Girafa Zagalo de 63 anos

De tantas notícias que circulam por aí, uma achei especial. A doação da girafa Zagalo de 63 anos para o zoo do Rio. É realmente algo diferente das mazelas que estão por aí. Mas devo confessar, há tempos não vou ao zoo, "dar pipoca aos macacos", como diria Rauuulll.
Para matar a saudade da nossa amiga girafa, aqui vai uma foto da garotinha de 63 aninhos.

Juventus x Náutico

Depois de golear o Cururipe de Alagoas por 5 a 1, o que deu o direito ao time da Mooca de enfrentar o poderoso Náutico de Recife, a imprensa pernambucana não fala outra coisa. O time da mooca nunca foi tão manchete nos jornais como foi em Recife. Agora resta garantir os ingressos para a peleja contra os pernambucanos, na apertada e aconchegante Rua Javari. Isso é se não houver uma invasão pernambucana em Sampa.
Ao lado, a visão que a torcida na Javari tem quando o jogador vai bater escanteio.

Palmeiras 1 x 0 Corinthians

Nossa... Semana corrida. Hoje, fui a um evento sensacional. PALMEIRAS 1 X 0 timinho com um show da torcida palmeirense.

Massa alviverde



Teatro Municipal de São Paulo - Orquestra Sinfônica

Realmente me sinto envergonhado. Sou paulistano da gema (aliás mais ou menos, pai mineiro e mãe baiana), nasci na zona leste, mais precisamente na Vila Carrão. E, já fui a quase todos os lugares turísticos do Centro de São Paulo, mas nunca tinha ido em um específicamente: Teatro Municipal.
Várias vezes passei em frente daquele prédio "imponente", em frente ao antigo Mappin, mas nunca me interessei em entrar. Na última semana, fiz esta caminhada e me deparei com um cartaz: "Apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo". Não pensei duas vezes, fui a bilheteria e reservei meu "ticket"´pela bagatela de R$ 7,50.

Ancioso, cheguei um pouco mais cedo à apresentação do dia 29 de fevereiro. Uma data especial, para a primeira vez que assistiria um concerto no Municipal, pois esta data só irá se repetir daqui há quatro anos.

No hall do salão, senhores engravatados, e senhoras maquiadas em seus vestido de gala, se misturavam as pessoas bem produzidas estilo visual "modernex". Todos convesavam e o som fazia um eco em um local, cujo teto folheado a ouro de uma arquitetura barroca dava um clima especial ao local.

A apresentação da orquestra foi de Richard Wagner - "Lohegrin" - Prelúdio do 1º Ato. Foi de arrepiar... Cerca de 30 violinistas entoavam uma melodia cuja sincronia das varetas deste instrumentos era uma dança impar. Os demais instrumentos casavam-se junto com as mãos do regente José Maria Florêncio.

O mais incrível foi a apresentação da pianista Valentina Igoshima. Ela tocou "Rapsódia sobre um tema de Paganini", de Sergei Rachmaninov. No final foi aplaudida de pé... A garota é radical... Depois disso, o piano tocado por ela, é comparado com a radicalidade do baixista do Iron Maidem Steave Harris, ou da guitarra feroz de Angus Young do AC/DC e até mesmo de Hendrix.

Sim... Sim... Foi o concerto foi tão radical quanto a um bom show de rock and roll, aliás, assisti a um verdadeiro concerto de rock and roll.

Teatro: Peça Simpatia - Crítica (Óh!...)

Fui assistir a peça “Simpatia”, no último sábado de chuva, com Leandra Leal e Xuxa Lopes, lá no teatro Tuca (próximo da PUC), mas no final do espetáculo, nem o público, e tampouco os atores foram “simpáticos”. Tentarei explicar: Simpatia – substantivo feminino com vários significados: sinal de atração entre as pessoas; pequenos rituais para conseguir coisas boas ou prevenir as ruins e compaixão.
Segundo um release, a peça partiu de dezenas de entrevistas e depoimentos, inclusive do elenco e da equipe, recolhidos, pesquisados e retrabalhados por todos. Na verdade, são histórias de valentia, de heroísmo, de mulheres com dentes à mostra, mas sem selvageria, com uma ferocidade de mãe, de loba que defende os filhotes, para se inserir na sociedade de Mercado sem se render à desumanização da Lei do Mercado. Na verdade trata-se de uma visão bem feminina perante os fatos do dia a dia. E, para resolver alguns problemas sempre tem uma “simpatia”.
Há momentos de humor, porém naquele sábado não surtiram efeitos no público, talvez preocupados com a chuva lá fora.
Cada momento encenado pelos atores são fragmentos, não há uma história em si, com começo, meio e fim. Algumas vezes há momentos “abstratos”, como dança e algumas perfomaces.
O público naquele dia era pequeno para um teatro espaçoso e, ao final da peça, deu a impressão de dever cumprido, pois os mesmos nem apareceram para os aplausos da platéia, que em menos de 2 minutos após o fim, deixou o teatro vazio e, a “Simpatia”, ficou apenas no nome da peça.

"Tropa de Elite" ganha o quê e para quem?

O filme brasileiro "Tropa de Elite" que conquistou o Urso de Ouro do 58º Festival de Cinema de Berlim, não merecia este prêmio. O filme é ruim. O que este filme traz de novo para ganhar um prêmio tão importante? Não ví nada. Talvez o “Urso de Ouro” seja o prêmio mais importante do cinema depois do “Oscar” americano, mas levar este prêmio é algo duvidoso.
Há algumas explicações para isso; a primeira: os 21 concorrentes eram pior que “Tropa de Elite”, mas muito pior mesmo... A segunda: o filme foi transmitido em português com legendas em alemão, Bom... Acho que tanto o público americano como europeu não gostam de filmes legendados... É estranho. Terceiro: o filme é clichê. Basta lembrar do sargento “pincel” dos Trapalhões e vamos ver um roteiro parecido com “Tropa de Elite”.
Há denúncias de corrupção? Há. A narração até certo momento, quando o famoso Bope, toma conta do filme com suas “táticas”, ganha um novo rumo da história. Para os americanos, reflete uma polícia fascista. Para outros... Sei lá! Mas o fato é que o filme não é bom. Mas então... Por que ganhou? Talvez uma teoria da conspiração, tipo: “Veja como o Brasil está”, tipo para prejudicar o governo e tal... Se o filme “Tropa de Elite” ganhou o Urso de Ouro... E tantas pessoas consideram este prêmio como mais importante do cinema... Temos então que rever o conceito e ter outros olhos para o “Oscar”. Aliás, este filme nem chega aos pés de “Central do Brasil.”
O pior não é isso: Padilha (o diretor) disse que o filme voltará a ser exibido em 50 salas de cinemas do Rio, de São Paulo e de Brasília, a partir da próxima sexta (22).

Reencontrando a invenção do Brasil com Gilberto Freyre

Estes dias fui ao Centro de São Paulo, mais precisamente na Santa Ifigênia, com dois amigos (Jefferson e Bira). Estávamos à procura de peças de informática e, em meio a parada para fazer uma “boquinha” em um boteco, decidimos: “Vamos ao Museu da Língua Portuguesa”.
Depois de pagar pela bagatela de R$ 2, adentramos em um local que respira, expira e inspira cultura. Sim... Já tinha ido ao MLP no ano passado como estudante, mas agora foi diferente, meio que “sem responsabilidades” fiquei mais atento ao museu por conta de minha “displicência”. Após quase duas horas no local conheci Gilberto Freyre, pois o MLP está com uma exposição de toda a sua obra. Já tinha ouvido falar, li pouquíssimas coisas sobre Freyre, mas no museu descobri quem estudou e reestudou o Brasil.
No local há armários, onde você abre e descobre um documento pessoal de Freyre. (Vi seu RG, passaporte, certidão de nascimento, entre outros). Aí pensei: “Caramba, este cara um dia pegou uma fila danada para tirar estes documentos, como qualquer um mortal, e de repente fica aqui... Exposto em um museu.” Nas gavetas é possível ver suas cartas enviadas e recebidas, entre outros documentos e rascunhos de seus livros.
Descobri que, além de cientista político era escritor, pintor, desenhista, pesquisador, poeta... Caramba!
Em um passeio simples em busca de informática, descobrimos uma outra peça fundamental, chamada Gilberto Freyre.