Me considero um roqueiro, um amante da música pop e popular em geral, e o engraçado é que, quando vemos algum músico ou “roqueiros” sobre o seu primeiro álbum, sempre é algum clássico do rock internacional, tipo Led Zeppelin, Beatles, Stones, etc. No meu caso, não. O meu primeiro disco que comprei na minha vida, foi o Passo do Lui dos Paralamas do Sucesso. Foi um álbum inesquecível e os Paralamas passou a ser minha banda preferida.
Acompanhei o trio durante anos, fui a shows, e no último dia 24 de maio fui ver a apresentação apoteótica da banda em sua turnê de 30 anos, no Espaço da América Latina. O show foi quase um “Pout-Pourri” de hits um atrás do outro. Herbert falou pouco com a plateia que lotava o local. Falava o suficiente, aquele clichê necessário: “São Paulo, boa noite! Amamos vocês! ” E uma paulada atrás da outra, só com sucessos.
Não havia set list no chão como as bandas fazem de costume, atrás um telão passava o nome da música que estava sendo executada e informava ainda o ano e o álbum. Um show completamente redondo, perfeito. Tudo em seu devido lugar, com o Power trio, às vezes lembrava Police, com o sky bem ritmado das faixas do álbum Bora Bora, outras vezes bem romântico, como “Aonde que eu vá”, do Arquivo II.
O show foi um passeio por todos os CDs dos Paralamas, senti falta de duas faixas: Mensagem de Amor e Romance ideal, que ficaram fora de sua apresentação. Em óculos Herbert falava sobre um problema de preconceito ao usar óculos, e em certa estrofe da música diz: “Por cima destas rodas tem um cara legal”, como uma forma de acabar com o preconceito que algumas pessoas com necessidades especiais sofrem.
São 30 anos de sucesso e que revelam o talento desta banda.
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