Gosto e desgosto!

 



O que eu não gostava no passado, hoje gosto e o que eu gostava hoje não gosto. Nossos gostos são tão estranhos, assim como as nossas escolhas, do que gostar ou não. Quando criança por algum fato ou evento qualquer, decidimos gostar de algo, pelos nossos sentidos, e com o passar do tempo vamos mudando de ideia, experimentando as sensações que antes não gostávamos.

O mais estranho disto tudo é o desgostar, não é o “não gostar”. Isto pode acontecer por vários motivos e razões, pode ser desde algo comestível, até mesmo um estilo musical, um local que frequentava, ou até mesmo algo mais sério como um trabalho, emprego ou até mesmo uma pessoa.

A cantora Adriana Calcanhoto em sua música “Senhas”, diz: “O que eu não gosto é do bom gosto; eu não gosto de bom senso; eu não gosto dos bons modos; não gosto”. Em sua música ela não diz o que gosta, apenas o que “não gosta”, o resto ela “atura”. E esta, é um verbo interessante “aturar”. Isto não quer dizer que gostamos de algo, apenas “aguentamos”, ou seja, sobrevivemos com aquilo que não gostamos, mas não há aqui o “desgosto” em si.

Mas para fechar este pequeno texto, quanto mais experiente ficamos, mas decepcionado com certas situações ficamos. Daí vem o termo “desgostoso”. O que antes era bom, hoje já não é mais, assim como o futebol, a música, a política, a economia do país, a política educacional... O mais triste é quando ficamos desgostosos com pessoas, por conta de desvio de caráter.

As dedicatórias e sua importância nos livros

 









As dedicatórias dos livros sempre me fascinaram. Certa vez comprei um livro usado e achei um ingresso de um show que aconteceu nos anos 70. Nas primeiras páginas ainda tinha uma dedicatória de amor para quem este livro era destinado.

Um dia achei um livro do Edgard Alan Poe usado e tinha uma dedicatória de um presente de aniversário.

Já achei um livro que tinha um ex-prefeito de uma cidade do interior de São Paulo.

Outro fato interessante é quando as pessoas apenas escrevem o seu nome e o ano em que o livro foi comprado. Ou ainda tem aquelas notas de rodapés ou escrevem fastos complementando as informações dos livros. Tudo isto é fantástico e pensei: Porque não há uma pesquisa sobre as dedicatórias de livro?

E ano passado, ao visitar a biblioteca da Universidade de Ohio, me deparei com estas dedicatórias de livros antigos e achei a coisa mais fantástica da biblioteca que merecia ser registrada.

Estaes livros expostos, mostram o quanto são importantes as dedicatórias em livros.

Reescrevendo-me



Novamente, após uma longa data, volto a escrever. Tantas coisas aconteceram desde os últimos textos. Aos poucos tentarei resgatar, palavras, imagens e reticências de um passado que está tão presente.

Excel agora é esporte!

Sim! É isto mesmo que vocês está lendo! Sabe quando você está de saco cheio de tanto preencher planilhas e elaborar tabelas com fórmulas mirabolantes e que gera stress e você vai ao médio e ele diz: "Você tem que praticar algum esporte pra relaxar!"... Pois bem ! A péssima notícia é...
Excel agira é esporte e por isto todos que trabalham com a ferramenta devem relaxar...


Veja a matéria na íntegra na Folha de São Paulo.


Furtou e transou em frente à vitima!!

Pois é! Uma notícia "cabulosa"... Uma novidade que terá neste blog é o compartilhamento de um vlog! Isto mesmo, agora o Armário Mecânico também estará no youtube!!



A queda!

Hoje eu cai! Literalmente tombei! É estranho confessar um acidente cujo culpado é você mesmo! Sabe quando você está andando e fica pensando na vida e tropeça, tenta se manter em pé arrumando um passo aqui e outro ali e de repente a queda? Pois é! Aconteceu hoje. Fazia tempo que não caia, assim, do nada. Geralmente caio sempre quando estou jogando bola, agente leva um empurrão aqui, outro ali; se joga no chão quando cata no gol, ou dá aquele carrinho. Mas, do nada, sem empurrão nenhum, apenas andando, tropecei e cai. Caracas! E desta vez tem um culpado: o celular.

A última vez já tem décadas, tropecei em uma pedra e torci o tornozelo. Tive que ficar dois meses com uma tala no pé. Desta vez, o celular foi à causa deste acidente. Todos nós sabemos que falar ao celular e fazer outra atividade qualquer, é correr risco desta segunda atividade dar completamente errado.

Estava em um áudio tão tranquilo e falava com eloquência enquanto caminhava por uma descida pela calçada com a cabeça levemente empinada para encostar a boca no microfone do aparelho... Quando de repente meu pé direito deu uma topada em um cimentado desta calçada que estava pelo menos uns quatro centímetros mais alto que o piso da via... O resultado foi devastador.

Na mão esquerda estava o aparelho próximo à boca, na mão direita levava uma mochila e no momento do tropeço o desequilíbrio aconteceu de forma súbita no momento em que o pé direito topou com o tal obstáculo. O corpo foi jogado pra frente imediatamente e nesta hora, cambaleante e sem mãos, tentei equilibrar-me com uma passada um pouco maior com a perna esquerda quando senti uma forte dor no músculo posterior da coxa. Nestes milésimos de segundo passou um filme e pensei: Fudeu! Vou cair, ainda tive tempo de dar mais um passo com a perna direita, completamente desequilibrada, sem mãos... O chão se aproximava em câmera lenta...  "Não acredito que estou caindo", pensei.

O chão ainda não tinha chegado, mas o corpo voava pela calçada em um voo sutil... Resolvi largar a mochila e o pouso começou com o cotovelo direito na terra da calçada e logo em seguida vi o celular escapara da minha mão esquerda, encerrando de vez o assunto que nem lembrava mais; senti a parte lateral do corpo deslizar repentinamente pelo cimento crespo do asfalto, o suficiente para deixar o sangue à mostra e finalmente aceitei a queda: caí.

A sensação é hilariante, pois todos na via que passavam já me julgavam: "Tá vendo o que dá?! Andar e falar ao celular ao mesmo tempo", imaginei este pensamento. Enfim! Todas as quedas há um aprendizado, pois o mais importante é se levantar.


E "SE"



 Às vezes imaginamos certas coisas bestas, tipo: Ah! Se eu ganhasse na loteria, faria isto, isto e isto!; ou ainda, se eu tivesse isto, faria aquilo de forma diferente: Na verdade o parâmetro deste pensamento é a particula "se". Nós a amamos!

O "Se" é a razão pela qual os sonhos nascem e também morrem, mas não podemos viver sem o "se". Se eu fosse rico: Se ganhasse na loteria; Se eu tivesse feito deste jeito; e por aí vai uma porrada de formas de se utilizar o "SE" com letras garrafais.

Na verdade, no caso de o SE ser uma partícula apassivadora, a frase estará na VOZ PASSIVA SINTÉTICA, ou seja, neste caso o sujeito simples é passivo: CANDIDATO, porque não é ele quem pratica a ação de APROVAR, ao contrário, ele é o alvo da ação verbal.

Mas, vou terminando por aqui, "Se" não vou me perder nestes pensamento insólitos!



Não!!

Não, isto não é apenas uma negativa, é a afirmação de uma discórdia,

Não! Não acredito na punidade dos impunes, pois a justiça é conivente,

Não! Não acredito na tolerância, pois a intolerância não tem misericórdia dos justos,

Não! Não acredito nas mídias sociais, pois a propaganda de fake news são as novas notícias de produtos sociais,

Não! Não aceito as esmolas dadas pelo governo, pois o apelo é por empatia social, mas sem a comoção social não verbalizada,

Sim! Acredito na mudança de sair da situação de vencido e ainda dar esperança ao perdido que há uma virada por vir.