A Cultura pop precisa de festivais

A entrada do Rock in Rio é um local de confraternização e selfies 

Não há lama para se jogar como em festivais antigos, mas a água que jorra neste ponto é simbólico


O Rock in Rio, assim como os demais festivais de músicas é a confraternização da cultura pop. Há vários questionamentos sobre a forma como estes festivais são realizados, mas é inegável a sua importância política para a cena musical. Podemos questionar sempre as atrações, que deveriam conter mais estreantes, pois são nestes festivais que há a consagração de uma banda. No último sábado, dia 19, estava lá, testemunhando as atrações.


Engenharia necessária

OMG! That last one blew my mindCredit: Brusspup

Posted by Wonderful Engineering on Sábado, 29 de agosto de 2015

Verme que roeu as carnes

Quero aproveitar todas as oportunidades que aparecerem à minha frente. Quando passar em frente a Casa Lotérica, vou fazer aquela “fezinha”, para tentar ganhar o prêmio acumulado. Vou passar em frente a um restaurante chinês e comer aquele prato de frango xadrez; à tarde comerei hot dog com muita maionese e se passar em frente a boteco qualquer vou traçar uma coxinha com coca-cola.
À noite, se me ligarem vamos sair para chacoalhar o esqueleto, e por aí vai. Aproveitar os melhor momentos da vida com a satisfação pessoal dependendo de cada gosto, cada um a sua maneira. É isso aí, aproveitar a vida. Tudo isso sem tirar a responsabilidade que temos perante a casa, a rua e o trabalho, e até da nossa vida pessoal, com os nossos objetivos.
Afinal de contas, não podemos nos dar o direito de levar a vida igual ao personagem de Machado de Assis, Brás Cubas, que morreu aos 64 anos, sem alcançar seus objetivos. A história é contada por um defunto que não aproveitou a vida em nada e diz: “ao vermes que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas“.

Toda injustiça é pecado

Em um dos contos do escritor americano, Edgar Alan Poe, ele começa com esta frase em latim: “Qui n’a plus qu’un moment à vivre – n’a plus rien à dissimuler” – Que significa, quem teve um momento na vida, não tem razão para mentir. Realmente a vida é fantástica quando a vivemos com intensidade; quando temos oportunidade de trabalhar, estudar e ter acesso a saúde, cultura, etc.
Mas, como vivê-la tendo um mundo cheio de problemas, como guerras, violências, governos que pensam apenas em manter o poder e não viabiliza as oportunidades ao trabalho, cultura, saúde e educação? E quant ao trabalhar tendo um dos piores salários mínimo do mundo? Ok. melhorou mas ainda é pouco, muito pouco.
Por isto o apóstolo Tiago escreveu: “Vide o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que foi retido com fraude, está clamando. Os clamores dos ceifeiros chegam aos ouvidos do Senhor Todo Poderoso” – Tiago 5:4.
Os trabalhadores deveriam aproveitar a vida como em eclesiastes 3:13 que diz: “E também que todo homem coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho, é isto um dom de Deus”. Quando os nossos governantes não dão esse direito, cometem injustiças. “Ai dos que decretam leis injustas e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres e para arrebatar o direito dos aflitos do meu povo, despojando as viúvas e roubando os órfãos”. Isaías 10: 1-2.

flatulência e pum

Segundo dicionário Houaiss, flatulência é o ato de emissão de gases pelo ânus. Que definição mais feia. Poderia ser, problemas estomacais ocasionando gases. Mas não, o dicionário foi direto.
Resolvi escrever sobre isto quando estava entrevistando uma pessoa pública em seu gabinete, e após ela fazer suas necessidades fisiológicas, deu a descarga, abriu a porta e já estendeu as mãos me cumprimentando, sem ter lavados as mãos. Sem opção, tive que retribuir o gesto, e apertei aquela mão. Urgh! Então lembrei de algumas situações que passei.
Certa vez, estava na fila de um banco, daqueles bem chiques e a agência estava vazia. Na minha frente, uma senhora muito bem arrumada, loira, cabelos curtos, um colar de pérolas no pescoço, e de re pente ela me solta um pum, daqueles bem altos. Ah! Todos olharam, não para ela, advinha pra quêm? Eu fui o alvo de olhares cônicos me reprovando. A velha safada disfarçou e me deixou em situação dificil. Todos na agência me olhavam, já me julgando, jamais iriam desconfiar, que aquela senhora bem vestida e educada, estava com sérios problemas intestinais.
Outro dia estava sozinho em um elevador de um shopping e meu intestino não me obedeceu e como diz o dicionário "flatulei". No andar seguinte entraram dezenas de pessoas de uma só vez, dentre elas uma senhora, com um nenem que estava dormindo. Quando o elevador fechou as portas, o povo quase morreu. Disfarcei e olhei para um senhor de idade, quase o condenando. O cheiro era tão insuportável que até o bebê acordou chorando.
Agora, é certo que muitas pessoas públicas (políticos) lavam as suas mãos dos atos que fazem, mas algumas não as lavam quando nos cumprimentam.