Ainda moro no mesmo lugar. Na Santo Afonso.
Sim. É o que respondo quando me perguntam onde moro. Ainda é o mesmo lugar, desde os tempos de criancinha (foi ontem!), quando jogava bola descalço no asfalto novo. As meninas com pedaço de tijolo baianinho faziam aquelas amarelinhas e de vez em quando tentávamos ir do céu ao inferno. Passava quase nenhum carro, pois quase ninguém tinha. Os poucos eram demorados, e como é descida, sempre um de nós ficávamos atrás do gol para pegar a bola e de vez em quando avisar os times que vinha carro, ou quando passava alguma mulher com criança no colo. Conhecia todo mundo, ficava o dia inteiro na rua. Só entrava em casa para almoçar ou jantar.
Hoje perdi a paciência. Ao chegar na Rua Santo Afonso, fiquei 15 minutos presos em um trânsito daqueles. Mas daqueles mesmos de ficar nervoso, pois ali, até dias atrás, a rua mal aparecia no mapa, e agora ela foi promovida: é avenida.
Devido ao movimento, muitas casas, cederam espaço ao comércio. Com isso, muitos amigos deixaram o local. Agora, em menos de 100 metros, a rua, ops! Avenida gora tem: duas padarias, dois açougues, três supermercados, nove salões de beleza, duas bicicletarias, duas casas do norte, um mini-shopping, uma granja, duas perfumarias, uma farmácia, um restaurante, um bazar, duas mercearias, um ferro-velho, um depósito de material de construção, uma escola municipal, uma creche, uma casa de apostas (jogo do bicho), uma igreja católica ( a mais antiga e fundadora do bairro) e seis igrejas pentecostais e ainda 17 botecos.
Futebol na rua não existe mais; as pessoas que transitam pela rua também já não conheço mais. Agora, a Santo Afonso é destaque no Google mapas. Ela cresceu. E, todos os moradores diminuíram, assim como as crianças que já não brincam mais descalças no asfalto velho, cheios de buracos. Mas é lá. Ainda moro no mesmo lugar. Sim.
Quero algo novo - Vale Cultura
Na era dos arquivos MP3 não posso ver uma loja de CDs ou mesmos um sebo que ainda venda os antigos discos de vinil, que caio pra dentro. Mesmo sendo adepto às novas tecnologias, adoro comprar CDs os as antigas bolachas (quando sobra uns $$ né!). Mas, o incrível é que hoje quando vou a estes lugares não compro nada de novo.
O mesmo acontece nas livrarias, os bons autores ou os contemporâneos estão reclusos às feiras especificas, ou estas obras são encontradas sob encomenda. Restando-nos as obras do tipo Eclipse da vida para serem vendidos nas livrarias. Sei que há algo novo para ser consumido, mas a garimpagem e a informação, são fatores essenciais para consumir cultura.
E, parece que sairá do papel a proposta do governo em aprovar o Vale Cultura. Em ano de eleição, a medida é vista com desconfiança pela oposição, mas não deixa de ser um benefício que poderá aquecer o mercado, a discussão então está na semântica da palavra cultura.
Caso seja realmente confirmada esta proposta, já sei onde gastar o tal vale. Isso porque já gasto o meu vale lá. Trata-se da “Super Banca”, uma banca de jornal que vende de tudo, vende até comida, bonecos, brinquedos, CDs, etc. E o melhor: aceita vale restaurante. É lá, que troco comida por cultura. Agora trocarei cultura por cultura, para completar minhas coleções das minhas revistas, quadrinhos, jornais... E, enquanto isso aguardo pelas coisas novas, para gastar com um vale.
O mesmo acontece nas livrarias, os bons autores ou os contemporâneos estão reclusos às feiras especificas, ou estas obras são encontradas sob encomenda. Restando-nos as obras do tipo Eclipse da vida para serem vendidos nas livrarias. Sei que há algo novo para ser consumido, mas a garimpagem e a informação, são fatores essenciais para consumir cultura.
E, parece que sairá do papel a proposta do governo em aprovar o Vale Cultura. Em ano de eleição, a medida é vista com desconfiança pela oposição, mas não deixa de ser um benefício que poderá aquecer o mercado, a discussão então está na semântica da palavra cultura.
Caso seja realmente confirmada esta proposta, já sei onde gastar o tal vale. Isso porque já gasto o meu vale lá. Trata-se da “Super Banca”, uma banca de jornal que vende de tudo, vende até comida, bonecos, brinquedos, CDs, etc. E o melhor: aceita vale restaurante. É lá, que troco comida por cultura. Agora trocarei cultura por cultura, para completar minhas coleções das minhas revistas, quadrinhos, jornais... E, enquanto isso aguardo pelas coisas novas, para gastar com um vale.
A história do Teatro Municipal de São Paulo
Andando pela avenida Paulista no último dia 5 de dezembro, entro no antigo Casarão e eis que conheço a professora Rosa Corvino.
Professora conta histórias inéditas sobre o Teatro Municipal de São Paulo
O avô Alielo Corvino, casou e veio em viagem de núpcias para São Paulo. Ramos de Azedo o convidou para trabalhar no Teatro, pois era um profundo conhecedor de mármore e o teatro estava ainda sendo construído. O Teatro ficava fechado, e então Alielo ficava tomando conta. O pai de Rosa, Salvador Corvino nasceu anos mais tarde e também morou no teatro, como administrador e conservador, por volta da década de 20. Nascida em 1926, Rosa estudou música e arte e viveu toda a sua infância, adolescência e juventude no teatro. Recentemente foi responsável pelas visitações e conta histórias sobre o teatro municipal.
Rosa agora está lançando toda a história do Teatro Municipal no livro “Vida, amor e lembranças: a história do Teatro Municipal”. Trata-se de uma obra com dezenas de fotos e histórias inéditas que contam a história de um dos mais importantes símbolos do Estado de São Paulo. “Quis escrever um livro para relatar o que era o teatro”, diz.
O livro está à venda no antigo cassarão da Avenida Paulista pela própria Rosa Corvino ao preço de R$ 40,00.
acompanhe a entrevista (pena que está de ponta-cabeça)
Professora conta histórias inéditas sobre o Teatro Municipal de São Paulo
O avô Alielo Corvino, casou e veio em viagem de núpcias para São Paulo. Ramos de Azedo o convidou para trabalhar no Teatro, pois era um profundo conhecedor de mármore e o teatro estava ainda sendo construído. O Teatro ficava fechado, e então Alielo ficava tomando conta. O pai de Rosa, Salvador Corvino nasceu anos mais tarde e também morou no teatro, como administrador e conservador, por volta da década de 20. Nascida em 1926, Rosa estudou música e arte e viveu toda a sua infância, adolescência e juventude no teatro. Recentemente foi responsável pelas visitações e conta histórias sobre o teatro municipal.
Rosa agora está lançando toda a história do Teatro Municipal no livro “Vida, amor e lembranças: a história do Teatro Municipal”. Trata-se de uma obra com dezenas de fotos e histórias inéditas que contam a história de um dos mais importantes símbolos do Estado de São Paulo. “Quis escrever um livro para relatar o que era o teatro”, diz.
O livro está à venda no antigo cassarão da Avenida Paulista pela própria Rosa Corvino ao preço de R$ 40,00.
acompanhe a entrevista (pena que está de ponta-cabeça)
Por onde andas?
Diga quem és e te direi por onde andas. Acho que te vi certo dia lá pelas bandas do centro. Estava numa loja. Logo que me viu, desapercebeu e saiu. Acho que já não é a mesma. Não te encontro nos meus lugares. Aqueles que você não sabia que iria.
Humm! Aquele show daquela banda que você não gostava, fiquei sabendo que você foi ver de novo. Aqueles lugares que eram teus e você gostava, hoje já não freqüenta, então por onde andas?
Na faculdade dizem que trancou a matricula; na rua, só o Kulinha te viu puxando um mato, dizem que pagou e saiu e ninguém mais te viu.
Lá na empresa disseram que pediu as contas e nunca mais apareceu. Estanho não ter mais onde ir, eu que sei. Acho que te vi também no mercado, mas tava longe, quando cheguei perto você tava pagando deu uma olhadela e saiu. Sempre odiou mercado.
Eu continuo sempre nos mesmos lugares, todos já me conhecem. Desde o meu bairro, na empresa, na faculdade, até no boteco. São sempre estes.
Nem na internet você é a mesma, nas comunidades te achava. A agora sumistes. Na sala de bate papo sempre te achava na sala 7, era místico, você dizia. Mas vopcê não entra mais.
No meu Orkut, não visita e nem deixa scrap, no blog nem faz comentários. Até virtualmente sumistes.
Este é o e-mail que te enviei, o único que sobrou. Ele voltou. Tu não tens nem endereço eletrônico mais. Por isso, vou guardar esta mensagem. Pois tu já não és, pois não anda em canto algum.
Humm! Aquele show daquela banda que você não gostava, fiquei sabendo que você foi ver de novo. Aqueles lugares que eram teus e você gostava, hoje já não freqüenta, então por onde andas?
Na faculdade dizem que trancou a matricula; na rua, só o Kulinha te viu puxando um mato, dizem que pagou e saiu e ninguém mais te viu.
Lá na empresa disseram que pediu as contas e nunca mais apareceu. Estanho não ter mais onde ir, eu que sei. Acho que te vi também no mercado, mas tava longe, quando cheguei perto você tava pagando deu uma olhadela e saiu. Sempre odiou mercado.
Eu continuo sempre nos mesmos lugares, todos já me conhecem. Desde o meu bairro, na empresa, na faculdade, até no boteco. São sempre estes.
Nem na internet você é a mesma, nas comunidades te achava. A agora sumistes. Na sala de bate papo sempre te achava na sala 7, era místico, você dizia. Mas vopcê não entra mais.
No meu Orkut, não visita e nem deixa scrap, no blog nem faz comentários. Até virtualmente sumistes.
Este é o e-mail que te enviei, o único que sobrou. Ele voltou. Tu não tens nem endereço eletrônico mais. Por isso, vou guardar esta mensagem. Pois tu já não és, pois não anda em canto algum.
Endereços das armadilhas dos radares em São Paulo
Os endereços são:
1) Av. Rio Branco x Av. Duque de Caxias;
2) Av. Brasil x Rua. Veneza;
3) Rua Tabapuã x Rua Dr. Renato Paes Barros;
4) Av. Do Estado x Av. Santos Dumont;
5) Rua Jeroaquara x Rua Cialia;
6) Rua Bom Pastor x Rua dos Patriotas;
7) Av. Francisco Matarazzo x Av. Antártica;
8) Av. Diógenes Rua de Lima x Av. São Gualter;
9) Av. São João x Av. Ipiranga;
10) Av. Brasil x Rua Columbia;
11) Rua Dr.. Plínio Barreto x Rua Rocha;
12) Rua Rui Barbosa x Rua Conselheiro Carrão;
13) Av. Eusébio Matoso x Rua Bento Frias;
14) Rua Taquari x Rua Catarina Braida;
15) Av. Santo Amaro x Av.Dr. Hélio Pellegrino;
16) Av. Afrânio Peixoto x Rua Alvarenga;
17) Rua Antonio de Barros , altura da Rua Aguapei;
18) Av. Esc. Politécnica, Altura da Ci. Alb. Cavalcanti;
19) Rua Boa Vista, Altura da Rua São Bento;
20) Av. Esc. Politécnica x Rua Waldemar Roberto.
Atenção também onde há muros!!!
O primeiro está o abaixo indicado:
Novo radar, de pequena dimensão, embutido numa das vigas do muro de cimento, numa altura de 2,50 a 3,00m., do Laboratório Roche. No começo da pista local da marginal Pinheiros sentido Santo Amaro,
+ ou - 300 m . de quem vem da Castelo Branco e + ou - 200 m do fim de ponte que vem da Marginal Tietê.
Na expressa tem 1 antigo logo depois.
Foram incluídos dois de faixa de pedestres:
1) Av.João Pedro Cardoso em frente ao nº 300 (nos dois sentidos) - Que liga a Tamoios c/ Pedro Bueno );
2) Av. Pedro Bueno , em frente ao nº. 130l (sentido Jab.), 300 metros antes da Lombada Eletrônica;
Veja a lista de locais onde funcionarão radares do tipo LAP, que leem placas flagram infratores do rodízio:
1) Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, nas proximidades do estádio do Canindé;
2) Avenida dos Bandeirantes, sentido marginal, na altura da Rua Alberti Willo;
3) Marginal Tietê, sentido Castello Branco, após a Ponte Atílio Fontana;
4) Avenida Indianápolis, sentido Ibirapuera, próximo à Alameda dos Sorimoes;
5) Avenida Sena Madureira, sentido Vila Mariana, na altura do nº 1.265;
6) Avenida 23 de Maio, sentido Centro, próximo ao Viaduto Pedroso;
7) Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, pista expressa, antes da Ponte do Jaguaré;
8) Avenida Alcântara Machado, em ambos os sentidos, na altura da Rua Placidina;
9) Avenida das Nações Unidas no sentido Castello Branco, na altura do nº 7.163.
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