Ah! As mulheres cantoras...

Elas estão aí! Nos dials das rádios as vozes femininas dominam a programação nacional devido ao enorme número de revelações e, recentemente descobri a Tita Lima. Seu álbum “11:11” possui faixas interessantes. Algumas baladas meio que psicodélicas e com uma certa “malemolência”, pois não tem como compará-la com a cantora Céu. Algumas faixas ela passeio junto a mpb-bossa, outras funde o jazz com a música eletrônica e seu trabalho fica com uma característica bem pessoal da cantora.  Ouvi o CD que baixei da internet duas vezes... Acho que vale a pena comprar.

coisas e os objetos

Eleições, futebol, faculdade, pós-graduação, monografia, cds, músicas, livros, canetas, revistas, bloquinhos de anotações, jornais, papéis, ipod, celular, baterias, máquina fotográfica, chave do carro, chave da porta, chave do portão, óculos, lentes de contato, revista Rolling Stones, controle remoto, fone de ouvido, televisão, livros de inglês, livros de gramáticas e rádio, computador, música, guitarra, brinquedos, bola, futebol, luvas... E as palavras...

As reticências... E a vírgula

Reticências...

Muitos adoram as virgulas, eu sou louco pela reticência... Ela diz tudo sem dizer nada... Às vezes ela fica querendo falar algo, mas fica ali ... Calada. Outras horas ela fala tudo, mas tudo mesmo como “Ah vai tomar...! A virgula é cheia de sentidos, é um tira e põe danado, já ela... A reticência não, já é o sentido de tudo.

Alguns dicionários ainda tentam definir a reticência como um substantivo feminino, como uma supressão ou omissão voluntária de uma coisa que poderia ou deveria ter sido “dita”. Definem ainda como uma atitude de quem hesita em dizer expressamente o seu pensamento, em dar um parecer... Ah! A reticência... Ela é o silêncio que falta em um texto... É o pensamento... É a ação... É o sentimento... Muito mais que a virgula!

Acho que a reticência não deve ser definida... É para ser sentida...

Fui, não fui...

O feriado acabou. Não fui ao cinema; não fui ao teatro; não fui ao futebol; não fui ao shopping; não fui à praça; não fui à praia; não fui ao aquário do Ipiranga; não fui ao Museu da Língua Portuguesa; não fui ao Museu do futebol; não fui visitar amigos; não fui; não fui...


Fui limpar o quarto; fui limpar coisas; fui limpar roupas; fui entregar coisas; fui comprar coisas; fui devolver coisas; fui levar coisas... Apenas fui...

Tiririca: a campanha mais consciente

Logo no primeiro dia de campanha eleitoral após a Copa do Mundo, estava andando pela Avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo e, levo um susto danado: eis que vejo Tiririca em um carro de som, e acompanhando-o estavam uns 10 palhaços distribuindo santinhos. Na avenida e no trânsito todos riam e diziam: que baita palhaçada!

Dias se passaram e a campanha da televisão começou e eis que vejo o palhaço novamente na telinha e ele pergunta: “O que é que faz um deputado federal? E responde: “Vote em mim que eu conto”. Depois ele dispara: “Vote no Tiririca, pior do está não fica”. Já é sucesso!

Se o governo Lula tem o apoio de todos, o mesmo não acontece com o nosso Legislativo. Com dezenas de casos de corrupção, leis que favorecem a si próprios, casos de propinas, censura à imprensa, nomeação de parentes, entre outros, fazem com que os deputados, senadores e os vereadores sejam vistos de forma pejorativa.

Há muito a população se sente ofendida com leis como o “auxílio paletó”, leis que proíbem bailes funk e dezenas de outras que faz com que as pessoas se sintam como palhaços. Aí surge um cara que literalmente é um palhaço.

E agora? Com certeza, o voto de protesto da população poderá refletir na eleição Tiririca aí o circo estará completo. Mas uma coisa essa eleição deixará de alerta: Tiririca, o nome artístico do desconhecido Francisco Everardo Oliveira Silva que poderá ocupar uma cadeira de deputado federal. Sua fala na TV é a mais consciente, porém quem deverá assumir o posto caso eleito? O Tiririca ou o Francisco? Qualquer um que seja eleito uma coisa é certa: continuaremos a ser palhaços.