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Monte Castelo: O dia em que os brasileiros massacraram os alemães

A Batalha de Monte Castelo (ou Monte Castello) foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. 
Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.
No final de fevereiro a grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 22, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas brasileiras e conquistando o local.
Renato Russo, utilizou este fato para compor uma das mais belas canções de amor, contra o ato da guerra.

O pinto e a garrafa

Certo dia resolvi limpar um porão que existe em casa. Olhei para uma estante cheia de bugigangas e comecei a limpeza. De repente achei um caderno especial da morte de Jânio Quadros, quando era estudante não sei de que série; encartes dos ingressos do Rock in Rio II e da Legião Urbana, shows de rock e o mais curioso foi um livro velho “Para Gostar de Ler – Volume I”, que contém crônicas de Carlos Drumond de Andrade, Fernando Sabino, entre outros.

Comecei a ler alguns contos, como “O Pintinho” de Carlos Drummond, a história narra a celebração de um aniversário, no qual a decoração eram pintinhos sobre a mesa. Subitamente ouvi um barulho na rua, era o carro do garrafeiro, o cara dentro do veículo gritava com um alto falante: “Troco garrafas e panelas velhas por pintinhos”. Não acreditei na coincidência e fui até a rua, juntamente com a euforia das crianças, que desfalcavam a cozinha das mães em troca dos bichinhos. Quando cheguei no local, vi uma caixa lotada de pintinhos coloridos, eram verde, azul e amarelo. A meninada voltava para a casa com as aves piando nos braços.

Segui o filho do meu vizinho e eis que o bichinho estava sob tinta verde em cima do sofá e a criança tentava alimentá-lo com migalhas de pão. Vi que Drummond estava certo quando narrou em seu conto: “não virou galo, nem caiu na panela. No fim de três dias, piando e sentindo frio, o pinto morreu”. Voltei para casa e liguei a TV, e o noticiário dizia que o nosso presidente Lula quer fazer com que o Brasil, seja campeão em exportações na área da agricultura, de carne e de frango. Frango! Pensei: “olha o penoso aí novamente!”. O presidente estará certo, desde que os pintos cresçam, não sejam coloridos, nem trocados por garrafas ou virem enfeites de mesa, mas que sejam a razão de estarem à mesa para serem comidos.