VMB - Será o fim da MTV?

Assistir ao VMB nesta quinta-feira, dia 20, só não foi um martírio porque o encerramento era nada mais, nada menos que os Racionais. Portanto, todas as apresentações anteriores foram suportáveis. 
Sem um apresentador, o evento ficou na mãos de seus convidados, que em prol de uma "linguagem jovem", descambam para as palavras chulas e o excesso de palavrões, como se isso fosse o simbolo da juventude.
Horas antes, tinha lido várias reportagens que o evento poderia ser o último e pelas fala de alguns apresentadores deixaram algumas pistas, como o Marcelo Adnet. Mas, se a MTV está em crise, ela não é a única culpada, mas sim, do genero musical. Não acontece nada de novo no mainstrem, as bandas que faziam sucesso há 15 anos, continuam a sobreviver com estas mesmas músicas, pois não há nada de novo.
E, isto reflete diretamente na programação.

O futebolês dos críticos


Ao abrir qualquer caderno de esportes testemunhamos duas novelas sendo debatidas pela mídia esportiva. O caso Palmeiras e do jogador Paulo Henrique Ganso. E em todas as matérias a condenação do Palmeiras à Série B do Brasileiro já e fato, assim como o caso do jogador santista, que disse (por meio da diretoria – ou terceiros) que prefere jogar no São Paulo e o condenam antecipadamente sem ouvir a verdadeira opinião do jogador.
O fato de se fazer análises pela própria convicção ou pela emoção critica, deixa passar a impressão de que o mundo acabou ao time paulista. Esquecem-se da camisa e mesmo de uma análise mais profunda de jogo mesmo. Gostaria de saber em que se baseiam alguns jornalistas para constatarem o jargão “volume de jogo”. Primeiramente é preciso contextualizar este jargão e como se caracteriza. Para muitos, volume de jogo é a posse de bola; para outros, trata-se da maior capacidade que um time tem para trocar passes no campo adversário; para outros ainda definem isso, como a capacidade de armar ataques.
Em algumas narrações de jogos ou em comentários posteriores as partidas, são possíveis notar que muitos têm uma noção diferente do significado de “volume de jogo”. Para piorar, nem os técnicos ajudam a contextualizar isso, porque eles colocam tudo na mesma panela de acordo com a justificativa da derrota ou vitória. Depende como foi o jogo. Falo isso, porque muitas vezes, baseando no tal volume de jogo, o time do Palmeiras já foi considerado uma das melhores equipes do primeiro semestre e em menos de três meses, é o time que não possui volume algum.
Falam como se o futebol é baseado apenas em números, adaptados e moldados de acordo com determinados interesses.
No caso do Ganso, condenam o cara antecipadamente, por não falar com a imprensa sobre a sua situação. Mas, para que falar? Tudo já foi jogado no ventilador e a própria diretoria do Santos abandonou o atleta. Não que ele esteja totalmente certo. O Ganso este ano não jogou absolutamente nada, apesar de ter feito algumas partidas mágicas na libertadores, mas não foram o suficiente.
No caso destas novelas, toda a crítica fica atenta para fazer aqueles longos debates e criticas, mas são todos repetitivos e óbvios, pois são todos “futebolês”.

Somente a camisa é capaz de salvar o Verdão do rebaixamento



Moralmente rebaixado, o Palmeiras luta contra tudo e contra todos. Depois de um bom primeiro semestre, o Palmeiras revela todas suas crises políticas, de relacionamentos e desentendimento, tanto dentro, como fora de campo.
No primeiro semestre no campeonato Paulista, o Palmeiras fazia uma campanha sensacional, com 10 partidas invictas e perdeu por 2 a 1 para o Corinthians. O time ganhou uma cara, estava jogando muito bem sendo um dos candidatos ao título do Paulista, até a derrota para o Guarani, por 3 a 2 e o fim da era Deola (nome do principal substituto de Marcos).
Pois é, depois veio a Copa do Brasil e invicto o Verdão comandado por Felipão consegue a taça e a vaga para a Libertadores. Porém, os primeiros quatro ou cinco jogos foram ignorados e perdidos, como se fosse algo fácil de reconquistar.
As rodadas se passaram e o martírio palmeirense começou a piorar. E, para maior tristeza palmeirense, a arbitragem tirou pelo menos12 pontos do Verdão contanto com o último jogo contra o Corinthians.
Aliás, o jogo de hoje foi uma piada. Uma expulsão injusta do Luan; um pênalti não marcado quando o jogador corintiano desvia a bola com a mão; um gol anulado; a não expulsão de Danilo, pois já tinha amarelo e fez uma falta pra cartão em cima do Valdivia... Tudo isso, não justifica a derrota, mas ilustra uma partida onde o Palmeiras jogou bem, foi superior ao Corinthians por boa parte do jogo. Mas encontrou um adversário ranzinza, acostumado a este tipo de partida e soube administrar o resultado conquistado com as falhas palmeirenses.
Escândalo – Agora a pior parte da história é descobrir que Felipão, Galeano e parte da diretoria, junto com empresários tenham favorecidos a contratação de 9 jogadores do São Caetano. Isso mesmo. De todo o elenco do Palmeiras, cerca de 40% são de jogadores e de empresários do time do ABC. Esta denúncia partiu do ex-jogador Edmundo, que deve ter fontes seguras sobre isto, e mostra uma máfia entre empresários, dirigentes e pessoas envolvidas diretamente com o futebol.
Agora só resta torcer, pois ainda há esperança, pois o “manto verde” é maior que tudo.

Para mim, para vós, Paraty





Sabe aquelas viagens que acontecem de repente e tudo o que temos que fazer é simplesmente fazer as malas? Pois é! Foi isso que aconteceu comigo nesta primeira semana de setembro. Ao ser convidado para fazer uma viagem à histórica cidade de Parati (até então com i), fiquei super feliz, excitado, Sabia que algo importante deveria acontecer nesta viagem, afinal não é sempre que temos a oportunidade de conhecer uma cidade histórica de Paraty.
Ao andar pelas ruas da cidade e seus asfaltos de pedra acompanhados pelas inúmeras propagandas políticas, vejo que a cidade não é para mim, quanto menos para vós, agora imagina para ti?

O rídiculo "Fantástico" da Globo e os fantasmas

Durante décadas o programa Fantástico da Globo era líder de audiência pela competência de inúmeros jornalistas e com matérias de alto padrão de profissionalismo. Nos últimos domingos percebemos uma decadência total, reportagens fracas que não mostram interesse algum ao público. De vez em quando tem uma denúncia aqui, outra alí, mas tornou-se um programa chato. O melhor exemplo da decadência é esta série de "fantasmas" e o tempo dedicado a isto. É triste ver um programa de "alto grau de jornalismo" global se transformar em algo tão sem importância e rídiculo.

Voo de Balão - Boituva

Uma aventura bem tranquila e segura, voamos a 7,5 mil pés de altura, ou seja, quase 3km de altura. Foi uma sensação única de alegria, medo, segurança e ao mesmo tempo o quanto somos insignificantes neste mundo e só podemos existir pela presença de Deus.

Usando a lâmina - Como se barbear sem irritar a pele


Meu Deus, tanto tempo eu levei para saber que nada sei. Confesso que faço a barba 3 ou 4 vezes por semana e só agora, depois dos 4.0 descubro que a vida inteira fiz a barba de modo errado, sempre debaixo do chuveiro sem passar absolutamente nada, apenas sabão.

O Sapo e as Formigas

Moradores de rua acham dinheiro e perdem a identidade


Todos os jornais e noticiaram falam hoje, dia 9 de julho, sobre um casal de “mendigos ou moradores de rua” que acharam cerca de R$ 20 mil e entregaram à polícia. A história “comovente” é tratada como um caso inusitado por conta da honestidade do casal. Na entrevista o morador de rua ainda diz: “Minha mãe me ensinou a não pegar nada dos outros”. Bonito. Em exemplo da mais “pura honestidade” para contrapor com os inúmeros casos de corrupção que assola o país em todos os níveis, seja no governo, nas repartições públicas, empresas...


O caso dos “moradores de rua” que encontraram este montante é ainda mais grave. Isso, porque em todas as matérias veiculadas pela imprensa identificam o casal como: mendigos ou moradores de rua. Não possuem identidade alguma, nem nome ou sobrenome. São tratados como “os outros”, no inconsciente coletivo, como aqueles que moram ali, debaixo do viaduto, que pedem esmolas, que não tomam banho, que usam drogas, pois, são mendigos, moram na rua.


Os moradores de ruas vivem nestas condições por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico. Para muitos, estas pessoas não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.  Estas pessoas vivem fora do contexto social e a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social. São pessoas “invisíveis”, esquecidas pela sociedade, por uma política pública de qualidade capaz de trazer o sonho de volta para estas pessoas “sem nome”.

Confesso que fiquei indignado por não saber o nome destas pessoas, isso me incomodou muito e procurei em várias reportagens e não encontrei. E no final, o casal de “mendigos” voltou para debaixo do viaduto sem identidade e perdidas, pois ninguém as acha, nem o governo, apenas encontram o “dinheiro” que era a pauta da matéria e não as pessoas a honestidade do casal foi apenas o pretexto.

Em tempo: No dia seguinte todos os jornais noticiaram que os empresários donos do restaurante deu uma oportunidade de emprego ao casal e ainda pagaram um hotel para os dois. Bela atitude.