Os mil municípios brasileiros que têm os piores índices de educação do País, apesar de serem os que mais precisam, não conseguem receber recursos extras do Ministério da Educação por absoluta falta de capacidade técnica para fazer projetos. Um cruzamento feito pelo próprio ministério revelou que, das 1.625 cidades que recebem recursos para projetos, praticamente nenhuma está entre as piores.
“A verdade é que quem mais precisa de ajuda não pede, é muito raro”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “O diagnóstico que temos é que, mantido o padrão das últimas décadas, nunca iríamos atingir os que mais precisavam.”
Como o próprio ministro afirmou, parece óbvio, mas até hoje havia “escapado” ao ministério: as deficiências técnicas e a falta de capacidade de gerenciamento dessas prefeituras as impediam de tentar apresentar projetos e, muitas vezes, de ter conhecimento de que os projetos existiam.
“A verdade é que quem mais precisa de ajuda não pede, é muito raro”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “O diagnóstico que temos é que, mantido o padrão das últimas décadas, nunca iríamos atingir os que mais precisavam.”
Como o próprio ministro afirmou, parece óbvio, mas até hoje havia “escapado” ao ministério: as deficiências técnicas e a falta de capacidade de gerenciamento dessas prefeituras as impediam de tentar apresentar projetos e, muitas vezes, de ter conhecimento de que os projetos existiam.
Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA – Estadão 04/04/07
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