou CDRW”. Se o aparelho quebrar ou pifar não foi por conta dessas mídias, mas sim por outros motivos. Particularmente compro cds ou dvds piratas e se forem bons, vou até a loja e compro o original, desde que tenha: encarte, letras, ficha técnica, etc. Caso contrário fico com o pirata.
A pirataria do mal – Agora, há também a pirataria do mal, como roupas, óculos, relógios, brinquedos, perfumes e cigarros. Olha lá, cigarro já faz mal e pirata ainda, vichh... Deve ter veneno puro! Bom, então qual é a diferença entre os piratas dos cds e dvds para os demais? Bom: a música é cultura, trata-se de uma manifestação artística que é restringida por grandes empresários, com preços abusivos. E estes piratas, sabemos de sua qualidade duvidosa do produto que estamos adquirindo, porém funciona como se fosse um cartão de visita, pois se for bom, queremos ter o original.
Já os demais produtos são “marcas”, status... Merece um outro olhar... Um óculos da Oakley custa cerca R$ 1 mil, enquanto o pirata R$ 20, a diferença é gritante. Além disso, pode prejudicar a saúde dos olhos. Assim como os brinquedos, onde as peças soltam-se facilmente.
Portanto... Acredito na pirataria dos cds e dvds por questões políticas, pois acredito que consumi-los é um ato “legal”.
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